segunda-feira, 30 de maio de 2011

PINTURA - RUBENS

O pintor flamengo Peter Paul Rubens nasceu em Siegen, Alemanha, a 28 de Junho de 1577. A fama deste pintor, inserido no período Barroco, propagou-se por toda a Europa do séc. XVII. Rubens veio a falecer em Antuérpia, Bélgica, a 30 de Maio de 1640.
Poet'anarquista
Peter Paul Rubens
Pintor Flamengo

«Auto-Retrato»
Rubens
BIOGRAFIA
28/06/1577, Siegen, Alemanha
30/05/1640, Antuérpia, Bélgica

Rubens nasceu na cidade de Siegen, na Vestfália (actualmente uma região da Alemanha), onde os seus pais se encontravam exilados por apoiarem a luta dos Países Baixos pela independência da Espanha.

Rubens passou a maior parte de sua vida em Flandres (hoje parte da Bélgica).

Com a derrota dos separatistas em Flandres e a morte de seus pais, Peter Paul retornou a Antuérpia em 1587.

Interessado em arte, Rubens tornou-se, aos 15 anos, aprendiz de Adam van Noort. Ingressou depois no ateliê de Tobias Verhaeght e finalmente passou a trabalhar com Otto van Veen, o que lhe despertou a admiração pela Itália e pela cultura latina clássica.

Quando alcançou o título de mestre pela Corporação dos Pintores da Antuérpia, Rubens seguiu para Veneza e depois para Mântua, onde o Duque Vicenzo Gonzaga o empregou como seu pintor oficial.

Rubens viajou e estudou em Milão, Gênova, Florença e Roma, onde observou as pinturas de Michelangelo na Capela Sistina.

Depois de receber a sua primeira encomenda, feita pelo cardeal da Áustria, Rubens foi solicitado a realizar diversas outras obras, principalmente pinturas para igrejas e retratos da aristocracia. Além de excelente pintor, Rubens era uma pessoa de bom relacionamento e grande simpatia.

Por essas qualidades, o duque de Mântua enviou-o em missões diplomáticas, sobretudo na Espanha. Em Madrid, Rubens conheceu a obra de Ticiano e Rafael na colecção real, e recebeu encomendas, como o famoso retrato equestre do duque de Lerma, primeiro-ministro de Filipe III.

Em 1608, Rubens retornou à Antuérpia, onde lhe foi oferecido o cargo de pintor da corte junto aos governantes espanhóis dos Países Baixos, o arquiduque Alberto e a arquiduquesa Isabel, filha de Filipe II da Espanha, que se tornou mecenas e amiga do pintor.

Rubens trabalhou novamente com o seu antigo mestre Van Veen. Nessa época pintou «Sansão e Dalila». Em 1609, com uma trégua entre Holanda e Espanha, Rubens casou-se com Isabel Brant e construiu uma bela casa em Antuérpia.

Organizou, então, um grande ateliê que até à sua morte chegou a produzir cerca de dois mil quadros. Contava com artistas promissores, dos quais vários se destacaram, como Brueghel e Van Dyck.

A fama de Rubens atingiu toda a Europa e recebeu encomendas de dirigentes como Filipe III e Filipe IV, da Espanha, a rainha-mãe Maria de Médici, da França, e Carlos I, da Inglaterra. Pintou «O Rapto das Filhas de Leucipo», «A Derrota de Senaqueribe», «Alegoria de Paz e Guerra», entre outras obras.

A morte da esposa, em 1626, foi um duro golpe para Rubens. O pintor casou-se novamente em 1630. São dessa fase «O Julgamento de Páris» e «O Rapto das Sabinas».

Rubens morreu rico e bem-sucedido em tudo o que fez e deixou um imenso legado de arte barroca.
Fonte: UOL Educação
«A Dança dos Aldeões»
Rubens

«A Cabeça da Medusa»
Rubens

«A Educação de Maria de Médeci»
Rubens

«Queda dos Anjos Rebeldes»
Rubens

«Estudo de um Homem Velho»
Rubens

«Cena Nocturna»
Rubens

«O Cristo Crucificado»
Rubens


«PINTURA BARROCA»

RUBENS

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