sábado, 13 de fevereiro de 2010

POESIA


Foto de João Paulo Galhardas (Palera) numa sepultura medieval escavada em rocha (sepulturas do Rosário), durante os trabalhos de escavação executados no curso Técnico de Arqueologia de Campo, no Concelho do Alandroal.


João Paulo Galhardas
Foto Conceição Roque


JOANA


Mãe!... Esse terno rosto, lindo sorriso

Quando na casa humilde me acolhias.

Oh!... Como tudo parecia caloroso...

Do jeito manso que sempre sorrias!


Mãe!... A casa tão pequenina acolhedora

De uma estranha paz no seu aconchego,

E as imagens da Virgem Nossa Senhora

Reconfortando a alma em desassossego!


Mãe!... Com as tuas mãos entrelaçavas

As minhas que dormir quase pareciam...

Ouvindo a tua voz enquanto rezavas,

Pedir à Virgem pelos que mais sofriam!


Mãe!... Quanta saudade do teu regaço,

Desses ternos carinhos que fazias!

Dos teus beijos... Do suave abraço,

E das palavras doces que me dizias!


Matias José ( 13-07-2009 )


Obs- Este poema é sobre uma grande “Mulher” que dedicou toda a sua vida a Deus e aos Outros ( eu... e ele, estamos incluídos nesses Outros de uma forma muito especial )

BEM-HAJAS JOANA!!!


1 comentário:

  1. Fiquei comovido ao ler a poesia, eu que raras vezes me comovo...

    Amiga

    ResponderEliminar