O PRINCÍPIO DO FIM
Era um dia incerto, como outro qualquer,
Eu já havia morrido muito tempo antes…
Ainda no ventre fecundo de uma mulher
Encontrava a morte, em breves instantes.
A partir desse momento a morte seguia
Sempre a meu lado, marcando as horas…
Todos os passos que eu dava, ela sentia,
O tempo passar sem
grandes demoras.
E assim, certo dia abortou neste mundo
Mais outra vida com o destino marcado…
A morte às arrecuas em ventre fecundo;
P’ra onde quer que vá, está a meu lado,
Não me deixa em paz nem um segundo…
Desde o princípio me traz bem guardado!
Matias José
EXCELENTE!
ResponderEliminarSimplesmente...
ResponderEliminarSENSACIONAL!!!
Soneto a merecer compêndio. BRAVO!
ResponderEliminarJoana
Soneto muito bonito "o princípio do fim"...
ResponderEliminarE, acrescento eu, um novo começo.
Nada se repete, tudo se transforma...
O que seria a vida sem a morte?
Um abraço