«O Guerreiro Morto»
Conto Poético de Alfred Tennyson
226- «O GUERREIRO MORTO»
De volta ao lar o guerreiro morto:
Dela, nem desmaio nem pranto
Vigilantes – todas – exclamaram :suas donzelas:
“Caso ela não chore, a dor não suportará.”
Depois, tributos lhe renderam, delicadamente, em silêncio
quase.
Digno de ser amado o consideraram -
O amigo mais autêntico, o inimigo mais nobre.
De seus lábios, no entanto, palavra alguma ou simples gesto.
Despercebida, suavemente, uma donzela saiu.
Em direção ao guerreiro.
Da face lhe retirou delicado tecido.
Da mãe, nenhuma reação ou sequer pranto.
Erguendo-se, uma aia nonagenária
Sobre os joelhos o filho dele pôs.
Tempestuosas lágrimas de verão dos olhos lhe brotaram:
"Doce alminha querida, de ti cuidarei.”
Alfred Tennyson
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