No dia 4 de Maio do ano de 1953, o escritor norte-americano Ernest Hemingway, foi galardoado com o Prémio Pulitzer, pela obra-prima o romance «O Velho e o Mar». Um ano depois, em 1954, recebeu o Prémio Nobel da Literatura. Hemingway nasceu em Oak Park, Illinois nos Estados Unidos, a 21 de Julho de 1899. Viajou para França onde fez parte da comunidade de escritores «geração perdida», expatriados em Paris. Mais tarde, durante os anos da guerra civil espanhola, torna-se correspondente de guerra em Madrid onde escreve uma das suas maiores obras, «Por Quem os Sinos Dobram». A 2 de Julho de 1961 suicida-se na sua casa em Ketchum, Idaho nos Estados Unidos.
Poet'anarquistaErnest Hemingway
Escritor Norte-Americano
BREVE BIOGRAFIA
21/07/1899, Illinois (Estados Unidos)
02/07/1961, Idaho (Estados Unidos)
Ernest Miller Hemingway nasceu em 1899, em Oak Park, Illinois (EUA). Filho de um médico da zona rural, cresceu em contacto com um ambiente pobre e rude, que conheceu ao acompanhar o trabalho do pai na região. Esse ambiente foi descrito no seu livro de contos «In Our Time», ou «No Seu Tempo», em 1925.
Trabalhando como repórter, Hemingway alista-se no exército italiano em 1916 e é gravemente ferido na frente de batalha. Ao deixar o hospital, passa a trabalhar como correspondente em Paris. Em 1926, publica «O Sol Também Se Levanta», livro que obteria um sucesso surpreendente.
Em 1929, publica «Adeus às Armas», que descreve a experiência militar do seu autor na Itália.
Vai para Espanha, onde produz «Morte à Tarde» em1932, sobre as touradas; faz caçadas na África Central, que relata em «As Verdes Colinas da África» em 1935; participa da Guerra Civil Espanhola e escreve «Por Quem os Sinos Dobram» em 1940; de suas experiências como pescador em Cuba, surge «O Velho e o Mar» em 1952, livro que lhe rendeu o Prémio Pulitzer.
Ganhador do Nobel de Literatura em 1954, Hemingway suicidou-se na sua casa de Ketchum, em Idaho (EUA), em 1961.
Fonte: UOL Educação
«O Velho e o Mar»
Ernest Hemingway
«O VELHO E O MAR»
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Esta é a história de um homem que convive com a solidão do alto-mar, com os seus sonhos e pensamentos, a sua luta pela sobrevivência e a sua inabalável confiança na vida. Este é o fio do enredo, fio tenso como o que prende na ponta da linha o grande peixe que acaba de ser pescado, com o qual Hemingway arma uma das mais belas obras da literatura contemporânea. Há 84 dias que Santiago, um velho pescador, não apanhava um único peixe. Por isso já diziam tratar-se de um azarento da pior espécie. Mas Santiago possui têmpera de aço, acredita em si mesmo, e parte sozinho para o mar alto, munido da certeza de que, desta vez, será bem sucedido no seu trabalho.
Prémio Pulitzer 1953
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