«Jardim do Segredo»
Soneto de Manuel Matias
1130- «JARDIM DO SEGREDO»
Acordei com gélida sensação de frio
Tinha eu morrido quando era sol posto…
De pronto erguido, sentimento vazio,
Pensei: será que no sono havia morto?
Um estranho silêncio na minha mente
Percorreu pela manhã o pensamento,
E sentindo-me num sonho inquietante
Acabei desperto nesse preciso momento.
A alma, por vontade própria, de mim fugia,
E sem entender porque me abandonaria…
Em grande aflição sentia o próprio medo.
Foi quando o sol nasceu, era um outro dia,
No velho jardim da casa a alma então sorria
Desvendando por fim esse antigo segredo!
Manuel Matias
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