domingo, 29 de julho de 2012

POESIA - MATIAS JOSÉ

Diogo Lopes de Sequeira do Alandroal 
Fidalgo Português e Governador da Índia


REFERÊNCIA A DIOGO LOPES DE SEQUEIRA

Diogo Lopes de Sequeira feito governador
E cantado por Camões em terras d' Oriente…
De Landroal partiu p’ra um Império distante,
Descobrindo novos caminhos com grande valor!

Em Maçuá encontra cisternas rasas d’água
De onde avista o porto Arquico ali vizinho…
Descobre ilhas remotas, numa tarefa árdua,
Novas maravilhas se cruzam no seu caminho!

El rei D. Manuel envia-o à ilha de Madagáscar
P’ra tomar nota de possíveis trocas comerciais...
Aportando na Índia, visita depois outros locais,
Samatra e Pacém padrão d'armas foi assinalar.

Noutras viagens passa então por Arzila e Ceuta,
Segue depois para Alcácer Ceguer, Diu e Goa…
Comanda até Malaca a primeira grande frota
Que aí chega com cinco navios de vento em proa.

Em 1465, nesta mui nobre vila d'Landroal
Nasceu Diogo Lopes de Sequeira, o fidalgo,
E na Igreja da Consolação jaz sepultado…
Morreu no ano de 1530, na sua terra natal!

Matias José

3 comentários:

Anónimo disse...

Bravo poeta... BRAVO!!!

Anónimo disse...

Fui verificar e está muito bem contada em poesia as viagens do fidalgo alandroalense Diogo Lopes de Sequeira, o que julgo eu não ser fácil transpor para escrita poética. Muitos parabéns ao poeta/historiador, e venham mais histórias de outros antepassados da nossa história.

Um abraço

Camões disse...

Uma pequena nota sobre Diogo Lopes de Sequeira, governador da Índia entre os anos de 1518 e 1522...

Consta que o seu desempenho como governador na Índia foi contestado, tendo enriquecido abusivamente.

Mais tarde, em 1524, participa na conferência de Elvas e Badajoz onde Portugal disputava as Molucas com Castela, nos acordos de demarcação a Este com a linha do Tratado de Tordesilhas.

Na disputa dos acordos atrás mencionados, e também por constar que havia uma má relação com o rei D.João III, decidiu assumir uma posição favorável às cortes de Castela.

Os meus agradecimentos por terem gostado da «Referência a Diogo Lopes de Sequeira»...

Um abraço