«Um Conto de Carnaval»
A Folia Carnavalesca
411- «UM CONTO DE CARNAVAL»
Corria o ano de 2011 e era sábado de Carnaval.
Seriam p'raí umas três da matina quando dois foliões saíram
do baile dos bombeiros.
Mascarados!
Um, mascarado de chefe de cozinha, e outro mascarado dele
mesmo.
É maneira de dizer.
Na verdade, nenhum dos dois estava mascarado.
Isto, porque o que vestia a jaleca e o barrete de cozinha é,
efectivamente, um mestre cozinheiro. Portanto, de máscara, apenas exibia um
portentoso bigode que, aliás, se estava sempre a soltar (foi preciso um tubo de
cola para manter aqueles pêlos no lugar).
O outro estava muito assertoado, camisola de gola alta, cachecol e boina.
Como habitualmente.
Como habitualmente.
Vinham contentes, cambaleando e bem aviados, tomando como
empreitada subir a rua Dr. Manuel Viana Xavier Rodrigues. Uma empreitada
manhosa, já que vieram sempre protestando contra quem tinha a mania de fazer as
ruas todas a subir.
Finalmente, chegaram ao fundo da praça.
Sentaram-se num banco, fumaram uma cigarrilha para tomar
fôlego,
e depois atacaram a subida da praça.
E foi quando passaram em frente dos Paços do Concelho, ali
na zona dos repuxos,
se deu o descarrego.
Foi um ver se te avias, ou antes se te desavias.
Assim, tal e qual!
Quem não acreditar que estivesse lá para ver.
J.R.
J.R.
Eu acredito!...
ResponderEliminarParece que desde a altura do descarrego, quem passa perto dos repuxos apanha uma grande mocada...
Dizem que são os vapores...
Ele há coisas!
Um abraço, e obrigado por partilhares esta cena deveras hilariante com o Poet'anarquista.
Hasta la Vitória!