«Prometheus Libertado»
Jacques Villon/1960
A LIBERTAÇÃO
Não sei se foste
Tu que morreste
Se fui eu que morri
Para estar junto a ti…
Aqui permaneço
Sem novo começo
Morto já estou
A morte me levou…
Cansada de mim
Deu-me este fim
Morrer sem saber
E nunca esquecer…
Na água se espelha
Última centelha
Mas não revejo
Esse último desejo…
Num recanto final
Entre bem e mal
Seu corpo flutua
Ao sabor da lua…
Por fim desperto
Em tempo incerto
O sonho passou
Já aqui não estou…
Matias José
Mais uma vez...
ResponderEliminarO que posso eu dizer?
Dizer que gostei e muito!
Joana
BRAVO!!!
ResponderEliminarAinda bem que Camões resolveu fazer o contraditório com Matias José e nos revelou este belíssimo poema. Espero também que de dentro de essa pasta que dá pelo nome de "palavras esquecidas", saiam outros poemas guardados directamente para este blogue carregado de boa cultura. Muito grata por nos dar a conhecer a arte das palavras.
ResponderEliminarDe Passagem