William Blake nasceu em Londres, a 28 de Novembro de 1757. Poeta, pintor, gravador e tipógrafo viveu numa época difícil, marcada pelo Iluminismo e pela Revolução Industrial na Inglaterra. Pese embora as convenções sociais da altura, William Blake nunca deixou de ser um romântico e defensor de causas como a pobreza e as injustiças sociais. Faleceu na sua terra natal, a 12 de Agosto de 1827.
Poet'anarquista«Auto-Retrato»
William Blake
BIOGRAFIA
William Blake nasceu em Londres em 1757, onde viveu praticamente quase toda a sua vida, morrendo em 1827.
Filho de um comerciante rico, desde criança gostava de ler e desenhar. Aos dez anos de idade, foi enviado à escola de desenho e, aos quatorze anos, tornou-se aprendiz do famoso gravador James Basire. Dois anos depois, Blake começou a estudar e desenhar as igrejas de Londres, particularmente a Abadia de Westminster cuja estilo gótico grandioso impressionou e o fascinou muito.
Foi o primeiro dos grandes poetas Românticos ingleses, como também pintor, impressor, e um dos maiores gravadores da história inglesa.
Foi o primeiro dos grandes poetas Românticos ingleses, como também pintor, impressor, e um dos maiores gravadores da história inglesa.
Escreveu poesias desde os onze anos e teve seus poemas impressos, em 1792, sob o título de «Poetical Sketches».
Os poemas eram expressão espontânea de um génio original e visto como um prodígio. A métrica empregada por ele recorre em grande parte ao verso branco que era uma característica criativa da era Elizabetana.
A partir de 1784, Blake começa a publicar vários dos seus poemas: «Song of Innocence» e «The Book of Thel» que foi seguido brevemente por «The Marriage of Heaven and Hell». Os livros eram todos gravados e impressos por ele com auxílio da esposa.
Blake foi um rebelde toda a vida; uma voz solitária contra a marcha da ciência e da razão. Talvez por isso tenha sido visto por seus contemporâneos como um lunático e tenha desfrutado de pouco sucesso quando vivo.
Ao longo de toda a sua vida, William Blake foi incomodado pela pobreza, sendo amenizada por alguns amigos. Reclamou sobre a falta de reconhecimento do seu trabalho, mas percebeu logo que não estava só.
Os poemas eram expressão espontânea de um génio original e visto como um prodígio. A métrica empregada por ele recorre em grande parte ao verso branco que era uma característica criativa da era Elizabetana.
A partir de 1784, Blake começa a publicar vários dos seus poemas: «Song of Innocence» e «The Book of Thel» que foi seguido brevemente por «The Marriage of Heaven and Hell». Os livros eram todos gravados e impressos por ele com auxílio da esposa.
Blake foi um rebelde toda a vida; uma voz solitária contra a marcha da ciência e da razão. Talvez por isso tenha sido visto por seus contemporâneos como um lunático e tenha desfrutado de pouco sucesso quando vivo.
Ao longo de toda a sua vida, William Blake foi incomodado pela pobreza, sendo amenizada por alguns amigos. Reclamou sobre a falta de reconhecimento do seu trabalho, mas percebeu logo que não estava só.
Escreveu num desabafo:
"Até Milton e Shakespeare não puderam publicar os seus trabalhos".
A partir de 1794 dedicou-se a trabalhos mais poéticos e, entre eles, «The Gates of Paradise» e «Song of Experience». Ilustrava com aguarelas os seus poemas e trabalhos de amigos.
A maioria das pinturas de Blake são impressões feitas de pratos de cobre que ele cauterizou. Ele e a esposa coloriram estas impressões com cores de água. Assim cada impressão é uma obra de arte sem igual.
Aos 67 anos começou os desenhos para o «Inferno da Divina Comédia de Dante», e foi tão dedicado que aprendeu o italiano para se aprofundar melhor no universo de Dante. Trabalhou nestes desenhos até aos últimos dias da sua vida.
"Até Milton e Shakespeare não puderam publicar os seus trabalhos".
A partir de 1794 dedicou-se a trabalhos mais poéticos e, entre eles, «The Gates of Paradise» e «Song of Experience». Ilustrava com aguarelas os seus poemas e trabalhos de amigos.
A maioria das pinturas de Blake são impressões feitas de pratos de cobre que ele cauterizou. Ele e a esposa coloriram estas impressões com cores de água. Assim cada impressão é uma obra de arte sem igual.
Aos 67 anos começou os desenhos para o «Inferno da Divina Comédia de Dante», e foi tão dedicado que aprendeu o italiano para se aprofundar melhor no universo de Dante. Trabalhou nestes desenhos até aos últimos dias da sua vida.
Fonte: www.nautilus.com.br
«Beatriz abordando Dante»
William Blake
«Deus e o Compasso»
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«Insanidade»
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«Jerusalém»
William Blake
«Abel»
«A Forma Espiritual de Pitt Guiding»
William Blake
Do violado Tamisa ao derredor,
E noto em todas as faces encontradas
Sinais de fraqueza e sinais de dor.
Em toda a revolta do Homem que chora,
Na Criança que grita o pavor que sente,
Em todas as vozes na proibição da hora,
Escuto o som das algemas da mente.
Dos Limpa-chaminés o choro triste
As negras Igrejas atormenta;
E do pobre Soldado o suspiro que persiste
Escorre em sangue p'los Palácios que sustenta.
Mas nas ruas da noite aquilo que ouço mais
É da jovem Prostituta o seu fadário,
Maldiz do tenro Filho os tristes ais,
E do Matrimónio insulta o carro funerário.
William Blake, in "Canções da Experiência"
Tradução de Hélio Osvaldo Alves
O JARDIM DO AMORO Jardim do Amor fui visitar,
E vi então o que jamais notara:
Lá bem no meio estava uma Capela,
Onde eu no prado correra e brincara.
E os portões desta Capela não abriam,
E "Não farás" sobre a porta escrito estava;
E voltei-me então para o Jardim do Amor
Lá onde toda a doce flor se dava;
E os túmulos enchiam todo o campo,
E eram esteias funerárias as flores;
E Padres de preto, em seu passeio secreto,
Atando com pavores minhas alegrias & amores.
William Blake, in "Canções da Experiência"
Tradução de Hélio Osvaldo Alves
UMA IMAGEM DIVINAA Crueldade tem Humano Coração,
E tem a Intolerância Humano Rosto;
O Terror a Divina Humana Forma,
O Secretismo Humano Traje posto.
O Humano Traje é Ferro forjado,
A Humana Forma, Forja incendiada,
O Humano Rosto, Fornalha bem selada,
Humano Coração, Abismo seu Esfaimado.
William Blake, in "Canções da Experiência"
Tradução de Hélio Osvaldo Alves
«PINTURA FANTÁSTICA»
WILLIAM BLAKE
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