sábado, 19 de março de 2011

HISTÓRIA DE PORTUGAL

A 19 de Março de 1604 nasce em Vila Viçosa o duque de Bragança D. João, mais tarde D. João IV de Portugal,  primeiro rei da quarta dinastia portuguesa, a  Bragantina. Com os cognomes de «Restaurador» e «Afortunado», iniciou o seu reinado a 1 de Dezembro de 1640, e foi aclamado em Lisboa a 15 de Dezembro desse mesmo ano como o vigésimo primeiro rei de Portugal. Num acto simbólico ofereceu a coroa a Nossa Senhora da Conceição, tornando-a Padroeira de Portugal. Foi a partir do seu reinado que os reis deixaram de usar coroa.
Poet'anarquista
D. João IV Rei de Portugal
Fonte: Vivercidades

BREVE HISTORIAL

Filho de D. Teodósio, duque de Bragança e de D. Ana Velasco, casou em 1633 com D. Luísa de Gusmão, espanhola da casa de Medina Sidónia. 

Já em 1638, os conjurados da Revolução de 1640 tinham procurado obter a aceitação de D. João para uma revolta contra Espanha. Mas as hesitações, ou cautelas do duque, fizeram levantar a hipótese de se conseguir o regresso do infante D. Duarte, solução que falhou, tendo-se mesmo encarado a instauração de uma república, nos moldes da das Províncias Unidas. 

A verdade é, que depois da sua aclamação como rei a 15 de Dezembro de 1640, todas as hesitações desapareceram e D. João IV fez frente às dificuldades com um vigor que muito contribuiu para a efectiva restauração da independência de Portugal. 

Da actividade global do seu reinado, deveremos destacar o esforço efectuado na reorganização do aparelho militar - reparação das fortalezas das linhas defensivas fronteiriças, fortalecimento das guarnições, defesa do Alentejo e Beira e obtenção de material e reforços no estrangeiro; a intensa e inteligente actividade diplomática junto das cortes da Europa, no sentido de obter apoio militar e financeiro, negociar tratados de paz ou de tréguas e conseguir o reconhecimento da Restauração; a acção desenvolvida para a reconquista do império ultramarino, no Brasil e em África; a alta visão na escolha dos colaboradores; enfim, o trabalho feito no campo administrativo e legislativo, procurando impor a presença da nova dinastia. 

Quando morreu, o reino não estava ainda em segurança absoluta, mas D. João IV tinha-lhe construído umas bases suficientemente sólidas para vencer a crise. Sucedeu-lhe D. Afonso VI, seu segundo filho.
Fonte: O Portal da História

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