«Acto Um»
Conto Poético de Portillo
690- «ACTO UM»
A tarde é o seu crepúsculo. Sobre os altos pinheiros,
idosos como o mundo, é tarde feminina
e em sua parte traseira é uma juba de óleo brilhando
onde as mais puras quedas vermelhas até douram,
sépia um pouco mais tarde, até depois de escurecer.
Pouco antes da sombra é que encontra a sua beleza.
Nada é o que parece: quando o seu corpo jovem
falta, o mistério convida a possuir,
mas está morrendo e cresce dentro dela uma delícia
que brilha a partir das faces que ela enegrece.
George Alexander Portillo
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