E a música de hoje é...
(2 de Agosto de 1929, nasce o compositor português José Afonso»
ZECA AFONSO - «Os Fantoches de Kissinger»
Poet'anarquista
OS FANTOCHES DE KISSINGER
Em toda parte baqueia
A muralha imperialista
Na ponta duma espingarda
Os povos da Indochina
Varrem da terra sangrenta
Os fantoches de Kissinger
A muralha imperialista
Na ponta duma espingarda
Os povos da Indochina
Varrem da terra sangrenta
Os fantoches de Kissinger
Mas aqui também semeias
No pátio da tua fábrica
No largo da tua aldeia
A fome, a prostituição
São filhas da mesma besta
Que Kissinger tem na mão
No pátio da tua fábrica
No largo da tua aldeia
A fome, a prostituição
São filhas da mesma besta
Que Kissinger tem na mão
Valor à Mulher Primeira
Na luta que nos espera
Só não há vida possível
Na liberdade comprada
Na liberdade vendida
A morte é mais desejada
Na luta que nos espera
Só não há vida possível
Na liberdade comprada
Na liberdade vendida
A morte é mais desejada
A NATO não chega a netos
Abaixo o hidrovião
Na ponta duma espingarda
O Povo da Palestina
Mandou a Golda Meir
Uma mensagem divina
Abaixo o hidrovião
Na ponta duma espingarda
O Povo da Palestina
Mandou a Golda Meir
Uma mensagem divina
Da CIA não tenhas pena
Tem carne viva nas garras
É a pomba de Kissinger
Toda a América Latina
Se lembra das suas farras
A mesma tropa domina
Tem carne viva nas garras
É a pomba de Kissinger
Toda a América Latina
Se lembra das suas farras
A mesma tropa domina
A mesma tropa domina
Só um é embaixador
Mas nada nos abalança
A dormir sobre a calçada
Faz como o trabalhador
Dorme sobre a tua enxada
Só um é embaixador
Mas nada nos abalança
A dormir sobre a calçada
Faz como o trabalhador
Dorme sobre a tua enxada
Faz como o atirador
Dorme sobre a espingarda
Dorme sobre a espingarda
Zeca Afonso
Sem comentários:
Enviar um comentário