terça-feira, 3 de maio de 2011

6 DE MAIO - GREVE NACIONAL

No próximo dia 6 de Maio de 2011 realiza-se a Greve Nacional da Função Pública, jornada de luta convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública. 
Poet'anarquista
Greve da Função Pública
Cartaz - Greve 6 de Maio


Nota à Comunicação Social

GREVE NACIONAL DA FUNÇÃO PÚBLICA: «A HORA É AGORA!»

A Greve Nacional da Função Pública, convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública, para 6 de Maio, a que se juntaram já o Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa, a Federação Nacional dos Médicos e o Sindicato dos Trabalhadores dos Estabelecimentos Fabris das Forças Armadas, é INDISPENSÁVEL e IMPERIOSA, no momento presente.

Indispensável, para afirmar com convicção que os trabalhadores da Função Pública, não suportam novos ataques às suas condições de trabalho e de vida, já de si tão degradadas.

Imperiosa, porque é neste momento que estão a ser preparadas gravíssimas medidas contra os trabalhadores que justificam uma resposta firme e imediata.

O plano de “ajuda” a Portugal, para supostamente resolver os problemas da dívida externa do país, que Governo PS, partidos da direita, Fundo Monetário Internacional e União Europeia, estão a preparar, não mais é do que um novo instrumento para retirar mais direitos aos trabalhadores portugueses em geral e aos da Função Pública em particular.

Apesar dos desmentidos do Governo que nesta encenação assumiu o papel de “polícia bom”, os trabalhadores da Função Pública poderão vir a ser confrontados com novas e mais duras medidas que porão ainda mais em causa o emprego, os salários e as prestações sociais:

-O emprego, porque o dito plano de “ajuda” visa reduzir a Administração Pública às chamadas funções de soberania, privatizando tudo o que são funções sociais do Estado, nomeadamente no âmbito da Educação, da Saúde e da Segurança Social;

-Os salários, porque em cima das reduções reais anuais, para todos os trabalhadores, decorrentes da ausência de aumentos, do aumento dos descontos para a CGA e dos cortes verificados já este ano, perspectivam-se agora novas reduções nominais nos salários e o pagamento dos subsídios de férias e de natal, em parte ou no todo, em certificados do Tesouro;

-As prestações sociais, porque para além das reduções já verificadas, por exemplo nas pensões de aposentação e de reforma e nos abonos de família, a avaliar pelo que já foi revelado, serão um alvo preferencial de novas medidas de “poupança”.

Ao mesmo tempo, os impostos sobre o trabalho e as pensões, e o custo de vida, aumentam a olhos vistos, atirando os trabalhadores da Função Pública para níveis de vida e de condições de trabalho indignos.

Por isso, a GREVE NACIONAL DA FUNÇÃO PÚBLICA É PARA AGORA!

É preciso travar este processo que só ataca quem menos tem e atira Portugal para a ruína. Só com a luta, os trabalhadores da Função Pública serão capazes de defender os seus direitos, travar a degradação das suas condições de vida e de trabalho e impedir que a Administração Pública seja destruída.

De acordo com o Aviso Prévio de Greve já divulgado pela Federação, esta greve abrangerá os trabalhadores da Administração Central e Regional, directa e indirecta do Estado e nomeadamente dos estabelecimentos de ensino da rede pública, sob a tutela das autarquias locais.

Lisboa, 28 de Abril de 2011
Fonte: Gabinete de Informação da FNSFP

2 comentários:

Tripalio disse...

è mesmo preciso lutar e não ficar preso aos ilusionismos do Sócrates...

Tripalio disse...

è mesmo preciso lutar e não ficar preso aos truques e mentiras de Socrates...