quinta-feira, 10 de março de 2011

PINTURA - DOMINGOS SEQUEIRA

Domingos António de Sequeira, pintor português de transição do período Neoclássico para o período Romântico, nasceu em Lisboa no dia 10 de Março de 1768 e faleceu em Roma, a 8 de Março de 1837. O seu quadro «A Morte de Camões», que veio a desaparecer no Brasil, valeu-lhe o prémio de medalha de ouro na exposição Salão do Louvre, em França, assim como o reconhecimento entre os pintores mais representativos da sua época, como foi o caso do pintor francês Eugène Delacroix.
Poet'anarquista
Domingos Sequeira
Auto-Retrato
BREVE BIOGRAFIA

Domingos António de Sequeira (Lisboa, 10 de Março de 1768 — Roma, 8 de Março de 1837) foi um pintor português.

De origem modesta, foi educado na Casa Pia de Lisboa, após o quê frequentou o curso de Desenho e Figura na Aula Régia e trabalhou como decorador. Com uma pensão de D. Maria I, em 1788, partiu para Itália e estudou na Academia Portuguesa em Roma, onde recebeu aulas de António Cavallucci.

Admitido, depois, na Academia di San Luca, aí pintou a Degolação de São João Baptista, a Alegoria à Casa Pia e a Aparição de Cristo a D. Afonso Henriques.

Regressou a Lisboa em 1795 e de 1798 a 1801 viveu no Convento da Cartuxa de Laveiras.

Nomeado pintor da corte em 1802 e co-director da empreitada de pintura do Palácio da Ajuda, aí pintou abundantemente. Em 1803 foi professor de Desenho e Pintura das princesas, e em 1806, director da aula de Desenho no Porto. Neste período pintou alegorias patrióticas e retratos, fazendo o desenho das peças para oferecer a Beresford.

Viveu intensamente as convulsões políticas da época — foi, sucessivamente, partidário do exército de invasão francês (Junot protegendo Lisboa, 1808), da aliança inglesa (Apoteose de Wellington, 1811), da revolução liberal (retratos de 33 deputados, 1821) e da Carta Constitucional (D. Pedro IV e Maria II, 1825), exilando-se em França com a contra-revolução absolutista da Vila-Francada, onde expôs, no Salão do Louvre, A Morte de Camões (quadro desaparecido no Brasil), obra que lhe mereceu medalha de ouro e colocação entre os pintores românticos mais representativos, ao lado de Eugène Delacroix.

Acabou por se fixar em Roma em 1826, onde se dedicou à pintura religiosa, em visões de luminosidade já romântica (Vida de Cristo, 1828; Juízo Final, 1830).

Morreu naquela cidade, sem rever Portugal, encontrando-se o seu túmulo na Chiesa di Sant'Antonio dei Portoghesi. Foi igualmente autor da baixela neoclássica de cem peças oferecida a Wellington em 1811-1816 que se encontra presentemente na Apsley House.
Em termos estéticos é considerado o pintor de transição do Neoclassicismo para o Romantismo.
Fonte: Wikipédia
«Camões»
Domingos Sequeira

«A Morte de Camões»
Domingos Sequeira

«A Morte de Cleópatra»
Domingos Sequeira

«Cena do Inferno da Divina Comédia de Dante»
Domingos Sequeira

«Liteira e Muleteiro»
Domingos Sequeira

«Mulher com Turbante»
Domingos Sequeira

«Retrato de Bento Maria Lopo Peçanha»
Domingos Sequeira

«Retrato de João da Cunha Sotto-Maior»
Domingos Sequeira

«Retrato de D. João VI»
Domingos Sequeira

«Filha do Artista ao Piano»
Domingos Sequeira

«Retrato de Almeida Garret»
Domingos Sequeira

«Junot Protegendo a Cidade de Lisboa»
Domingos Sequeira

«Adoração dos Magos»
Domingos Sequeira

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