terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
domingo, 14 de fevereiro de 2010
COIMBRA- Pontes, Fado e Poesia
AS PONTES E O FADO
sábado, 13 de fevereiro de 2010
POESIA
JOANA
Mãe!... Esse terno rosto, lindo sorriso
Quando na casa humilde me acolhias.
Oh!... Como tudo parecia caloroso...
Do jeito manso que sempre sorrias!
Mãe!... A casa tão pequenina acolhedora
De uma estranha paz no seu aconchego,
E as imagens da Virgem Nossa Senhora
Reconfortando a alma em desassossego!
Mãe!... Com as tuas mãos entrelaçavas
As minhas que dormir quase pareciam...
Ouvindo a tua voz enquanto rezavas,
Pedir à Virgem pelos que mais sofriam!
Mãe!... Quanta saudade do teu regaço,
Desses ternos carinhos que fazias!
Dos teus beijos... Do suave abraço,
E das palavras doces que me dizias!
Matias José ( 13-07-2009 )
Obs- Este poema é sobre uma grande “Mulher” que dedicou toda a sua vida a Deus e aos Outros ( eu... e ele, estamos incluídos nesses Outros de uma forma muito especial )
BEM-HAJAS JOANA!!!
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Pintura e Poesia
Se eu não escrever mais nenhuma poesia
Fica aqui uma última e derradeira homenagem,
A todos os poetas do mundo na sua viagem…
Pelas palavras autênticas que cada um escrevia!
Depois sigo o meu caminho na noite estrelada
Com a esperança enfim… De ter alguma calma!
Já não estarei quando chegar a madrugada…
Para onde será que vai descansar a alma?
Talvez encontre o caminho dos poetas mortos
Ou outro qualquer lugar onde me abrigar;
Eu que no mar atraquei em tantos portos ,
Porque não hei-de mais uma vez navegar?
Última poesia?... Será mesmo que vou escrever
Neste poema toda a magia das frases escritas?
Num golpe de génio deixar a escrita acontecer…
Escrevendo assim quanto penses e sintas!!!
Matias José (10-05-2009)
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Literatura
Começo a chorar
do que não finjo
porque me enamorei
de caminhos
por onde não fui
e regressei
sem ter nunca partido
para o norte aceso
no arremesso da esperança
Nessas noites
em que de sombra
me disfarcei
e incitei os objectos
na procura de outra cor
encorajei-me
a um luar sem pausa
e vencendo o tempo que se fez tarde
disse: o meu corpo começa aqui
e apontei para nada
porque me havia convertido ao sonho
de ser igual
aos que não são nunca iguais
Faltou-me viver onde estava
mas ensinei-me
a não estar completamente onde estive
e a cidade dormindo em mim
não me viu entrar
na cidade que em mim despertava
Houve lágrimas que não matei
porque me fiz
de gesto que não prometi
e na noite abrindo-se
como toalha generosa
servi-me do meu desassossego
e assim me acrescentei
aos que sendo toda a gente
não foram nunca como toda a gente