«Silêncio»
Soneto de Manel do Giro
1302- «SILÊNCIO»
Silêncio… era o som que mais se ouvia
Naquela casa parada, de paredes mortas,
De muitas janelas e outras tantas portas
Fechadas, pra que não entrasse luz do dia.
A casa cheirava a antepassados mortos,
E outros cheiros que só agora conhecia…
Coisas velhas, que já ninguém queria
Podiam atracar de vez em outros portos.
Sinto insegurança, derradeiro fantasma
Por lá habita nos espaços que eu temia…
Regressar?, creiam, não me entusiasma!
Aquela era a tal casa dos meus sonhos…
A que faz tempo transformei em poesia
Cheia de gente, e seus olhares risonhos!!
Manel do Giro
1 comentário:
MUITO BOM!
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