quarta-feira, 16 de setembro de 2015

DÉCIMA DE NINGUÉM

Décima de Ninguém
Matias José

DÉCIMA DE NINGUÉM

Não registo poesia
Em lugar algum…
Não preciso de nenhum,
Nasceu assim por rebeldia.
Vive na maresia
Ao sabor do vento norte,
Entre a vida e a morte
Num frenético vaivém…
Sem ser de ninguém,
Tal não é minha sorte!

Matias José

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