Poet'anarquista: PINTURA - GREGORIO PRIETO

O pintor espanhol Gregorio Prieto Muñoz nasceu em Valdepeñas, Ciudad Real, a 2 de Maio de 1897. Conhecido como o «Pintor de la Mancha», fez parte da «Geração 27» onde criou laços de amizade com vários membros, entre os quais se destacaram Frederico Garcia Lorca, Rafael Alberti, Luis Cernuda e Aleixandre. O contacto com a cultura grega ou romana teve um papel decisivo numa nova etapa da sua obra, continuando a estar sempre presente o classicismo em temas retirados de autores britânicos, como Shakespeare e Milton. Gregorio Prieto faleceu na sua terra natal, a 14 de Novembro de 1992.

Poet’anarquista

Gregorio Prieto

Pintor Espanhol

«Auto-Retrato»

Gregorio Prieto

SOBRE O ARTISTA…

Pintor e desenhista espanhol, que era conhecido como o «Pintor de La Mancha«. Deixou os estudos de engenharia para dedicar-se à pintura e desenho. Estudou na Escuela de Bellas Artes de San Fernando, em Madrid, depois que foi premiado com uma bolsa de estudos do Paular. Nestes anos, tornou -seamigo de Federico Garcia Lorca e Rafael Alberti e outros membros da Geração de '27, como Luis Cernuda e Aleixandre. Com Cernuda passou um longo tempo em Oxford. Novamente ganhou bolsa de estudos, viajou para França, Inglaterra e Bélgica e expôs em Paris com grande sucesso. Foi para a Academia Espanhola em Roma com outra bolsa de estudos e entra em contacto com a cultura grega e romana, sendo um importante ponto de viragem na sua obra. Em 1950, estabeleceu-se definitivamente em Madrid.

A sua obra passou por várias etapas. No período antes da Guerra Civil foi entre realismo e pintura metafísica. Depois de uma viagem pelo Mediterrâneo no início dos anos vinte e muito inspirado, fez Pompeia e grego classicismo. Pintou as ruínas de Taormina, uma caixa intitulada lua de mel em Taormina , que representou a Espanha no Pavilhão Internacional da Exposição de Paris em 1937. Enquanto na Academia de Roma fez uma série de fotomontagens ligados à Postismo, movimento poético e artístico promovido pelo pintor Eduardo Chicharro em 1945, que coincidiu na capital italiana.

O classicismo permaneceu na sua obra posterior, combinando nos anos quarenta, com temas retirados de autores britânicos como Shakespeare e Milton. Posteriormente estes assuntos alternando com obras sobre paisagens que parecem moinhos de vento típicos de La Mancha, tão caro ao artista que possuía duas, uma em Toledo e uma em Valdepeñas.

Em 1990 foi eleito académico honorário da Academia Real de Belas Artes de San Fernando, em Madrid. No mesmo ano, abriu a extensão de Gregorio Prieto Fundação-Museu, fundado em 1969 pelo autor e obras de artistas como Picasso, Miro, Chagall e De Chirico, e os artistas documentos de sua geração. No seu trabalho artístico é igualmente digna a obra literária como cartunista e ilustrador de vários livros.

As suas pinturas mais relevantes são: «Moinhos de La Mancha», «Patio del Toboso», «Rua Romeral», «Pátio Criptana», «Consuegra Moinhos», «Rua Madrid», «Porto de Mundaka», «A Fonte dos Cartuxos», «Paisagem de Roma» e «Manequins».

Recebeu a Medalha de Ouro de Mérito 1982 em Artes Plásticas e a Medalha da Academia de San Fernando concedida em 1990, quando abriu o seu museu em Valdepeñas.

Fonte: Biografiasyvidas

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