quinta-feira, 31 de maio de 2012

CARTOON versus QUADRA

O Regresso do Quadrúpede
HenriCartoon

«O REGRESSO DO QUADRÚPEDE»

 Bimbo da Costa é que convocava os jogadores…
Barril controlava balneário, mas com pouco tino,
Assim era a táctica muito famosa dos treinadores…
O quadrúpede fui eu por defender esse «minino»! 

POETA

CARTOON versus QUADRA

Jardim no Parlamento
HenriCartoon

«JARDIM NO PARLAMENTO»

Eu, Adalberto João Jardim, um antidemocrata??
Escumalha d’esquerda provoca-me caganeira…
Uma moção de censura? Mas que grande lata!...
Cagando p'ró Parlamento Regional da Madeira!!

POETA

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...
(Dedicada a todas as crianças do mundo)

PAUL MCCARTNEY - «We All Stand Together (The Frog Song)

Poet'anarquista


VAMOS TODOS FICAR JUNTOS (MÚSICA DO SAPO)

Vencer ou perder, afundar ou nadar
Uma coisa é certa, nunca vamos desistir
Lado a lado, mão a mão
Vamos todos ficar juntos
Jogue o jogo, lute a luta
Mas o que é importante numa noite linda?
Braço a braço, mão a mão
Vamos todos ficar juntos

La
Mantenha a gente aquecido essa noite
La La La La
Ande pela noite
E você vai chegar lá

Vencer ou perder, afundar ou nadar
Uma coisa é certa, nunca vamos desistir
Braço a braço, mão a mão
Vamos todos ficar juntos

Paul Mccartney

DIA DA CRIANÇA NO ALANDROAL

Teatro no Fórum Cultural de Alandroal
Dia Mundial da Criança, 1 de Junho de 2012

Alandroal Comemora Dia da Criança com Peças de Teatro Destinadas ao Infantil

A «Estória da Galinha e do Ovo» e «Verdi que te quero Verdi» são as duas peças de teatro que vão animar o próximo dia 1 de Junho, Dia da Criança, no Alandroal. O Fórum Cultural de  Alandroal será o palco para estas duas alegres encenações.

«Verdi que te quero Verdi» é um espectáculo encenado por Teresa Gafeira, que mistura musica, fantoches, dança e cozinha italiana, tudo com gestos largos e toscos, para rir até a barriga doer. Esta peça estará em cena na tarde de dia 1 de Junho, a partir das 14:30 horas. 

Já a «Estória da Galinha e do Ovo» é uma peça da autoria da Associação Cultural do Imaginário que, através de um texto do escritor angolano Luandino Vieira, conta a história de uma desavença entre duas vizinhas, Zefa e Bina, pela posse de um ovo posto pela galinha Cabíri. Apesar de serem destinadas às crianças e jovens, as duas sessões são abertas à população e têm entrada gratuita.
Fonte: gabinete de imprensa/ cmalandroal
Câmara Municipal de Alandroal
Vila d'Landroal

quarta-feira, 30 de maio de 2012

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...

MÓNICA MOLINA - «Pequeño Fado»

Poet'anarquista

terça-feira, 29 de maio de 2012

SURREALISTA LARS BO

O gravador e escritor Lars Bo nasceu na Jutlândia, Dinamarca, a 29 de Maio de 1924. Muito apreciado pelos seus trabalhos gráficos surrealistas, inspirados em motivos fantásticos, ficou conhecido no mundo da arte como «Wizard» (Feiticeiro). Lars Bo faleceu em Paris, a 21 de Outubro de 1999.
Poet'anarquista
Lars Bo
Artista Dinamarquês
SOBRE O ARTISTA…

Gravador e escritor, nascido em 1924, Lars Bo Kolding (Jutlândia, Dinamarca). O seu pai, um arquiteto talentoso e pintor de aquarelas delicadas. Lars, um estudante medíocre, distingue-se  pelo desejo de desenhar! O jovem estudou na Academia de Artes Aplicadas de Copenhagen e publicou o seu primeiro desenho animado em jornais dinamarqueses e revistas. Lars Bo frequentou aulas do pintor P. Rostrup Boyesen no Museu Statens de Kunst (1939-1940), continuou a estudar na Escola Dinamarquesa de Design entre 1941 e 1943. Depois viajou para conhecer a Europa. 

Após a adesão ao movimento de resistência dinamarquês e passar o fim da guerra, em Odense (Funen, Dinamarca), Lars Bo estabeleceu-se em Paris em 1947. Inicia a gravação, aprende as noções básicas desta arte com Johnny Friedlander e Flocon Albert (Oficina do Hermitage, período 1948-1950). Jacques Villon encoraja-o a seguir esse caminho. 

Lars Bo escreveu e publicou o seu primeiro romance, «A casa maravilhosa em Paris» (Det vidunderlige hus i Paris). No início dos anos 50, a fim de aprofundar as técnicas de gravura, Lars Bo faz parte da oficina 17 liderada por Stanley William Hayter .

Em 1952, o artista ilustrou um livro pela primeira vez, e esta expressão artística faz com que adquira reputação internacional. Até 1996, Lars Bo executa as ilustrações de vários livros (Voltaire, Strinberg, Kafka, Robert Giraud, Francis Garnung, Gogol e Gerard de Nerval). Os desenhos que ilustram o trabalho do seu compatriota Hans Christian Andersen, são considerados de importância primária («Around Rainha da Neve», em 1968, «O Lago dos Cisnes» em 1969).

As primeiras exposições de Lars Bo são organizadas em Estocolmo e Copenhaga, em 1949, e em Paris no ano de 1954. Foi um apoiante de longa data do jornal francês «Le Monde». 

Uma noite sem dormir e uma longa conversa com a sua esposa, fá-lo mudar de rumo: desde 1959, o artista dedica-se inteiramente aos trabalhos gráficos (fotos e ilustração de livros). A divulgação do seu trabalho inspirou um mundo de fantasia surreal.

Bo torna-se membro do Salon d'Automne, Le Trait (The Stroke), pintores franceses e gravadores, Punta e Burin e Grønningen Sociedade. Em 1969, projeta os cenários e figurinos  no Teatro Nacional, em Copenhague, para «O Lago dos Cisnes» (coreografia de Flemming Flint).

Ao longo dos anos Lars Bo é discutido em muitos países (França, Inglaterra, América, Japão ...), e o seu trabalho representado em mais de 400 estampas, está presente nas coleções de grandes museus internacionais. 

Lars Bo morreu em 1999.
Fonte: www.mchampetier.com/biografia-Lars-Bo.html

«Corvo»
Lars Bo

«Melro»
Lars Bo

«Pássaros»
Lars Bo

«Penitente»
Lars Bo

«Mendigos»
Lars Bo

«Pesquisadores»
Lars Bo

«Túnel»
Lars Bo

«Turbilhão»
Lars Bo

«Lua»
Lars Bo

«Homem»
Lars Bo

CARTOON versus QUADRA

O Ídolo
HenriCartoon

«O ÍDOLO»

-Se acha Miguel Enervas inocente nas secretas
Ligue para: um um um um um um um um um

-Ao invés, se pensa que sou culpado dessas tretas:
Pum pum pum pum pum pum pum pum pum!

POETA

CARTOON versus QUADRAS

Um Dealer em Singapura
HenriCartoon

«UM DEALER EM SINGAPURA»

Meu cado Singapudês, tenho um pdoduto
Podtuguês que é a madavilha nunca vista!
É pegad ou ladgad, sou dealed desde puto,
Tudo no segdedo sem deixad menod pista…

Eu sel de Singapula, eu não sel Singapulês,
Pala negocial contigo tenho de pelcebel-te!
Vel plimeilo se aplendes a falal o Poltuguês,
Depois então dilei que podelei complal-te…

TROCANDO POR MIÚDOS...

Meu caro Singapura, tenho um produto
Português que é a maravilha nunca vista!
É pegar ou largar, sou dealer desde puto,
Tudo no segredo sem deixar menor pista...

Eu sou de Singapura, eu não sou «Singapurês»,
Para negociar contigo tenho de perceber-te!
Vê primeiro se aprendes a falar o Português,
Depois então direi que poderei comprar-te...

POETA  

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...

SYD BARRETT - «Love Song»

Poet'anarquista


CANÇÃO DE AMOR

Eu conheci uma garota e eu ainda gosto dela
Ela disse que sabia que iria confiar em mim
E eu nela confiarei...
Eu disse: OK baby, diga-me o que você será
e eu abaixarei minha cabeça e verei o que verei.
Quando ela voltou
Pelos seus olhos abertos
Eu soube que teria uma surpresa.

Eu conheci uma garota e eu ainda gosto dela
Ela disse que sabia que iria confiar em mim
E eu nela confiarei...
Eu disse: OK baby, diga-me o que você será
e eu abaixarei minha cabeça e verei o que verei.
Quando ela voltou
Pelos seus olhos abertos
Eu soube que teria uma surpresa.

Syd Barrett

segunda-feira, 28 de maio de 2012

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...

MEAT LOAF - «Paradise By The Dashboard Lights»

Poet'anarquista


domingo, 27 de maio de 2012

CARTOON versus QUADRAS

A Teoria do Impacto
HenriCartoon

«A TEORIA DO IMPACTO»

-Padece que a queda do pdoduto
Se vai situad nos tdês pod cento,
Mas acho que não sedá tão mau…

-Folgo em saber, seu cara de pau...
Caí neste buraco faz muito tempo
E o meu desespero é absoluto!!

POETA

CARTOON versus QUADRA

Depois da Tempestade
HenriCartoon


«DEPOIS DA TEMPESTADE»

Respirem fundo, ó portugueses,
A tormenta acabou de hibernar
Mas esperam-se outros revezes…
A bonança tardará em chegar!

POETA

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...

PETER TOSH - «Jonhhy B. Goode»

Poet'anarquista

sábado, 26 de maio de 2012

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...

MILTON NASCIMENTO - «Canção da América»

Poet'anarquista


CANÇÃO DA AMÉRICA

Amigo é coisa para se guardar
Debaixo de sete chaves
Dentro do coração
Assim falava a canção que na América ouvi
Mas quem cantava chorou
Ao ver o seu amigo partir

Mas quem ficou, no pensamento voou
Com seu canto que o outro lembrou
E quem voou, no pensamento ficou
Com a lembrança que o outro cantou

Amigo é coisa para se guardar
No lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a distância digam "não"
Mesmo esquecendo a canção
O que importa é ouvir
A voz que vem do coração

Pois seja o que vier, venha o que vier
Qualquer dia, amigo, eu volto
A te encontrar
Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar.

Milton Nascimento

sexta-feira, 25 de maio de 2012

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...

TINA TURNER - «Better Be Good To Me»

Poet'anarquista


MELHOR SER BOM PARA MIM

Uma prisioneira do seu Amor
Embaraçada na sua teia
Murmúrios ardentes da noite
Estou aprisionada pelo seu encanto
Oh, sim, sou tocada por este show de emoção
Eu devia estar ferida por sua falta de atenção?
Eu devia? Eu devia?

É melhor você ser bom para mim
É assim que isto tem que ser agora
Pois eu não tenho aproveitado
Aquilo que você chama imprecisamente ''a verdade''
É melhor você ser bom para mim
Sim, é melhor você ser bom para mim

Eu acho que também é certo
Que não precisamos brigar
Nós continuamos cara à cara
E você apresenta o seu caso
E eu sei que você ainda diz que me ama
E eu realmente quero acreditar
Mas você pensou que te aceitaria com uma fé cega
Oh, claro baby, qualquer coisa para te agradar
É melhor você ser bom para mim

É assim que isto tem que ser agora
Pois não tenho aproveitado aquilo que você chama imprecisamente "a verdade"
Sim, é melhor você ser bom para mim
Sim, é melhor você ser bom para mim

E eu realmente não vejo
Porque é tão difícil
Ser bom para mim
E eu não compreendo
Qual é o seu plano
Que você não pode
Ser bom para mim

 Tina Turner

CARTOON versus QUADRA

O Prescrito
HenriCartoon

«O PRESCRITO»

Considero-me prescrito de corrupção…
Passivamente para acto ilícito criminal;
Arquivado faz tempo o poder judicial…
Processo a péssima defesa da Nação!

POETA

POETAS DO CONCELHO D' ALANDROAL

XXVII DÉCIMAS

O poeta popular Joaquim José Pacheco nasceu em Montes Juntos, freguesia de Santo António de Capelins do concelho de Alandroal, a 21 de Julho de 1924. Foi de profissão cantoneiro de vias municipais e exerceu cargo político como Presidente da Junta de Freguesia de Ferreira de Capelins. José Pacheco começou a fazer poesia  contava apenas 16 anos.
Poet'anarquista
Joaquim José Pacheco
Poeta Popular

MOTE

A terra que não dá pão
A árvore que não dá fruto
Malandro que não trabalha
Donde lhe vem o produto?

Glosas

Há terra que, óbviamente
O agricultor não deseja
Por bem tratada que seja
Nada dá infelizmente.
Perde-se trabalho e semente
Por ser estéril o chão
Como não dá produção
Mesmo sendo cultivada,
É por todos desprezada
A terra que não dá pão.

Nessa terra só existe
Terreno inculto e bravio
Quer de Inverno quer no Estio
Até olharmos é triste.
Nela a solidão persiste
Esse chão fero* e bruto
Dá vontade de pôr luto
Por essa terra malvada,
É  a ela comparada
Árvore que não dá fruto.

Se bem pensarmos no fundo
Não devia existir
Devia-se proibir
Sua existência no mundo.
Não sendo o solo fecundo
Em vez de produzir, falha
A árvore que a igualha**
Também se deve cortar,
Qualquer delas faz lembrar
Malandro que não trabalha.

Também afecta a sua presença
Se não pode justificar
Pois se não vive a roubar
Tudo ao contrário disso pensa.
Quem há pois que me convença
Que sem trabalhar um minuto
Comer sem fazer puto***
Que interessa à sociedade,
Vamos lá ver na verdade
Donde lhe vem o produto.

José Pacheco
    *Bravio
  **Iguala
***Sem fazer nada
  

quinta-feira, 24 de maio de 2012

CARTOON versus QUADRAS

Não Dirás o Meu Nome em Vão
HenriCartoon

«NÃO DIRÁS O MEU NOME EM VÃO»

Ó Trocas-te, tens aí… um Freeport?
Cresce a olhos vistos esse teu nariz,
Vais gozando de boa vida em Paris…
E nós por cá pagando o teu desnorte!

Não dirás o meu nome em vão…
Ouve com atenção este conselho:
Saiu de cena um grande aldrabão
Entrou outro sósia Passos Fedelho!

POETA

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...

WYNONNA JUDD - «Country Music»

Poet'anarquista

quarta-feira, 23 de maio de 2012

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...

JIMMY PAGE - «Prision Blues»

Poet'anarquista

CARTOON versus QUADRAS

Palavra d'Honra
HenriCartoon

«PALAVRA D’HONRA»

Senhora jornalista: governo não faz pressões
Nem chantagens sobre a comunicação social…
A nossa especialidade são mais as depressões
Com interferências ilegítimas das forças do mal!

Ouve, se escreveste o que se acabou de dizer…
É melhor apagares, não te vai servir de nada;
Caso contrário toda a imprensa ficará a saber
Que quando foste p’ró casório já ias montada!!

POETA

terça-feira, 22 de maio de 2012

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...

VAUGHAN BROTHERS - «Hard To Be»

Poet'anarquista

segunda-feira, 21 de maio de 2012

PRÉMIO CAMÕES 2012

21 de Maio de 2012 - O escritor brasileiro Dalton Jérson Trevisan foi hoje agraciado com o Prémio Camões 2012. Famoso pelos seus extraordinários livros de contos, em especial «O Vampiro de Curitiba», é no entanto pouco conhecido do grande público. A isso talvez se deva a personalidade um pouco anti-social do escritor, que vive grandes períodos de tempo em reclusão. Trevisan prefere o anonimato às luzes da ribalta, e penso que essa atitude nos merece a todos o maior respeito. Não deixo porém, anonimamente, de o felicitar por esta importante distinção como é o prestigiado  Prémio Camões. Viva a Literatura!
Poet'anarquista
Dalton Trevisan
Escritor Brasileiro
PRÉMIO CAMÕES 2012

Dalton Trevisan foi distinguido com o Prémio Camões, no valor de cem mil euros, anunciou hoje em Lisboa o secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas.

A atribuição do Prémio ao autor de "O Vampiro de Curitiba" foi feita por unanimidade.

O júri destaca a obra sem concessões à vida social do escritor, que se distinguiu, em particular, na arte do conto.

«Vozes do Retrato - Quinze Histórias de Mentiras e Verdades» (1998), «O Maníaco do Olho Verde» (2008), «Violetas e Pavões» (2009), «Desgracida» (2010) e «O Anão e a Ninfeta» (2011) são algumas das suas últimas obras.

«Cemitério de Elefantes» foi uma das primeiras obras do escritor editadas em Portugal, pela Relógio d'Água, na década de 1980.

O Prémio Camões foi instituído em 1988 pelos Governos de Portugal e do Brasil e, segundo o texto do protocolo constituinte, consagra anualmente «um autor de língua portuguesa que, pelo valor intrínseco da sua obra, tenha contribuído para o enriquecimento do património literário e cultural da língua comum».

O júri desta 24.ª edição do Prémio é formado por Alcir Pécora, da Universidade de Campinas, no Brasil, Rosa Martelo, da Faculdade de Letras do Porto, Abel Barros Baptista, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas de Lisboa, a poetisa angolana Ana Paula Tavares, o escritor moçambicano João Paulo Borges Coelho, e o crítico, ensaísta e escritor brasileiro Silviano Santiago.

Ana Paula Tavares e Rosa Martelo fizeram também parte do júri do ano passado que distinguiu o poeta Manuel António Pina, o décimo português que recebeu o galardão.

O escritor Miguel Torga foi o primeiro galardoado, em 1989. Desde então foram já distinguidas 23 personalidades e apenas uma, o escritor angolano José Luandino Vieira recusou o Prémio, em 2006.

Na lista de distinguidos por país, a Portugal com dez distinguidos, segue-se o Brasil com nove personalidades, entre elas, Jorge Amado, Lygia Fagundes Telles e Rubem Fonseca.

Da lista de premiados constam ainda o poeta moçambicano José Craveirinha distinguido em 1993, o escritor angolano Pepetela, em 1997, e o cabo-verdiano Arménio Vieira, em 2009.

O júri reúne e anuncia o distinguido, intercaladamente, em Portugal e no Brasil. Era esperada a entrega do Prémio a um autor brasileiro, ou a um autor de um país africano de língua portuguesa, depois de o poeta português Manuel António Pina ter sido distinguido em 2011.
Fonte: DNArtes
Dalton Trevisan
«O Vampiro de Curitiba»

CARTOON versus QUADRAS

O Coiso
HenriCartoon

«O COISO»

Desafio o Partido Socialista p’lo emprego!
Colaborem então connosco na elaboração
Do grande plano nacional p’ró desemprego…
As novas oportunidades são a preocupação!!

Esquerda, centro ou direita, este é o lema...
Patrões, sindicatos e partidos vai dar gozo,
Se conseguirmos ultrapassar de vez o Coiso
Passamos ao lado deste grande  problema!

POETA

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...

VAUGHAN BROTHERS - «Good Texan»

Poet'anarquista


BOM TEXANO

Diga-me coisas como uma cowgirl que
Eu vou fazer truques para você como um cowboy deve
Você olha assim romântica no feno
Eu preciso de você hoje à noite numa nova maneira
Quando você olha para mim com aqueles olhos
Faz-me começar a fantasiar

Faça-me como eu sei que você poderia
Então eu posso fazer isso com você bebé como um texano deve

Toque a faixa eu penso em você
Eu cavo o pimentão você sabe que é verdade
Ganho muito dinheiro coloque-o no banco
Que o Longhorn Caddy tem um grande tanque

Faça-me como eu sei que você poderia
Então eu posso fazer isso com você bebé como um texano deve

Bem, você é a mulher do meio que está acima do resto
Bem, nada para mim, mas o melhor
É dizer que você precisa de um cara que realmente pode
Fazer isso com você como um bom homem texano

Guarda-roupa enorme de roupas de cowboy
Topo da minha cabeça até a ponta dos meus dedos
Ah, você parece tão boa no meu chapéu com franja
Então coloque em minhas botas como cão que sou

Faça isso para mim como se eu sei que você poderia
Eu faço-o para você como um texano deve
Faça isso para mim baby, como eu sei que você poderia
Então eu posso fazer isso com você bebé como um bom texano deve

Vaughan Brothers

domingo, 20 de maio de 2012

PINTURA - KEES VAN DONGEN

O pintor francês de origem holandesa Cornelis Theodorus Maria van Dongen, mais conhecido por Kees van Dongen nasceu em Delfshaven, perto de Roterdão, a 26 de Janeiro de 1877. O fauvismo presente em grande parte da sua obra, sofreu fortes influências de pintores como Matisse, Manguin e Derain. Chegou por várias vezes a expor os seus trabalhos juntamente com pintores da corrente expressionista, uma delas na inauguração da exposição do expressionismo alemão, realizada em Munique. Kees van Dongen faleceu em Monte Carlo, Mónaco, a 20 de Maio de 1968.
Poet'anarquista
Kees van Dongen
Pintor Francês de origem Holandesa

«Auto-Retrato»
Kees van Dongen
SOBRE O PINTOR…

Kees van Dongen nasceu a 26 de Janeiro de 1877, em Delfshaven perto de Roterdão. No início das suas pinturas artísticas foi inspirado pelos impressionistas e influenciado pelo seu estilo. Van Dongen estudou na Academia de Roterdão, mas não terminou aí os seus estudos. Foi ganhando o seu sustento trabalhando para as revistas «Groene» e «Neusblad Rotterdam».

Os seus primeiros desenhos picantes sobre a vida erótica ao seu redor, foram publicados com grande escândalo. Em 1897 foi para Paris, onde viveu no Bateau-Lavoir. Lá trabalhou como ilustrador para «Revoue Blanche» e «L'assiette au Beurre». Em 1903, van Dongen expõe as suas obras publicamente pela primeira vez, e mais tarde com o pintor Matisse na Galeria Vollard. O pintor holandês  associou-se ao grupo de «fauves» (feras) em 1905. 

No entanto, a sua afinidade com os expressionistas alemães pode ser reconhecida nas suas obras. Indicativo deste seu trabalho é o uso intenso da cor, o que aumentou a expressividade das suas pinturas. Em 1908, tornou-se membro do grupo expressionista alemão «Die Brucke» (Ponte) e exibiu juntamente com esses artistas.

No final da I Guerra Mundial, van Dongen foi descoberto pela classe alta. Pintou então muitos retratos, tornando-se um cronista de 1920 a 1930. Os seus retratos expressivos, semelhanças, e as paisagens receberam muito apreço e alcançaram o sucesso através da sua coloração única. 

Kees van Dongen morreu em 20 de Maio de 1968, em Monte Carlo.
Fonte: http://www.kees-van-dongen.com/
«Moulin de la Galette»
Kees van Dongen

«Tabela»
Kees van Dongen

«Dongen Domingo na Praia»
Kees van Dongen

«Lailla»
Kees van Dongen

«A Papoila»
Kees van Dongen

«Violinista Ibe»
Kees van Dongen

«O Palhaço»
Kees van Dongen

«FAUVISMO»

KEES VAN DONGEN

CARTOON versus QUADRAS

A Diplomacia de Relvas
HenriCartoon

«A DIPLOMACIA DE RELVAS»

Secretas o C@&@lh% que os F%d@ todos!
Envio à ERC de imediato queixa numa lista…
Promovo o black out com ministros doidos
E divulgo na internet  a vida dessa jornalista!...

Acho algum exagero neste meu impropério…
Peço secretamente desculpas p’ró Público;
De agora em diante ninguém levará a sério
 Que a favor da censura seja então eu o único!

POETA

CARTOONS versus QUADRAS

TAKE I (a cena repete-se...)
O Jardim Infantil
HenriCartoon

«O JARDIM INFANTIL»

Desafio-te Pedro Passos Fedelho
Para debate público a dois, na TV,
No jardim infantil desta pequenez…
Frente a frente como a um espelho.

Inseguro, estás em debate público
Deixa-te dessas tristes pieguices,
Desembucha as tuas mariquices…
E verás que não, não és o único!

Ministro insensível, cara de pau,
Espécie rara de coelho mijão…

Fraco opositor, efectivamente mau
Este socialista com ar de cagão!

POETA
TAKE II (a cena continua...)
O Seguro Morreu de Velho
HenriCartoon

«O SEGURO MORREU DE VELHO»

Basta Fedelho!... Chegou a hora de ação…
Passemos então das palavras aos factos;
Atrasados que estamos na  nossa relação
É tempo de por há prova alguns actos!

Agradeço a tua proposta José Inseguro
Mas não posso atender esse teu pedido...
Sou um ministro deveras comprometido
E tu, como pretendente, muito imaturo!

POETA

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...

SUZI QUATRO - «Trouble»

Poet'anarquista


PROBLEMA

Garoto, se você está procurando problema, você veio ao lugar certo
Se você está procurando briga basta olhar na minha cara
Eu nasci em pé e conversando de volta
Meu pai era uma montanha de olhos verdes, Jack
Porque eu sou má
A miséria é meu nome do meio
Bem, eu sou má
Então não se meta comigo

Eu nunca olho para o problema, mas eu nunca fugi
E eu não tomo nenhuma ordem de nenhum tipo de homem
Estou só feita de sangue, carne e osso
Mas se você vai querer barulho, você não vai experimentar sozinho
Porque eu sou má
A miséria é meu nome do meio
Bem, eu sou má
Então não se meta comigo

Suzi Quatro

sábado, 19 de maio de 2012

PINTURA - FERDINAND HODLER

O pintor suíço Ferdinand Hodler, nasceu em Berna a 14 de Março de 1853. Foi um dos mais importantes e reconhecidos pintores suíços do séc. XIX, e um dos grandes precursores da pintura expressionista à época. Numa fase da sua vida artística desenvolveu um estilo próprio a que deu o nome de «paralelismo», um novo conceito na simetria de figuras em poses rituais e de dança. Hodler faleceu em Genebra, a 19 de Maio de 1918.
Poet'anarquista
Ferdinand Hodler
Pintor Suíço

«Auto-Retrato»
Hodler
SOBRE O PINTOR…

Ferdinand Hodler nasceu em  1853, sendo o mais velho dos seis filhos de Jean Hodler e Marguerite. Seu pai ganhava a vida como carpinteiro e sua mãe vinha de uma família de camponeses.

O pai de Hodler mais dois irmãos morrem de tuberculose. A mãe casa de novo com um pintor de artes decorativas, mas morre também de tuberculose, deixando Hodler órfão quando era ainda uma criança. A perda dos pais e dos irmãos despertam no artista uma poderosa consciência da mortalidade, que o levam a comparar a sua obra com a de Munch, mas os temas da mística e da melancolia foram comuns durante o período intenso conhecido por «Fim do Século».

Hodler recebeu as primeiras noções de pintura do padrasto, e posteriormente foi enviado para Thun, como aprendiz de um pintor local, Fernando Sommer.

As primeiras obras de Hodler eram paisagens, que vendia em lojas, e na rua aos turistas.

Em 1871, com 18 anos de idade, viaja até Genebra para iniciar uma carreira como pintor. Em Genebra estuda com Barthélemy Menn, antigo aluno de Ingres. Foi uma educação muito tradicional, mas que o ensinou a desenhar bem e que o expôs às influências duradouras de Rembrandt, Holbein e Durer. Hodler começou então a trabalhar como retratista.

Mais tarde visitou Paris, para explorar novas ideias e novos estilos; admirou em especial os de Gauguin e Seurat. No entanto, Hodler tinha inventado o seu próprio estilo, a que chamou «paralelismo», caracterizado por agrupamentos de figuras simétricas, em poses que sugerem ritual ou dança.

O primeiro trabalho simbolista de Hodler, «A Noite», representa o sono como prefiguração da morte, mas o presidente da Câmara de Genebra não conseguiu ver para além dos corpos nus e excluiu-o da exposição. A publicidade daqui resultante, com prémios atribuídos em França, Alemanha e Áustria, garantiram a fama internacional de Hodler.

Hodler foi um pintor suíço precursor da pintura expressionista, mas na última década do século XIX, o seu trabalho evoluiu para combinar influências de vários estilos, incluindo o Simbolismo e a Art Nouveau. É desse período «O Lenhador», imagem que em 1910 ilustrou a nota de 50 francos suíços, emitida pelo Banco Nacional Suíço.

Hodler morreu a 19 de Maio, 1918 em Genebra.
Fonte: wikipédia
«Nas Margens do Manzanares»
Hodler

«Lago de Thun»
Hodler

«Mulheres Correndo»
Hodler

«O Bom Samaritano»
Hodler

«O Lenhador»
Hodler

«Uma Alma Perturbada»
Hodler

«A Lamentação de Cristo»
Hodler

«EXPRESSIONISMO»
FERDINAND HODLER