sábado, 27 de julho de 2019

OUTROS CONTOS

«Boas Almas», por Manel do Giro.

«Boas Almas»
Duas Amigas

1351- «BOAS ALMAS»

Se não conhecem,
Eu apresento...
Ambas filhas do vento,
Duas crianças parecem.
Seus laços fortalecem
Desde tenra idade,
Muita cumplicidade
Quando estão perto...
De coração aberto,
Boas almas de verdade!

Manel do Giro

OUTROS CONTOS

«Tristão, Belo Tristão», por Manel do Giro.

«Tristão, Belo Tristão»
Príncipe Perfeito, Guarda do Castelo

1350 «TRISTÃO, BELO TRISTÃO»

Maluqueira da fotografia
Pró que lhe havia de dar,
Depois vens te queixar
Do silêncio noite e dia.
Bem avisei, eu bem dizia
Não fazes coisa de jeito,
Não ouves nada a respeito
Teimoso que nem porta...
Agora o castigo suporta
Que o mal já está feito.

Manel do Giro

OUTROS CONTOS

«O Abraço», por Manel do Giro.

«O Abraço»
Manel do Giro

1349- «O ABRAÇO»

Sonhei com saudade,
Que estava abraçado...
Um abraço apertado
No coração da cidade!

Manel do Giro

OUTROS CONTOS

«Parabéns André!», por Manel do Giro.


«Parabéns André!»
André Afonso

1348- «PARABÉNS ANDRÉ!»

Querido neto André
Fazes hoje 5 anos…
Teu olhar, dois oceanos
Onde navega o avô Kabé!
Bonito sorriso, não é?
23 de Julho no calendário
Data do teu aniversário,
A festejar aqui me tens…
Cantemos os parabéns
Neste dia extraordinário!

Manel do Giro

sexta-feira, 26 de julho de 2019

OUTROS CONTOS

«Pré-Epitáfio», por Manel do Giro.

«Pré-Epitáfio»
Manel do Giro

1347- «PRÉ-EPITÁFIO»

Se me costumas ler,
E antes que seja tarde...
Com sinceridade
Eu não sei escrever.
Podem até entender
Isto como maldade,
A mentir digo a verdade
Ninguém precisa saber...
Quando eu morrer
Digam mal à vontade.

Manel do Giro

OUTROS CONTOS

«Memorável Noite», por Manel do Giro.

«Memorável Noite»
Dançando na Avenida

1346- «MEMORÁVEL NOITE!»

Ao som da marcha popular
Ainda mal a noite era nascida,
No coração da bela avenida
Feliz dançava um lindo par.

Momento certo de uma vida…
Finalmente o amor paira no ar,
Que bem estão eles a dançar
A dança que não foi esquecida.

Quando se cruzou aquele olhar,
A cidade inteira estava rendida
Com o que podia contemplar;

A memorável noite ali vivida,
Guardada para sempre irá ficar
Como a mais bela coisa sentida!

Manel do Giro

segunda-feira, 22 de julho de 2019

OUTROS CONTOS

«Saudade», por Manel do Giro.

«Saudade»
Avenida da Liberdade

1345- «SAUDADE»

Chegou de surpresa
E assomou na montra…
Nada havia em contra,
Procurava a Princesa.
Bateu com delicadeza
Na vidraça que os separava,
Disse que precisava
Falar-lhe na avenida…
Ela surpreendida
Fingiu que não aceitava.

Saiu sem mais demora
Com o coração agitado,
Num abraço apertado
A saudade foi embora!
Toda a avenida cora!...
Mas que lindo de ver,
Nunca mais vão esquecer
Tamanha felicidade…
Fica para a eternidade
O que não pode morrer!

Uma voz doce ouviu-se…
- Que animais tão gentis!...
Foi algum anjo que quis
De mim despedir-se (?)
Olhou pra mim, e disse:
- Faz tanto que te não sorria!
Abraço-te com alegria
E aos teus lindos animais…
 São três amigos especiais
Como há muito não via!!

Roguei-lhe para ficar,
Um anjo o aguardava…
Respondeu: - Até gostava,
Mas tenho que regressar.
Insisti em ir visitar
Mas falou ainda ser cedo,
Subiu pelo arvoredo
No coração da cidade…
Sonhei com saudade,
Um sonho sem medo.

Manel do Giro

OUTROS CONTOS

«O Pecado», por Manel do Giro.

«O Pecado»
Manel do Giro

1343- «O PECADO» 

Eu pecador me confesso 
Fiz o que não devia… 
Prometi que a protegia, 
Faço tudo do avesso. 
Mau momento atravesso 
Já nada bate certo, 
Caminho num deserto 
Onde encontro solidão… 
Dói-me no coração 
Não ter o amor perto. 

Manel do Giro

OUTROS CONTOS

«Sensação», por Manel do Giro.

«Sensação»
Manel do Giro

1342- «SENSAÇÃO»

Hoje deixei-me dormir
Faz muito não sucedia,
Uma sensação que ouvia
Lá fora a chuva cair.
Saltei da cama a fugir
Era já um outro dia,
A tua presença sentia
No quarto a imergir…
Dei por mim a sorrir,
O amor ainda existia!

Manel do Giro

OUTROS CONTOS

«Asus», por Manel do Giro.

«Asus»
PC

1341- «ASUS»

Tenho por vizinho
Um Asus computador,
É ele quem mascara a dor
Quando estou sozinho.
Entra em desalinho
Se nele não escrevo,
Eu sei que lhe devo
Prestar minha atenção…
Falar-lhe em solidão
Nem sequer me atrevo!

Manel do Giro

OUTROS CONTOS

«Último Teste», por Manel do Giro.

«Último Teste»
Ilustração de JPGalhardas

1340- «ÚLTIMO TESTE»

Era um dia como outro qualquer
O dia em que de mim pensei fugir,
Já sem saber para onde queria ir
Disse: vou por ali, se Deus quiser!

Um lugar em que a aflição reinava 
E onde parecia ninguém ter calma…
Por lá andou perdida minha alma,
Tudo em meu redor desmoronava!

Caminhei ao de leve, sem dar ruído,
Com a certeza de eu ali já ter estado
Nesse tempo em que andei perdido;

Tudo estava igual como no passado…
O último teste tinha sido cumprido,
Podia regressar de coração aliviado.

Manel do Giro

OUTROS CONTOS

«Perdão», por Manel do Giro.

«Perdão»
Manel do Giro

1339- «PERDÃO»

Deitei-me às voltas com a solidão 
Num reboliço que até assustava, 
O pensamento pensar não parava 
Com o aperto sentido no coração.

Tinha esperança que desculpava 
Falha cometida, e concedia perdão… 
Mil e uma vezes mudei de posição, 
Mas a ansiedade não me deixava.

Olhei pra Ele, roguei sua compaixão… 
Mais que nunca eu disse precisava 
Que me protegesse, me desse a mão;

Creio que ouviu… a sorrir estava 
Quando uma lágrima rolou no chão...
Em paz, finalmente eu descansava.

Manel do Giro

quinta-feira, 18 de julho de 2019

OUTROS CONTOS

«Anne», por Jane Austen.

«Anne»
Jane Austen por Cassandra Austen

1338- «ANNE»

Capítulo 1

Minas Gerais, século XXI.

 O Sr. Walter Elias, da fazenda Élio, em Minas Gerais, era um homem que, em momentos de ócio, não se distraía com mais nada além da leitura do livro de recortes de sua família. Ali tinha um porto seguro nos momentos difíceis e situações desagradáveis ocasionadas, em maior parte, por problemas domésticos. Os jornais antigos mostravam todos os grandes homens que tiveram a honra de carregar o sobrenome Elias.

Quando se cansava de ler sobre seus antepassados, lia fatos de sua própria história, sempre muito bem narrados pelos jornalistas em nível regional e até nacional. Eis um trecho da biografia do respeitável senhor publicada pelo jornal Estado de Minas Gerais:

 Walter Elias, nascido em 1º de março de 1951, casou-se em 15 de julho de 19-— com Elisabeth, filha de Frederick Stevenson, distinto cavalheiro imigrante da Inglaterra. Ficou viúvo com três filhas ainda bem jovens: Elisabeth, nascida em 1º de abril de 1981; Anne, nascida em 20 de setembro de 1985; e Mariah, nascida em 19 de novembro de 1987.

 Orgulhosamente, usando uma caneta de escrita fina e com traços delicados, escreveu, logo após a data de nascimento de Mariah: “casada em 16 de dezembro de 2009, com Carlos Musgrove Filho, herdeiro de Carlos Musgrove, distinto empresário de São Paulo”.

 Ninguém podia dizer que o Sr. Walter, conhecido por muitos como Dr. Walter, embora nunca tenha concluído um curso universitário, não era um homem atraente. Aos sessenta e seis anos, era um senhor respeitado, que ainda atraía olhares, inclusive de mulheres mais novas, como bem gostava de observar. É bem verdade que a estima adquirida em sua comunidade se deve, além do sobrenome Elias, à lembrança que muitos ainda guardavam de sua falecida esposa, que era uma flor de candura e sabia ignorar os defeitos do marido.

Sr. Walter tão logo enviuvou, teve a valiosa ajuda de D. Glória, uma grande amiga de sua finada mulher, para o término da criação das filhas. Ela também é uma viúva e de boa família, mas, contrariando todos os mexericos e expectativas da comunidade, os dois não se casaram. Não havia necessidade, tampouco desejo da parte de Sr. Walter. Ele se considerava um bom pai e viveria o resto de sua vida em função das filhas, sobretudo da mais velha, fisicamente semelhante à mãe, mas de temperamento e caráter iguais ao seus. Mariah havia se casado na primeira boa oportunidade que teve, e Anne… Bem, Anne sempre esteve a cargo de D. Glória, sua madrinha de batismo. Embora fosse a imagem e semelhança do pai, ele não tinha paciência para os arroubos de Anne e seu diferente jeito de ser.

No momento, irritava-se facilmente com os pitacos que a filha dava em relação à situação financeira da família.

— A fazenda não produz como antes. Na verdade, não produzimos nada de relevante, não nos automatizamos e gastamos muito dinheiro com frivolidades! – Dizia Anne.

— Elisabeth é uma ótima senhora para a Fazenda Élio. Se os negócios vão mal, a culpa é da economia brasileira, que está em frangalhos! – Defendia o Sr. Walter.

— Querido pai, não podemos culpar a economia pelos gastos frequentes e as festas que vocês dão. Daqui a pouco, não teremos como pagar os salários dos empregados! A melhor saída, como eu já disse mais de uma vez, é arrendar a fazenda. Pelo menos parte dela. O Dr. Gonçalo tem algumas pessoas para nos indicar. Vamos ouvi-lo!

Dr. Walter se enfurecia toda vez que percebia que Anne tinha razão. A serenidade com a qual ela lidava com a situação o fazia quase detestá-la. Certamente não se importava em deixar a fazenda, se virava bem no meio de gente pobre, e se achava independente, pois tinha um emprego. Mas Elisabeth, pobre Elisabeth, o que seria dela, e dele próprio, não podendo mais serem os senhores da Fazenda Élio? Infelizmente não tinham saída, teriam de arrendar a fazenda. Mas seria por pouco tempo, tinha certeza. Seriam férias do campo! Enquanto isso, viveriam em uma casa não muito longe dali, uma residência mais modesta, comparada à sede da fazenda. Muito bem localizada, essa casa ficava de frente para o Paço Municipal e suas belas árvores e mesinhas de jogar xadrez.

***

— Dr. Walter, tenho os arrendatários perfeito para o senhor! – Disse o animado advogado da família, Dr. Gonçalo. – Um militar aposentado e sua esposa. Não têm filhos e desejam a calmaria do interior. Não tendo achado uma propriedade para comprar, estão dispostos a arrendar a Fazenda Élio; a área da casa grande, os estábulos e uma parte do campo onde fica o pomar. A parte agrícola, como o Sr. sabe, será arrendada para a indústria.

— E esse militar por acaso tem dinheiro? – Perguntou Sr. Walter.

— Sim, e muito! Nem quis negociar. É de família abastada, se afastou da Aeronáutica por problemas de visão, pelo o que eu pude entender. – Disse o advogado.

Sr. Walter bufou e debochou, sob o olhar de reprovação de Anne:

— Então um velho cegueta vai ser o senhor da minha fazenda?

— De maneira alguma, Dr. Walter. Ele não é cego, nem velho. Bem, deve ter a idade do senhor, talvez um pouco menos. – Dr. Gonçalo riu e logo se envergonhou com o olhar crítico de Sr. Walter. – Ele saiu da Aeronáutica porque lá não admitem pilotos com problemas de visão que podem se agravar com o tempo. E ele já tinha muitos anos de serviço, pelo que pude apurar. Ademais, o cunhado dele conhece bem a região. É um renomado veterinário, cuidará dos cavalos enquanto estiver aqui. Andrade é o sobrenome dele, mas não me recordo o nome.

Sr. Walter franziu o cenho ao perceber Anne pálida como um fantasma.

— Não conheço ninguém com esse sobrenome. – Disse Sr. Walter.

— Frederick. O nome dele é Frederick. – Respondeu Anne de forma quase inaudível.

— Ah, então vocês o conhecem? Ótimo! Vou dar andamento à papelada e em breve lhe procuro, Dr. Walter, para finalizarmos a transação e assinarmos o contrato.

Sr. Walter acompanhou o advogado até a saída e foi tratar com Elisabeth os detalhes da decoração da casa da cidade, pois vários objetos teriam de ser substituídos ou acrescentados, agora que a família Elias estava de mudança. Anne ficara jogada em sua poltrona favorita, com o pensamento apenas em uma pessoa.

— Em pouco tempo ele estará aqui novamente. Fred estará aqui.

Jane Austan

domingo, 14 de julho de 2019

OUTROS CONTOS

''As Coisas Simples Sentidas", por Manel do Giro.

''As Coisas Simples Sentidas"
Dois 'Amigos'

1337- ''AS COISA SIMPLES SENTIDAS"

O instante momento na vida
Em que finalmente és feliz...
É a voz do coração quem o diz,
A alma deixa de andar perdida.

Muitos anos por eles passaram
Até ao reencontro desse amor,
Ambos sentiam a mesma dor
Desde o dia em que os afastaram.

Há muitas luas que não se viam!...
Tanta coisa que lhes faltou dizer
Quando os  olhares meigos sorriam!!

O destino acabou por não esquecer...
Noutro tempo, tanto eles se queriam
Que o amor resolveu nunca morrer!

Manel do Giro

OUTROS CONTOS

''Amizade", por Manel do Giro.

''Amizade"
Duas Amigas

1336- ''AMIZADE"

Sem dúvida estão
Muito bem na pose...
Gosto da simbiose,
Que bonita união!
Da rosa uma é botão
A outra flor de jasmim,
Ambas no jardim
Crescem em harmonia…
Verdadeira alegria
Uma amizade assim!

Manel do Giro

OUTROS CONTOS

''No Covil do Lobo", por Manel do Giro.

''No Covil do Lobo"
As duas Faces

1335- ''NO COVIL DO LOBO"

Ambiente hostil
Para me pôr à prova...
A ideia não é nova,
O cordeiro vai ao covil.
Desarmado, sem fuzil
Não se deixa intimidar,
Continua a testar
A sua resistência...
O lobo com insistência,
Tudo faz p'ró enganar!

Manel do Giro

OUTROS CONTOS

''O Poeta é um Pinga Amor", por Lenam d' Orig.

''O Poeta é um Pinga Amor"
Maria Da Graça versus Pessoa

O diálogo podia ser...

Mote

(Excerto de Autopsicografia)

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

Fernando Pessoa

1334- ''O POETA É UM PINGA AMOR"

Chega a ser comovente
Esta quadra de Pessoa,
Não há quem lhe não doa
Fingir assim certamente.
Um trocadilho inteligente
Dá à quadra outro sabor,
Realça mais o seu valor
E põe a cabeça a pensar...
Acreditem, sem duvidar,
O poeta é um fingidor!

Se alegre, finge estar triste,
Se triste, finge-se alegre,
Chega a ser um milagre
A tanto fingir que resiste.
Da palavra nunca desiste
Parecendo às vezes contente,
Está triste, e assim mente...
De tudo um poeta é capaz
Para o seu interior ter paz,
Finge tão completamente!

Se pensa uma rima contrária
Ao que sente o coração,
Foge-lhe d’ imediato a razão
Na sua escrita literária.
Esta luta involuntária
Entre o ódio e o amor,
Da beleza ao horror
Com mentira ou verdade...
Tal é a sua veleidade
Que chega a fingir que é dor!

Oscila o seu estado d’alma
Como o pêndulo dum relógio,
Todo o seu ego em contágio
Advém da pressa ou calma.
Escreve que se desalma
Chega mesmo a ficar doente,
Mesmo assim ele desmente
Para não dar parte de fraco...
Esconde então num buraco
A dor que deveras sente!

Lenam d' Orig

OUTROS CONTOS

''A Sauna", por Manel do Giro.

''A Sauna"
Aposento

1333- ''A SAUNA"

Um calor d’ abrasar
Na minha cama deitado,
Duas gatas a meu lado
E o sono sem chegar.
Um cão a ressonar…
A melga empecilha,
Uma dor na virilha
Mas que rica moinha…
Ao som da ventoinha,
Com aroma de baunilha.

Manel do Giro

quarta-feira, 10 de julho de 2019

OUTROS CONTOS

''A Morte da Poetisa'', por Manel do Giro.

''A Morte da Poetisa''
Poetisa Ausenda Ribeiro

1332- ''A MORTE DA POETISA''

Mais uma poetisa no firmamento,
Desce por fim Ausenda à terra fria;
Sobe aos céus envolta em poesia,
A alma separa-se do pensamento!

Foi durante o sol quente do meio-dia
Que se deu tão triste acontecimento,
A morte veio nesse preciso momento
Dizer a Ausenda que não mais escrevia.

Parte... mas não fica no esquecimento
O seu olhar terno quando nos sorria,
E as palavras escritas com sentimento!

Nada eterno... finda tudo o que existia
Cá neste mundo. Termina o sofrimento
De quem lutou com enorme valentia!!

Manel do Giro

OUTROS CONTOS

«Pressentimento», por Manel do Giro.

«Pressentimento»
Do outro lado do espelho

1331- «PRESSENTIMENTO»

Tenho um estranho pressentimento
Através de poderes extra-sensoriais…
Minha mente não é como as demais,
Vagueia deserto o meu pensamento.

O que ainda poderá acontecer mais?...
Num olhar rendido ao firmamento
Venero esse amor, com sentimento,
E o bater do coração envia os sinais.

Manel do Giro

OUTROS CONTOS

«Saudade», por Manel do Giro.

«Saudade»
Avô e Neto

1330- «SAUDADE»

Que saudade neto
Poder abraçar-te,
No peito acarinhar-te
E sentir teu afecto.
O coração repleto
De tanta felicidade,
Comovido de verdade
Com a tua ternura…
A esta grata ventura
Desejo longevidade!

Manel do Giro

OUTROS CONTOS

«Cumplicidade», por Manel do Giro.

«Cumplicidade»
Duas Amigas

1329- «CUMPLICIDADE»

Adoro cumplicidade,
É linda de ver…
Que bom é viver
Com amigos de verdade!
Recordo com saudade
Tempos da infância,
Não separa a distância
O que é inseparável…
A amizade é formidável
Quando há substância!!

Manel do Giro

segunda-feira, 1 de julho de 2019

MÚSICAS DO MUNDO

E a música de hoje é...

THE BAND - «The Last Waltz»

Poet'anarquista

The Band
Banda Canadense

A letra podia ser...

VALSANDO

- A menina dança?
- Eu danço, sim!
- Então dance pra mim
Uma valsa d’ esperança…
- Aquela que nunca cansa
E afasta homem ruim?
- Essa mesmo estou afim!..
Todo o seu corpo balança.
- Do jeito eu era criança,
E a lua cor do marfim?

Manel do Giro

OUTROS CONTOS

«Colapso», por Manel do Giro.

«Colapso»
A Terra Chora...

1327- «COLAPSO»

Pouco mais aguenta 
A terra, entrou em colapso... 
Mal que fiz, e lhe faço, 
Parece não apoquenta. 
O homem tudo inventa 
Para atingir perfeição, 
A caminho da extinção 
Sem disso se aperceber... 
Agora quer retroceder, 
Mas já não há solução! 

Manel do Giro