sábado, 17 de março de 2012

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...
(Escolha musical da blogosfera)

NANA MOUSKOURI - «De Colores»

Poet'anarquista


DAS CORES

Cor,
Cor do vestido dos campos
Na primavera,

Das cores,
Cores dos passarinhos
Estão vindo de fora,

Das cores,
As cores do arco-íris
É que vemos brilhando,

E assim os grandes amores
De muitas cores agradam-me,

E assim os grandes amores
De muitas cores agradam-me,

E assim os grandes amores
De muitas cores por favor.

O galo canta,
Canta o galo com o
Quiri, quiri, quiri, quiri, qui

O frango,
O frango com a
Cara, rosto, rosto rosto rosto,

Pintos,
Pintos com
Pio, pio, pio, pio, pi

E assim os grandes amores
De muitas cores agradam-me,

E assim os grandes amores
De muitas cores agradam-me,

E assim os grandes amores
De muitas cores por favor.

Nana Mouskouri

1 comentário:

  1. É sabido que a imagem em palco, para muitos artistas, é quase tão importante como a voz.
    Contudo, há artistas que, ao longo de toda a sua carreira, deram muito pouca importância a esse aspecto.
    A Nana Mouskouri faz parte destes últimos, pois sendo uma mulher bonita, nunca valorizou esse aspecto (e todos sabemos como isso é importante nesta sociedade de consumo e aparências em que vivemos).
    A ela, bastava-lhe a voz e a selecção criteriosa do que compunha e cantava. Bastava-lhe o empenho que colocava no que dizia.

    Bem haja por isso !

    E, paradoxalmente, levando em conta a tal sociedade para que nos arrastaram - em que muitas artistas "cantam" mais com o aspecto e a falta de roupa do que com a voz - penso que essa sua maneira de estar, lhe reservou um lugar especial no coração daqueles que a consideram uma das maiores cantautoras dos nossos tempos.

    Em que eu me incluo, modestamente.

    A Nana, com os seus óculos grossos e a forma descontraída de estar em palco, traz-me à lembrança, noutro plano, é claro, dois outros grandes artistas.

    Portugueses, desta vez :
    O Zeca e o Carlos Paredes.
    O desprendimento com que nos encantavam !
    Eram apenas eles e a sua arte. E a sua luta, também.

    Tal como a Nana.

    Com este desabafo, já hoje ganhei o dia.

    Obrigado pela oportunidade.


    O. W. Calabrese

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