O artista espanhol Eduardo Úrculo nasceu em Santurce,
Vizcaya, a 21 de Setembro de 1938. Este basco pintor e escultor em vários
movimentos artísticos, entre eles o surrealismo e o neocubismo, viria mais
tarde a ser considerado um dos grandes impulsionadores da «Pop Arte» em
Espanha. Notável pelos seus retratos de bagagens, chapéus e nus femininos, teve
a sua formação com importantes nomes da arte, como foram Manolo Valdés e Rafael
Solbes. Úrculo faleceu em Madrid, a 31 de Março de 2003.
Poet’anarquista
Eduardo Úrculo
Pintor Espanhol
«Auto-Retrato de Costas com Nu Femenino»
Úrculo
SOBRE O PINTOR…
Nascido em 1938, em Santurce, Vizcaya, mudou-se dois anos
depois com a sua família para Astúrias. Saiu da escola e aos 14 anos foi
trabalhar numa empresa de mineração, onde o seu pai era balconista.
Eduardo Úrculo foi um dos mais importantes representantes
da Pop Art em Espanha. Trabalhou como designer de um designer
gráfico, como ilustrador e cenários de palco, tendo durante os anos setenta
desenvolvido trabalhos «airbrush».
Não apenas a pintura, mas também gravuras e esculturas
fizeram parte da sua obra. Na sua produção artística muito pessoal pintou
nus, malas de viagem e chapéus. No seu caminho artístico passou por vários
estilos: o expressionismo preto, pintura pop
e o neocubismo.
Começou a dedicar-se à pintura como autodidata,
tendo passado um ano com doença pulmonar
e hepatite. Voltou ao seu trabalho como assistente de topografia e pintura no
tempo livre.
Alguns anos mais tarde, fez vários quadrinhos para o
jornal «A Nova Espanha»,em Oviedo. Em 1957 realizou a sua primeira
exposição na casa do produtor Felguera (Langreo), e uma subvenção da cidade de
Langreo levou-o até Madrid para começar a estudar pintura em
Belas Artes.
Um ano depois, foi para Paris e matriculou-se na Academia de
La Grande Chaumière, em Montparnasse. Em 1959, apareceu no National Salon
de Beaux Arts, e exibiu as suas pinturas em algumas das mais importantes
galerias parisienses.
Desde então começou a viajar continuamente (Paris, Oviedo,
Tenerife, Marbella, Madrid, Suécia, Dinamarca, Ibiza, Nova York), o que lhe
permitiu conhecer grandes artistas do século XX, uma grande ajuda na sua criação.
Realizou inúmeras exposições individuais,
coletivas e bienais na Espanha, Alemanha, França, Cuba, Irão, EUA, etc. Em
1993, o Centro de Arte Moderna de Oviedo (CAMCO) organizou uma exposição retrospectiva da
sua obra.
Morreu de ataque cardíaco em 31 de março de 2003, em Madrid,
aos 65 anos. Os seus últimos trabalhos foram expostos na O'Reilly Salander
Gallery, em Nova York. A Casa Real tinha
planeado entregar-lhe a Medalha de Ouro de Belas Artes.
A sua obra está exposta em museus de arte
moderna do mundo e nas mais importantes coleções privadas da Europa e
da América.
Fonte: www.artespain.com
«Exílio»
Úrculo
«Utopia»
Úrculo
«Romeu e Julieta»
Úrculo
«Erotismo Femenino»
Úrculo
«Erotismo Femenino»
Úrculo
«Don Pelayo e Pedreiro»
Úrculo
«Mãe e Filho»
Úrculo
«Em torno do Casticismo»
Úrculo
«Músicos»
Úrculo
«Mascarados»
Úrculo
«Família»
Úrculo
«Sem Título»
Úrculo
«ARTE MODERNA CONTEMPORÂNEA»
EDUARDO ÚRCULO
Poet'anarquista
Nota:
Esta publicação é inteiramente
dedicada à aniversariante Ana Paula Fitas (21 de Setembro de 1963), que cumpre
hoje as suas 49 deliciosas primaveras. Parabéns querida amiga neste dia 21 de
Setembro de 2012, e que a história se repita por muitos e bons anos de vida.
Quem disse que a alma não é gémea?...
Poet'anarquista
E a música especial de hoje é...
(Dedicada à menina Ana Paula Fitas)
LOUIS AMSTRONG - «Happy Birthday»
Poet'anarquista
ALMA GÉMEA
Alma gémea de mim nunca tu partiste…
Em sonhos bons guardo a terra amada
No sentir e na esperança tão desejada,
Toda a beleza das coisas me ensinaste!
E eu, vendo o belo, de ti me embelezei,
Criatura que Deus fez com semelhança;
E tu, sentindo o meu desejo de criança
Porque em ti tudo era como eu sonhei!
Alma gémea minha, que boa tua ventura
De dias claros e noites de lua quase cheia…
Esse momento belo em nós inda perdura;
Em sonho: alma gémea por aqui vagueia,
Quão grande esse terno amor da criatura
Resistindo como o sangue dentro da veia!!
Matias José
Há ideias tão bonitas que nos deixam sem palavras... obrigada, querido amigo! ... pela evocação da obra de um pintor (que desconhecia!), pela música :)), pelo poema!... e sim, claro!, pela dedicatória! :)) Beijinhos
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