No dia 20 de Janeiro de 1920, em Rimini nasce Federico Fellini, um dos mais importantes cineastas italianos que ficou célebre pela poética dos seus filmes. Até nas contundentes críticas que fez à sociedade, nunca deixou a magia do cinema desaparecer. Fellini faleceu em Roma, a 31 de Outubro de 1993 .
Poet'anarquista
Federico Fellini
Cineasta Italiano
«Retrato de Federico Fellini»
DenisM79
SOBRE O CINEASTA ...
A revista italiana de humor "Marc Aurélio", em
Florença, publicou as primeiras caricaturas assinadas por Federico Fellini,
que, a partir de 1939, fez também pequenos roteiros e piadas para comediantes.
Mas o seu primeiro grande trabalho, em 1945, foi escrever parte do roteiro de
"Roma, Cidade Aberta", do cienasta Roberto Rossellini, filme
considerado o manifesto do cinema neo-realista. Fellini participou também do
filme seguinte de Rossellini, "Paisà" (1946), como co-roteirista e
assistente de direcção.
Esse foi o início de sua carreira no cinema, como co-roteirista e colaborador também dos directores Alberto Lattuada e Pietro Germi. A sua estreia como co-director foi ao lado de Lattuada, em "Mulheres e Luzes" (1950). Em seguida, fez o seu primeiro filme, "Abismo de um Sonho" (1951), no qual a influência do realismo já começa a ser substituída pelo clima de sonho que caracterizou a sua obra.
Apesar do início como roteirista, Fellini dizia ser uma pena passar por palavras o que deveria saltar da sua imaginação para o filme. Por isso, gostava de improvisar, de actores não profissionais e de evitar a rotina de trabalho. Como Dario Fo, muitas vezes ele também desenhava as suas cenas antes de escrevê-las.
O primeiro filme polémico tanto entre católicos quanto comunistas foi o sucesso "A Estrada da Vida" (1954), com a sua mulher, a actriz Giulietta Masina, Anthony Quinn e Richard Basehart. A obra lhe rendeu o primeiro Óscar de filme estrangeiro. A segunda estatueta foi por "As Noites de Cabíria" (1957), e o terceiro por "Oito e Meio" (1963).
Mas nada o preparou para o sucesso e o escândalo de "A Doce Vida" (1959). O diário oficial da Igreja Católica, L'Osservatore Romano, clamou: "Basta!". Porém, o filme deu a Fellini a Palma de Ouro em Cannes, em 1960. Além de criticar a ligação entre o estado e o catolicismo, a obra ficou famosa pelo desempenho de colaboradores de Fellini: o compositor Nino Rota, e os actores Marcello Mastroianni e Anita Ekberg - a cena do banho na Fontana di Trevi em Roma é um dos ícones do cinema ocidental.
Poucos autores tiveram um estilo tão característico. Tanto que, por motivos mercadológicos, seu nome foi colocado no título de filmes como "Fellini Satyricon" (1969), "Roma de Fellini" (1972) e "Casanova de Fellini" (1976). O director nunca negou ter feito filmes autobiográficos, mas "Amarcord" (Eu me recordo, em dialeto), de 1973, é o que mais claramente resultou como uma mistura de sonhos e lembranças.
Em o Ensaio de Orquestra (1979), o cineasta fez uma auto-análise como director de pessoas e ao mesmo tempo reflecte sobre a união das várias províncias italianas, num momento em que o Norte da Itália falava em separar-se do Sul. Seus últimos filmes tornaram-se cada vez mais oníricos: "Cidade das Mulheres" (1980), "E la Nave Va" (1983), "Ginger e Fred" (1985) e "A Voz da Lua" (1990).
Esse foi o início de sua carreira no cinema, como co-roteirista e colaborador também dos directores Alberto Lattuada e Pietro Germi. A sua estreia como co-director foi ao lado de Lattuada, em "Mulheres e Luzes" (1950). Em seguida, fez o seu primeiro filme, "Abismo de um Sonho" (1951), no qual a influência do realismo já começa a ser substituída pelo clima de sonho que caracterizou a sua obra.
Apesar do início como roteirista, Fellini dizia ser uma pena passar por palavras o que deveria saltar da sua imaginação para o filme. Por isso, gostava de improvisar, de actores não profissionais e de evitar a rotina de trabalho. Como Dario Fo, muitas vezes ele também desenhava as suas cenas antes de escrevê-las.
O primeiro filme polémico tanto entre católicos quanto comunistas foi o sucesso "A Estrada da Vida" (1954), com a sua mulher, a actriz Giulietta Masina, Anthony Quinn e Richard Basehart. A obra lhe rendeu o primeiro Óscar de filme estrangeiro. A segunda estatueta foi por "As Noites de Cabíria" (1957), e o terceiro por "Oito e Meio" (1963).
Mas nada o preparou para o sucesso e o escândalo de "A Doce Vida" (1959). O diário oficial da Igreja Católica, L'Osservatore Romano, clamou: "Basta!". Porém, o filme deu a Fellini a Palma de Ouro em Cannes, em 1960. Além de criticar a ligação entre o estado e o catolicismo, a obra ficou famosa pelo desempenho de colaboradores de Fellini: o compositor Nino Rota, e os actores Marcello Mastroianni e Anita Ekberg - a cena do banho na Fontana di Trevi em Roma é um dos ícones do cinema ocidental.
Poucos autores tiveram um estilo tão característico. Tanto que, por motivos mercadológicos, seu nome foi colocado no título de filmes como "Fellini Satyricon" (1969), "Roma de Fellini" (1972) e "Casanova de Fellini" (1976). O director nunca negou ter feito filmes autobiográficos, mas "Amarcord" (Eu me recordo, em dialeto), de 1973, é o que mais claramente resultou como uma mistura de sonhos e lembranças.
Em o Ensaio de Orquestra (1979), o cineasta fez uma auto-análise como director de pessoas e ao mesmo tempo reflecte sobre a união das várias províncias italianas, num momento em que o Norte da Itália falava em separar-se do Sul. Seus últimos filmes tornaram-se cada vez mais oníricos: "Cidade das Mulheres" (1980), "E la Nave Va" (1983), "Ginger e Fred" (1985) e "A Voz da Lua" (1990).
Fonte: UOL Educação
«La Dolce Vita»
Federico Fellini
«Amarcord»
Federico Fellini
«E La Nave Va»
Federico Fellini
«SÉTIMA ARTE»
FEDERICO FELLINI
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