segunda-feira, 30 de setembro de 2013

NOVA PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE ALANDROAL

Mariana Chilra
Nova Presidente da Câmara de Alandroal

AUTÁRQUICAS 2013/ ALANDROAL

Mariana Chilra, cabeça de lista pela CDU à Câmara Municipal de Alandroal, venceu as Eleições Autárquicas de 2013 com maioria absoluta, alcançando o resultado de 54,40%. A contagem final dos votos foi clara e inequívoca - 2172 votos a favor. O Poet'anarquista cumprimenta a nova presidente, a quem deseja os melhores êxitos à frente dos destinos do Concelho! Muitos parabéns!!!

Natural da freguesia de Conceição, Alandroal, tem 50 anos e é advogada.

Foi vereadora da Câmara Municipal sem pelouros.

Foi candidata da CDU pelo Distrito de Évora à Assembleia da República.

É militante do PCP e membro do Executivo do DOREV do PCP.

É delegada da Ordem dos Advogados da Comarca do Redondo.
Poet'anarquista

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...

CAMEL - «Air Born»
Air Born by Camel on Grooveshark
Poet'anarquista

NASCIDA DO AR

Mergulha do alto, abre as suas asas
Voando alto entre uma nuvem
Nascida no Ar, faz espirais por aí
Tão simples fazendo círculos
Você nunca tocará o chão

Você vê o mar, sente o céu
Não sabe para onde irá quando morrer
Você não sabe as respostas
Para aquilo que está na minha mente
Passeando pelo vento e mudando com a maré

A luz toca em você, e isso faz você cair
Mudança faz as coisas assim para mim
É ligado ao gelo, ao vento e a chuva
E cada um se mantem subindo
Você irá voltar novamente

Camel

domingo, 29 de setembro de 2013

CARTOON versus QUADRAS

Dever Cívico
HenriCartoon

«DEVER CÍVICO»

-Bora lá votar, amorzinho!
-Mas pra escolher quem?...
Vamos tirar mais um soninho
E esperar que a coisa corra bem…

(E se a coisa correr mal
Não te queixes da situação,
Podias mudar o poder local
Mas escolheste a abstenção!)

POETA

Autárquicas 2013 - RECTA FINAL

Faltam pouco mais de 2 horas para encerrar as urnas. 2 horas que podem mudar o destino do concelho e as nossas vidas. Não fiques de fora nestas eleições autárquicas. O concelho precisa de todos!
Poet'anarquista
Autárquicas 2013
Abstenção? NÃO, Obrigado

ESPECIAL MÚSICAS DO MUNDO

HUMANOS - «MUDA DE VIDA»

(HUMANAMENTE!)
Poet'anarquista

MUDA DE VIDA
(letra: Anónio Variações)

Muda de vida se tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida, se a vida em ti a latejar

Ver-te sorrir eu nunca te vi
E a cantar, eu nunca te ouvi
Será te ti ou pensas que tens... que ser assim

Ver-te sorrir eu nunca te vi
E a cantar, eu nunca te ouvi
Será te ti ou pensas que tens... que ser assim

Olha que a vida não, não é nem deve ser
Como um castigo que tu terás que viver

Muda de vida se tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida, se a vida em ti a latejar

Humanos

«O POVO É QUEM MAIS ORDENA!»

29 de Setembro de 2013
Eleições para as Autarquias Locais

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...

JOSÉ MÁRIO BRANCO
«A Cantiga é uma Arma»
A cantiga e uma arma by GAC - Vozes na luta on Grooveshark
Poet'anarquista

A CANTIGA É UMA ARMA

A cantiga é uma arma
eu não sabia
tudo depende da bala
e da pontaria
tudo depende da raiva
e da alegria
a cantiga é uma arma
de pontaria

Há canta por interesse
há quem cante por cantar
há quem faça profissão
de combater a cantar
e há quem cante de pantufas
para não perder o lugar

A cantiga é uma arma
eu não sabia
tudo depende da bala
e da pontaria
tudo depende da raiva
e da alegria
a cantiga é uma arma
de pontaria

O faduncho choradinho
de tabernas e salões
semeia só desalento
misticismo e ilusões
canto mole em letra dura
nunca fez revoluções

A cantiga é uma arma
(contra quem?)
Contra a burguesia
tudo depende da bala
e da pontaria
tudo depende da raiva
e da alegria
a cantiga é uma arma
de pontaria

Se tu cantas a reboque
não vale a pena cantar
se vais à frente demais
bem te podes engasgar
a cantiga só é arma
quando a luta acompanhar

A cantiga é uma arma
contra a burguesia
tudo depende da bala
e da pontaria
tudo depende da raiva
e da alegria
a cantiga é uma arma
de pontaria

Uma arma eficiente
fabricada com cuidado
deve ter um mecanismo
bem perfeito e oleado
e o canto com uma arma
deve ser bem fabricado

A cantiga é uma arma
(Contra quem camaradas?)
Contra a burguesia
tudo depende da bala
e da pontaria
tudo depende da raiva
e da alegria
a cantiga é uma arma
de pontaria

A cantiga é uma arma
contra a burguesia
tudo depende da bala
e da pontaria
tudo depende da raiva
e da alegria
a cantiga é uma arma
contra a burguesia

José Mário Branco

sábado, 28 de setembro de 2013

AUTÁRQUICAS 2013

Autárquicas 2013
Abstenção? NÃO Obrigado!

CARTOON versus QUADRA

O Desmentido
HenriCartoon

«O DESMENTIDO»

-Disse Jesus: «Dá sempre a outra face…»
-E eu digo que agora não me apetece!

-Assim não vamos sair deste impasse…
-Isso a mim não aquece nem arrefece!!

Ou...

-Jesus disse: «Dá sempre a outra face…»
-E eu dou-te um estalo, o que te parece?

-Sendo assim, qual será o desenlace??
-Isso não me aquece nem arrefece!!

POETA

ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS 2013

Votar/ um Direito, um Dever Cívico
Diz NÃO à Abstenção

ESPECIAL MÚSICAS DO MUNDO

E a música especial de hoje é...
(28 de Setembro de 1991, morre o compositor e trompetista norte-americano, Miles Davis)

MILES DAVIS - «Airegin»

CARTOON versus QUADRA

O Estrondo
HenriCartoon

«O ESTRONDO»

-Será chuva… ou será trovoada?…
O que se adivinha com este temporal?

-Água não me parece ser nada…
Trovões, só do Tribunal Constitucional!

POETA

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...

ZECA AFONSO/ FANHAIS - «Grândola, Vila Morena»
(A Luta Continua - ao Vivo em Hamburgo)
Grândola, vila morena by Zeca Afonso on Grooveshark
Poet'anarquista

GRÂNDOLA, VILA MORENA

Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade

Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena

Em cada esquina, um amigo
Em cada rosto, igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade

Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto, igualdade
O povo é quem mais ordena

À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola, a tua vontade

Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade

Zeca versus Fanhais

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

SMS DE APOIO A MARIANA CHILRA

29 de Setembro de 2013
Vota CDU/ Vota Mariana Chilra


Hoje, 27 de Setembro de 2013, às 10:35:09

SMS de Apoio a Mariana Chilra, 

Candidata pela CDU à Câmara Municipal de Alandroal 

Solidário com a sua candidatura à Câmara Municipal.

Desejo-lhe o melhor resultado possível, ou seja, a maioria absoluta.

Eu que até não sou a favor de maiorias absolutas,

Neste caso não vejo outra forma de poder governar em paz!

Um beijinho para si...

Força CDU!

Resposta da candidata:

Obrigado pela confiança, meu amigo!

Um abraço!

CDU - DE ROSTO LIMPO!

29 de Setembro de 2013
Vota CDU/ Vota Mariana Chilra

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...

JOSÉ MÁRIO BRANCO - «Eu vi este Povo a Lutar»
Eu vi este povo a lutar by José Mário Branco on Grooveshark
Poet'anarquista

EU VI ESTE POVO A LUTAR
(Confederação)

Letra e música: José Mário Branco

Eu vi este povo a lutar
Para a sua exploração acabar
Sete rios de multidão
Que levavam História na mão

Sobre as águas calmas
Um vulcão de fogo
Toda a terra treme
Nas vozes deste povo

Mesmo no silêncio
Sabemos cantar
Povo por extenso
É unidade popular

Somos sete rios
Rios de certeza
Vamos lá cantando
No fragor da correnteza

Eu vi este povo a lutar
Para a sua exploração acabar
Sete rios de multidão
Que levavam História na mão

A fruta está podre
Já não se remenda
Só bem cozidinha
No lume da contenda

Nós queremos trabalho
E casa decente
E carne do talho
E pão para toda a gente

Ai, meus ricos filhos
Tantos nove meses
Saem do meu ventre
Para a pança dos burgueses

Eu vi este povo a lutar
Para a sua exploração acabar
Sete rios de multidão
Que levavam História na mão

Alça meu menino
Vê se te arrebitas
Que este peixe podre
Só é bom para os parasitas

Só a nosso mando
É que há liberdade
Vamos lá lutando
P’ra mudar a sociedade

Bandeira vermelha
Bem alevantada
Ai minha senhora
Que linda desfilada

Eu vi este povo a lutar
Para a sua exploração acabar
Sete rios de multidão
Que levavam História na mão

José Mário Branco

25 de Abril - Sempre!

SYLVIA PANKHURST

Estelle Sylvia Pankhurst, mais conhecida por Sylvia Pankhurst nasceu em Londres, a 5 de Maio de 1882. Foi uma proeminente activista, comunista e militante  no movimento de sufrágio feminino. Muitos direitos conseguidos pelas mulheres a ela se devem, bem como a suas irmãs Emmeline e Christabel Pankhurst. Sylvia Pankhurst faleceu em Adis Abeba, Etiópia, a 27 de Setembro de 1960.
Poet'anarquista
Sylvia Pankhurst
 Movimento de Sufrágio Feminino

Falar de Sylvia Pankhurst, ou das suas irmãs Emmeline e Christabel Pankhurst, é também relembrar às jovens de hoje que nasceram repletas de direitos: de estudar, de escolher a profissão, de ter a conta bancária, de viajar, de vestir o que lhes apetece, de casar ou coabitar com quem amam, de ter ou não filhos e entre muitos outros direitos, o de votar. Sem se lembrarem que no início do século XX ainda a maior parte das universidades europeias não permitia o ingresso de mulheres e que a luta pelo direito ao voto foi uma das mais acesas do séc. XIX, onde mulheres com muita ou pouca cultura e com mais ou menos bens económicos reivindicaram vivamente esse direito, tendo algumas dado a vida por essa conquista. 

Na História Universal houve épocas e regiões onde as mulheres tiveram mais direitos que em séculos posteriores, como é sabido, porque a história é feita de assimetrias, de avanços e recuos, não é linear. É, porém consensual que foi o século XX que finalmente proporcionou às mulheres, praticamente de todo o mundo, o seu lugar na sociedade. Como disse a escritora e jornalista espanhola, Rosa Montero: «No vertiginoso lapso de tempo de cem anos, apenas um brevíssimo suspiro no decorrer dos tempos, as mulheres passaram do nada ao muito.»

«Votos para as Mulheres»
Sylvia Pankhurst

SOBRE SYLVIA PANKHURST...

Sylvia Pankhurst sempre acompanhara o pai, quando ainda criança a levava a fazer campanha pelo Partido Trabalhista Independente. Sylvia era uma pacifista e jamais aderiu às campanhas violentas da WSPU da mãe e irmã. Sylvia estudou no Royal College of Arts, era escritora e artista e foi ela quem desenhou e escolheu as cores dos uniformes que usavam as mulheres da WSPU. Púrpura, verde e branco. Púrpura representava a dignidade, branco a pureza e verde a esperança no futuro.

Em 1914 Sylvia sai da WSPU. A organização, dada a situação de guerra parou as suas actividades para darem apoio aos soldados feridos na 1ª Grande Guerra, enquanto que Sylvia com outras mulheres, conseguiram angariar dinheiro para abrir hospitais para bebés em Londres.

Entusiasmada com a Revolução russa de 1917, partiu e foi conhecer pessoalmente Lenine. As ideias pró-comunistas vão entusiasmá-la. Em 1930 vai apoiar os espanhóis na Guerra Civil. Sylvia também ajudou refugiados judeus a fugir da Alemanha nazi e na campanha de Itália, na Etiópia, manifesta-se contra a invasão.

Em Itália conheceu o italiano socialista Silvio Corio e, coerente com as suas ideias, pois era contra o casamento, teve na condição de mãe solteira o filho Richard, que nasceu em 1927.

Sylvia Pankhurst seria convidada pelo governo etíope para residir naquele país. Ali fundou diversos jornais, onde desenvolveu uma intensa campanha anti-racista. Viveu na Etiópia onde morreu em 1960 e teve honras de funeral de Estado, tal era a consideração que os etíopes lhe dedicavam. 

Em finais de 2001 decorria uma campanha de angariação de fundos para erigirem uma estátua a Sylvia. O próprio filho esteve envolvido nessa homenagem. 

Emmeline Pankhurst em 1912, numa das suas palestras disse: 
«Nós, as mulheres sufragistas, temos uma grande missão – a maior missão que o mundo jamais teve. A de libertar metade da humanidade, e através dessa libertação salvar a outra metade.» 
Fonte: O Leme

POEMA DE SILVA TAVARES

O poema «Se a minha Alma...», de Silva Tavares com dedicatória a sua neta Teresa Silva Tavares, a quem agradeço a visita ao espaço «Amigos d'Arte». Pode por aqui- «POESIA - SILVA TAVARES», ler um pouco mais sobre vida e obra do escritor, e ainda por aqui- «QUADRAS versus CARTOON», uma referência de outro «POETA» ao seu congénere alentejano. Bem hajam, avô e neta de poeta estremocense! Viva a poesia todos os dias!!!
Poet'anarquista
Silva Tavares
Poeta Português

«SE A MINHA ALMA...»

Se a minha alma fechada
Se pudesse mostrar,
E o que eu sofro calada
Se pudesse contar,
Toda a gente veria
Quanto sou desgraçada
Quanto finjo alegria
Quanto choro a cantar…

Que Deus me perdoe
Se é crime ou pecado
Mas eu sou assim
E fugindo ao fado,
Fugia de mim.
Cantando dou brado
E nada me dói
Se é pois um pecado
Ter amor ao fado
Que Deus me perdoe.

Quanto canto não penso
No que a vida é de má,
Nem sequer me pertenço,
Nem o mal se me dá.
Chego a querer a verdade
E a sonhar – sonho imenso -
Que tudo é felicidade
E tristeza não há.

Silva Tavares 

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

CARTOON versus QUADRAS

Portugal dava um Filme
HenriCartoon

«PORTUGAL DAVA UM FILME»

-Diabo!... Não consigo terminar o guião
Para este grande filme sobre Portugal,
Faltam-me os elementos de diversão…
Preciso de cómicos nesta cena final!

(Tan-tan-tan! Eis que chegam os actores…)
-Alguém está a precisar de ajuda por aqui?
Raios nos partam!…  é o senhor Woody!!...
Conte connosco, nós somos os melhores!!!

POETA

ESPECIALÍSSIMA «MÚSICAS DO MUNDO»

E a música especialíssima de hoje é...

ANTÓNIO VARIAÇÕES - «Muda de Vida»
Muda de Vida by António Variações on Grooveshark
Poet'anarquista


MUDA DE VIDA

Muda de vida se tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida, se a vida em ti a latejar

Ver-te sorrir eu nunca te vi
E a cantar, eu nunca te ouvi
Será te ti ou pensas que tens... que ser assim

Ver-te sorrir eu nunca te vi
E a cantar, eu nunca te ouvi
Será te ti ou pensas que tens... que ser assim

Olha que a vida não, não é nem deve ser
Como um castigo que tu terás que viver

Muda de vida se tu não vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de mudar
Muda de vida, não deves viver contrafeito
Muda de vida, se a vida em ti a latejar

António Variações

CDU - DE ROSTO LIMPO!

29 de Setembro de 2013
Vota CDU/ Vota Mariana Chilra

Aqui: Programa Eleitoral CDU Alandroal

MuDA - ESCLARECIMENTO

Esclarecimento
MuDA

ESPECIAL MÚSICAS DO MUNDOS

E ainda em especial músicas do mundo...
(26 de Setembro de 2003, morre o cantor e músico norte-americano, Robert Palmer)

ROBERT PALMER - «Big Trouble»
Trouble by Robert Palmer on Grooveshark
Poet'anarquista

GRANDE PROBLEMA

Não se mova ...

Apenas um passo em falso e você é carne morta
Você sabe que está ficando sem sorte
Você não vai admitir quando você está batida
Você vai ver chegar melhor pato

Grande problema, eu vou colocar você para o lixo
Grande problema, vou pegar um osso com você
Grande problema, vou soltar a bomba, baby
Grande problema, estou ficando sem paciência
Grande problema, a comer fora do seu sistema nervoso

Você sabe que eu tenho você na minha mira
Vi suas emoções correr soltas
Teve um ataque de ansiedade
Você ficou surpreso quando o pânico bateu

Sem munição, uma guerra de nervos
Eu vou roubar seu trovão
Guerra de atrito, assista você submergir
Você está indo para baixo
Você precisa dele, você vai perdê-lo, 
Você o ama, você tem que tê-lo

Eu vou encontrar o seu ponto de ruptura
Você gosta de praticar o auto-engano
Eu vou bater no seu direito nariz fora do comum
A demolição de todo o mundo
Guerra de atrito

Grande problema, este é o lugar certo
Grande problema, vamos lá, fazer o seu pior
Grande problema, esfregar-me o caminho errado
Grande problema, perfurar um buraco em seu argumento

Vejo que você está procurando briga
Eu vou buscá-lo fora e esfregá-lo
Tudo na sua conversa é obsoleto
Ninguém para ouvi-lo gritar e gritar
Vou dar-lhe fogo, uma guerra de nervos
Guerra de atrito, a demolição de todo o mundo
Eu vou roubar seu trovão 

Robert Palmer

POEMA DE T. S. ELLIOT

26 de Setembro de 1888, nasce o poeta, dramaturgo e crítico inglês de origem norte-americana, T. S. Elliot. Pode consultar no blogue (publicações mais antigas) sobre vida e obra deste importante escritor, que foi Nobel da Literatura em 1948. Hoje o poema proposto para leitura tem por título, «O Nome dos Gatos».
Poet'anarquista
«Gato»
Picasso

O NOME DOS GATOS

Dar nome aos gatos é um assunto traiçoeiro,
E não um jogo que entretenha os indolentes;
Pode julgar-me louco como o chapeleiro,
Mas a um gato se dá três nomes diferentes.

Primeiro, o nome por que o chamam diariamente,
Como Pedro, Augusto, Belarmino ou Tomás
Como Victor ou Jonas, Jorge ou Clemente
- Enfim nomes discretos e bastante usuais.

Há mesmo os que supomos soar com som mais brando,
Uns para damas, outro para cavalheiros,
Como Platão, Admetus, Electra, Demétrio
Mas são todos discretos e assaz corriqueiros

Mas a um gato cabe dar um nome especial
Um que lhe seja próprio e menos correntio:
Se não como manter a cauda em vertical,
Distender os bigodes e afagar o brio?

Dos nomes desta espécie é bem restrito o quorum,
Como Quaxo, Munkunstrap ou Coricopato,
Como Bombalurina, ou mesmo Jellylorum...
Nomes que nunca pertencem a mais de um gato.

Mas, acima e além, há um nome que ainda resta,
Este de que jamais ninguém cogitaria,
O nome que nenhuma ciência exata atesta
Somente o gato sabe, mas nunca o pronuncia.

Se um gato surpreenderes com ar meditabundo,
Saibas a origem do deleite que o consome:
Sua mente se entrega ao êxtase profundo
De pensar, de pensar, de pensar em seu nome:

Seu inefável afável
Inefanefável
Abismal, inviolável e singelo Nome.

T. S. Elliot

ESPECIAL MÚSICAS DO MUNDO

E a música especial de hoje é...
(26 de Setembro de 1945, morre o compositor húngaro, Bela Bartók)

BELA BARTÓK - «Andante (1902)»

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...
(26 de Setembro de 1937, morre a cantora de blues norte-americana, Bessie Smith)

BESSIE SMITH - «I'm Down in the Dumps»
I'm Down In The Dumps by Bessie Smith on Grooveshark
Poet'anarquista

EU ESTOU DEPRIMIDA

Uma coisa tenho do meu homem, ele me dá uma grande emoção
Toda vez que ele sorri para mim, eu não posso manter o meu corpo ainda
Eu chorei tanto, parece que eu tenho a caxumba
Não pode deixar de se preocupar porque eu estou deprimida
Eu tive um pesadelo na noite passada, quando eu me deitei
Quando eu acordei esta manhã, meu querido, não pôde ser encontrado
Eu estou indo para o rio, para ele eu estou indo para saltar
Não pode deixar de me preocupar porque eu estou deprimida
Alguém bateu na minha porta ontem à noite quando eu estava dormindo
Eu pensei que era aquele homem doce da mina fazendo sua fluência dia antes
Não era nada mas meu senhorio, um grande idiota
Sai do caminho da minha porta senhor proprietário, porque estou deprimida
Quando acordei, meu travesseiro estava molhado de lágrimas
Apenas o homem doce da mina parece ser um em mil anos
Mas eu vou arrumar, mais direito do que Andy Gump
Não há por que me dizer mentira porque estou deprimida
Eu tenho vinte e cinco anos de idade, não sou nenhuma solteirona
Eu tenho muita força e vitalidade, eu tenho certeza que eu posso fazer a classe
Que eu estou sempre como um tigre, eu estou pronta para pular
Eu preciso todo e muito amor porque estou deprimida

Bessie Smith

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...
(25 de Setembro de 1906, nasce o compositor russo Dmitri Shostakovich)

DMITRI SHOSTAKOVICH
«Waltz 2 de Jazz Suite»

terça-feira, 24 de setembro de 2013

CARTOON versus QUADRA

O Arguido
HenriCartoon

«O ARGUIDO»

-Quem?... eu pró xelindró??
Vem daí, se és homem!…
Lanço-me às feras sem dó,
Que se £o&@ a lei e a ordem!!

POETA

CARTOON versus QUADRAS

Regresso aos Mercados
HenriCartoon

«REGRESSO AOS MERCADOS»

-Alô Igor?... Sou eu, teu amigo Fedelho!
Estou a ligar pra saber se tens a certeza
Ser este o caminho da nação portuguesa…
Na actual situação, qual o teu conselho?

-Estás no rumo certo, e deves avançar
De volta aos mercados sem pessimismo…
Segue pois  em frente, sem nunca parar,
Confia em mim que chegarás ao abismo!

POETA

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...

PAVLOV'S DOG - «Episode»
Episode by Pavlov's Dog on Grooveshark
Poet'anarquista

EPISÓDIO

Eu peguei você andando num dia chuvoso
e jogando pétalas de uma piscina
Portanto, mantenha a sua mente fora de passar horas
porque eu vou voltar para você em breve

Fazer acreditar que você é um dançarino
Embora talvez você faça uma melhor rainha
E antes de sair melhor rosas na contagem
e de uma forma louca, louca que você quer gritar
Se você quiser, ele dá-lhe chinelos
Atire uma flecha no passado do sol
Ou ser o guardião sempre da minha mente e coração
Ou é melhor você passar despercebida

Uma vez que você foi e agora duas vezes você não está
E as coisas vão mal, como fazem
todos os arco-íris do céu,
eu só vou roubá-los quando puder

E eu sou apenas um soldado
Uma relíquia para uma rainha na cesta
E todas as bolhas na nossa febril
Silêncio e só matou os meus sonhos
Se você quiser ele vai te dar chinelos
Atire uma flecha no passado do sol
Ou ser o guardião sempre do minha mente e coração
Você acha que tem controle, você não,
você nunca sabe, você nunca saberá

Você vai ser o guardião do Santo Graal
Você apreenda isso rápido, você não se atreva a falhar
Você é o único sobrevivente de sua missão sagrada
Ou é melhor você passar despercebida

Pavlov’s Dog

CARTOON versus QUADRA

A Velha Anedota
HenriCartoon

«A VELHA ANEDOTA»

Essa do «mexer, só se for os olhos»
Tem mais barbas que o Zé Povinho…
Afasta de mim esses dois abrolhos
E deixa d’esmagar o meu corpinho!

POETA

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

POESIA - ANTÓNIO RAMOS ROSA

Faleceu hoje, 23 de Setembro de 2013, o poeta português António Victor Ramos Rosa. António Ramos Rosa, como era mais conhecido, nasceu em Faro, a 17 de Outubro de 1924. Estudou na sua cidade natal, mas não terminou o ensino secundário por questões de saúde. Em 1958 publicou no jornal algarvio «A Voz de Loulé» o poema «Os Dias, Sem Matéria», e sai o seu primeiro livro com o título «O Grito Claro», da colecção de poesia «A Palavra». Ainda em 1958, inicia a publicação da revista «Cadernos do Meio-Dia», que em 1960 encerra a edição por ordem da polícia política do Estado Novo. Fez parte do «MUD Juvenil» e o seu nome foi dado à Biblioteca Municipal de Faro.
Poet'anarquista
António Ramos Rosa 
Poeta Português
SOBRE O POETA...

António Ramos Rosa nasceu em Faro no dia 17 de Outubro de 1924 e aí viveu durante a juventude, tendo-se radicado definitivamente em Lisboa, em 1962, depois de duas breves estadas na capital nos anos 40 e 50, durante as quais teve uma experiência gorada como empregado de escritório, de que é testemunho o conhecido «Poema de um Funcionário Cansado» .

Depois de, em Faro, ter recorrido às explicações como meio de subsistência, António Ramos Rosa, já em Lisboa, foi fazendo várias traduções, até se consagrar a tempo inteiro à Poesia. Por isso mesmo, daquele que escreveu «Despertei da biografia e dos relógios» (Viagem através Duma Nebulosa) se pode dizer - literalmente e em todos os sentidos - que a sua vida se confunde com a Poesia, tendo a sua (pequena) casa sido sempre um (grande) espaço informal de acolhimento e de intercâmbio - directo ou por meio de livros e correspondência - com outros poetas e leitores de poesia, tanto portugueses como estrangeiros.

Para além das muitas obras que foi publicando, a sua intensa actividade poética, crítica e ensaística foi-se disseminando, ao longo de toda a segunda metade do século XX, em projectos editoriais como as revistas de poesia Árvore, Cassiopeia eCadernos do Meio-dia (de que foi co-director), bem como em diversos jornais e revistas de que se destacam, entre outros, os suplementos literários do Diário de Notícias e d'A Capital, O Jornal de Letras e a colóquio/Letras.

A sua personalidade e obra têm merecido não só a consideração dos seus pares, como a distinção de prémios literários nacionais e internacionais (Prémio de Tradução da Fondantion de Hautvilliers (1976); Prémio do centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários e Prémio PEN Club de Poesia (1980); Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores (1980); Prémio da Bienal de Poesia de Liége (1991); Poeta Europeu da Década, atribuído pelo Collége de L'Europe (1991); Prémio Jean Malrieu (1992)).

Confirmando a importância do seu percurso literário e o rigor do seu trabalho poético, foi-lhe ainda atribuído, em 1988, o Prémio Pessoa, a que se têm associado outras condecorações, como aquelas recebidas em 1984 e 1997 - respectivamente da Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.

Em 1999, durante os «Encontros de Outono» de Faro - Capital dos Poetas e da Poesia -, coincidindo com a comemoração dos seus setenta e cinco anos e de quase meio século de actividade poética, foi-lhe prestada uma homenagem, durante a qual se anunciou oficialmente a criação da Casa da Poesia de António Ramos Rosa, que virá a beneficiar de importante bibliografia sobra a criação poética contemporânea, reunida pelo poeta ao longo dos anos.

(Transcrito na integra de «Antologia Poética», António Ramos Rosa - Selecção, Prefácio e Bibliografia de Ana Paula Coutinho Mendes, Publicações D. Quixote.) 
Fonte: http://nescritas.com/homenagemarrosa/biografia.html

TU PENSAS QUE OS CARDEAIS

Tu pensas
que os cardeais
não se masturbam,
que não vêem
as telenovelas,
que vêem, quando muito, os filmes de Bergman
e o Evangelho segundo São Mateus de Pasolini.
Não, eles nunca lêem os livros pornográficos
e nunca pensaram em ter amantes.
Eles não conhecem o turbilhão das visões
das figuras eróticas,
eles lêem os exercícios espirituais
de Santo Inácio
e têm o odor da santidade
e irão para o céu porque nunca pecaram,
nunca acariciaram um pénis,
nunca o desejaram túmido e ardente
na sua boca casta.

Ah os cardeais como são exemplares
mesmo quando os espelhos os perseguem
com os membros e órgãos de mulheres
na fulguração da nudez liquida e candente!

Todavia eu conheço a obstinada chama
do desejo,
a sua glauca ondulação,
os seus olhos deslumbrados pela oceânica
vertigem
de um corpo embriagado pela sua simetria
e pela volúvel coerência
dos seus astros dispersos.

Não, eu não creio na inocência imaculada
dos solenes cardeais.
Eu sei que a sua carne é a mesma argila
incandescente e turva
de que o meu corpo frágil é composto.
Eles conhecem o sofrimento de ser duplos,
o vazio do desejo,
a violência nua das imagens monstruosas,
a adolescência do fogo nos labirintos negros.

Mas eu sei que os cardeais não gritam,
nem levantam a voz,
nem atravessam a fronteira do pudor
e adormecem ao rumor das orações.
É esta imagem que eu quero conservar
na religiosa monotonia do meu sono.

António Ramos Rosa

MEDIADORA DA PALAVRA

Um rumor
irrompe das nocturnas
margens. Sombras deslumbrantes.
Um fulgor que desnuda e que despoja.
Campo de água ágil. Dança

Imóvel. Uma cegueira arde
Incendiando o tempo. Pátria
áspera de delicado alento.
Soberano marulhar do inexplorável.

Unânime é a pedra. Selvagem
a palavra despedaça a língua.
Um silêncio central domina e orienta
A substancia primária. A palavra inicia.

Rapidez da água entre resíduos
obscuros. Talvez o diadema.
Talvez a obscura dança aérea.
O leve poder do fogo, as suas marcas

ácidas. Pulsação
dos poros. Ardor do silêncio
no nocturno centro. Fulgor do desejo.
Uma deusa de água espraia-se nas palavras. 

António Ramos Rosa

O DESENLACE

O Desenlace (aqui) petrificado
isto de istmo, era de hera
a qualidade em resultado absoluto.

aqui reverdecendo - o jorro e a perna
na só imagem que unifica a frase
no extremo sopro da velocidade.

- Verbo de pedra em profecia, sem
a pedra - substância, no não do sopro
que ilumina a terra no interior da terra.

António Ramos Rosa

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...
(23 de Setembro de 1926, nasce o compositor e saxofonista norte-americano, John Coltrane)

JOHN COLTRANE - «Afro Blue»

domingo, 22 de setembro de 2013

CARTOON versus QUADRAS

A Mentira Segundo Machete
HenriCartoon


«A MENTIRA SEGUNDO MACHETE»

-Mas tu ainda tens o descaramento
De insistir nessa mentira sem pudor?

-Claro, assim terei futuro no parlamento
E chego a primeira ministra com louvor!

-Posso interromper? Não me leve a mal…
Repare bem, esta criança nunca mentiu,
Foi a memória que por instantes lhe fugiu…
Só cometeu pequena incorreção factual!

POETA

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...

THE CHOCOLATE WATCH BAND
«Gone a Passes By»
Gone a Passes By by The Chocolate Watch Band on Grooveshark
Poet'anarquista

PASSAR DE LONGE

Baby, assistindo nas ruas
Você não tem que olhar para as ruas
 É assistindo
Confira, verifique
Confira

Olha, se eu atirar em você, eu sou desmiolado
Mas se você atirar em mim, então você é famoso “o que é um negro e que fazer? “
Quando nas ruas está assistindo, blocos mantêm o relógio
Esperando por você para quebrar, fazer o seu primeiro erro
Não pode ignorá-lo, essa é a maneira mais rápida de obter extorquindo
Mas meu tempo é dinheiro, aos vinte e cinco anos, eu não posso pagar
Beef é classificada como Godiva, chocolates
Niggaz você comprou, eu puxo a parte de trás dos slides

Plano abortado, você e sua equipa a obter um passe
Esta rima, você está operando em tempo foda
Vocês todos manos não vale a pena minhas conchas, tudo o que todos os malucos
Tentam fazer é estragar as minhas vendas, e parar as viagens de John McNale
A digitar, para começar uma carne, então, corra para os policias
Quando eu te vejo na rua tem, um na queda
Eu preferiria estar em turné e começar um pop
Tirar fotografias com algumas cadelas, diante da queda 

As ruas estão assistindo
Quando as ruas estão assistindo
Blocos mantêm o relógio
Esperando por você para quebrar, fazer o seu primeiro erro
Não pode ignorá-la
Agora é difícil

The Chocolate Watch Band

sábado, 21 de setembro de 2013

A ARTE DE CHUCK JONES

O desenhador e cartunista estadunidense Charles Martin Jones, mais conhecido por Chuck Jones nasceu em Spokane, a 21 de Setembro de 1912. Ficou famoso pelo seu trabalho de curta-metragem na série« Looney Tunes» e «Merrie Melodies», no estúdio da Warner Bros. Cartoons. Chuck Jones faleceu em Corona del Mar, a 22 de Fevereiro de 2002.
Poet’anarquista
Chuck Jones
Desenhador e Cartunista Estadunidense

«Auto-Retrato»
Chuck Jones
SOBRE O ARTISTA...

Chuck Jones nasceu como Charles Martin Jones no dia 21 de setembro de 1912, em Washington, EUA e era o quarto filho de Charles Adam e Mabel Jones. Pouco tempo depois do seu nascimento, sua família mudou-se para Los Angeles, na Califórnia. Aos 15 anos de idade deixou a escola secundária e foi para o Instituto de Artes Chouinard e graduou-se em 1931, em plena crise da Grande Depressão.

O seu primeiro emprego como desenhista aconteceu nos estúdios de Ub Iwerks, grande amigo e parceiro de Walt Disney.  Depois passou pelos estúdios de Walter Lantz e Charles B. Mintz. Em 1933 foi para Leon Schlesinger Productions onde passou a trabalhar nos curta-metragens de “Looney Tunes” e “Merrie Melodies” para a Warner Bros.

Durante a década de 30 trabalhou para os diretores Tex Avery e Bob Clampet. O seu primeiro desenho animado dirigido por ele foi “The Night Watchman” em 1938, um desenho animado protagonizado por um gato chamado Sniffles.

No começo Jones foi muito criticado por ter uma linha de desenho muito similar ao de Disney. Entre os anos 40 e 50, Jones produziu um vasto número de animações, que inclusive culminou com um Oscar por melhor curta documental chamado “So Much for So Little”.

Depois não parou mais, criou e produziu inúmeros desenhos animados, filmes e curta-metragem. Na década de 90, com a chegada da Internet criou o personagem Thomas Timberwolf e produziu novos desenhos para esta mídia. Pela sua contribuição na indústria da animação, Chuck Jones teve uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood, na 7011 Hollywood Boulevard.

Chuck Jones morreu no dia 22 de fevereiro de 2002, de uma insuficiência cardíaca, em Corona Del Mar, na Califórnia, aos 89 anos de idade. Jones é considerado por quase todos como um maestro da caracterização e coordenação.  Os seus melhores trabalhos contêm um tal nível de refinamento que acabou virando escola para muitos outros animadores.
Fonte: www.tvsinopse.kinghost.net/ 

«Daff Duck - Robin dos Bosques»
Chuck Jones

«Daff Duck & Bugs Bunny»
Chuck Jones

«Foghorn & Miss Prissy»
Chuck Jones

«Tom & Jerry»
Chuck Jones

«Penelope & Pepe le Pew»
Chuck Jones

«Frog»
Chuck Jones

«Witch Hazel»
Chuck Jones

«Bip Bip & Vil Coyote»
Chuck Jones

«MERRIE MELODIES SHOW»

CHUCK JONES