Belíssima escolha ! diz muito bem, Uma Alandroalense (L...) E dá uma sugestão : Ana Moura ! Acertada opinião e acertada sugestão.
Mas sendo o post dedicado ao Zeca, e sendo o Zeca como um cabaz de cerejas que, como sabemos, atrás d'uma vem sempre outra ( por vezes até vêm mais cinco ). Basta ir clicando, pois nesta coisa da blogosfera, tudo ou quase tudo é possível, encontrei-me no outro lado do Atlântico. Encontrei, calculem, no outro lado do mar, a Joan Baez a cantar a "Grandola Vila Morena". E, logo de seguida, "Don't Cry For Me Argentina". E o "Quantanamera", e ainda o "Llorona" - uma pausa para dizer quanto me comove ouvir esta canção - bastará dizer que esteve, durante muitos anos, proibída na Espanha franquista, só porque em tempos de guerra civil, se tornou na canção preferida dos republicanos. Da Joan Baez para a Mercedes Sosa foi um pequeno salto. Apenas com o efeito d'um clic e foi vê-las juntas em palco, cantando "Gracias a la Vida", da saudosa Violeta Parra.
Também na minha cabeça se deu um clic. Um clic que representou um recuo de quase cinquenta anos na minha vida. Nas minhas recordações.
Foi lembrar-me da Joan Baez bradando, nos "States", em pleno coração do Império, contra a guerra do Vietnam, e por isso chegando a ser presa.
Foi lembrar-me da Mercedes Sosa gritanto contra uma qualquer ditadura Argentina, e por isso sofrendo as consequências.
Foi lembrar-me do Zeca, menino e moço, ainda, mas já muito dono das suas tamanquinhas, chamando vampiros a quem nos governou durante quase cinquenta anos. E sofrendo também as consequências.
Foi lembrar-me de mim próprio, pensando que era uma UTOPIA derrubar o salazarismo.
O resto deste comentário fica à consideração de quem ler estas linhas. Por mim, considero que não há utopia que resista à realidade. Assim foi no Vietnam ! Assim foi na Argentina ! Assim foi em Portugal ! E em vários outros países, já agora.
Belíssima Escolha!
ResponderEliminarE já agora, se for possível:
Ana Moura - Os meus Olhos
Muito grata.
Uma Alandroalense (L...)
Belíssima escolha ! diz muito bem, Uma Alandroalense (L...)
ResponderEliminarE dá uma sugestão : Ana Moura !
Acertada opinião e acertada sugestão.
Mas sendo o post dedicado ao Zeca, e sendo o Zeca como um cabaz de cerejas que, como sabemos, atrás d'uma vem sempre outra ( por vezes até vêm mais cinco ).
Basta ir clicando, pois nesta coisa da blogosfera, tudo ou quase tudo é possível, encontrei-me no outro lado do Atlântico.
Encontrei, calculem, no outro lado do mar, a Joan Baez a cantar a "Grandola Vila Morena".
E, logo de seguida, "Don't Cry For Me Argentina". E o "Quantanamera", e ainda o "Llorona" - uma pausa para dizer quanto me comove ouvir esta canção - bastará dizer que esteve, durante muitos anos, proibída na Espanha franquista, só porque em tempos de guerra civil, se tornou na canção preferida dos republicanos.
Da Joan Baez para a Mercedes Sosa foi um pequeno salto. Apenas com o efeito d'um clic e foi vê-las juntas em palco, cantando "Gracias a la Vida", da saudosa Violeta Parra.
Também na minha cabeça se deu um clic. Um clic que representou um recuo de quase cinquenta anos na minha vida. Nas minhas recordações.
Foi lembrar-me da Joan Baez bradando, nos "States", em pleno coração do Império, contra a guerra do Vietnam, e por isso chegando a ser presa.
Foi lembrar-me da Mercedes Sosa gritanto contra uma qualquer ditadura Argentina, e por isso sofrendo as consequências.
Foi lembrar-me do Zeca, menino e moço, ainda, mas já muito dono das suas tamanquinhas, chamando vampiros a quem nos governou durante quase cinquenta anos.
E sofrendo também as consequências.
Foi lembrar-me de mim próprio, pensando que era uma UTOPIA derrubar o salazarismo.
O resto deste comentário fica à consideração de quem ler estas linhas. Por mim, considero que não há utopia que resista à realidade.
Assim foi no Vietnam !
Assim foi na Argentina !
Assim foi em Portugal !
E em vários outros países, já agora.
Orson W. C.