E a música de hoje é...
(Escolha musical da blogosfera)
NANA MOUSKOURI - «De Colores»
Poet'anarquista
DAS CORES
Cor,
Cor do vestido dos campos
Na primavera,
Cor do vestido dos campos
Na primavera,
Das cores,
Cores dos passarinhos
Estão vindo de fora,
Cores dos passarinhos
Estão vindo de fora,
Das cores,
As cores do arco-íris
É que vemos brilhando,
As cores do arco-íris
É que vemos brilhando,
E assim os grandes amores
De muitas cores agradam-me,
De muitas cores agradam-me,
E assim os grandes amores
De muitas cores agradam-me,
De muitas cores agradam-me,
E assim os grandes amores
De muitas cores por favor.
De muitas cores por favor.
O galo canta,
Canta o galo com o
Quiri, quiri, quiri, quiri, qui
Canta o galo com o
Quiri, quiri, quiri, quiri, qui
O frango,
O frango com a
Cara, rosto, rosto rosto rosto,
O frango com a
Cara, rosto, rosto rosto rosto,
Pintos,
Pintos com
Pio, pio, pio, pio, pi
Pintos com
Pio, pio, pio, pio, pi
E assim os grandes amores
De muitas cores agradam-me,
De muitas cores agradam-me,
E assim os grandes amores
De muitas cores agradam-me,
De muitas cores agradam-me,
E assim os grandes amores
De muitas cores por favor.
De muitas cores por favor.
Nana Mouskouri
1 comentário:
É sabido que a imagem em palco, para muitos artistas, é quase tão importante como a voz.
Contudo, há artistas que, ao longo de toda a sua carreira, deram muito pouca importância a esse aspecto.
A Nana Mouskouri faz parte destes últimos, pois sendo uma mulher bonita, nunca valorizou esse aspecto (e todos sabemos como isso é importante nesta sociedade de consumo e aparências em que vivemos).
A ela, bastava-lhe a voz e a selecção criteriosa do que compunha e cantava. Bastava-lhe o empenho que colocava no que dizia.
Bem haja por isso !
E, paradoxalmente, levando em conta a tal sociedade para que nos arrastaram - em que muitas artistas "cantam" mais com o aspecto e a falta de roupa do que com a voz - penso que essa sua maneira de estar, lhe reservou um lugar especial no coração daqueles que a consideram uma das maiores cantautoras dos nossos tempos.
Em que eu me incluo, modestamente.
A Nana, com os seus óculos grossos e a forma descontraída de estar em palco, traz-me à lembrança, noutro plano, é claro, dois outros grandes artistas.
Portugueses, desta vez :
O Zeca e o Carlos Paredes.
O desprendimento com que nos encantavam !
Eram apenas eles e a sua arte. E a sua luta, também.
Tal como a Nana.
Com este desabafo, já hoje ganhei o dia.
Obrigado pela oportunidade.
O. W. Calabrese
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