«Soneto de Desamor»
Desamor/ Adela Casado
1431- «SONETO DE DESAMOR»
Era canção triste aquela que se ouvia…
Agora, com poder de ver do coração,
Tinha apartado de vez toda a aflição
E a felicidade novamente lhe sorria!
Finalmente podia sentir essa bênção,
Pois tudo fizera para trazer a alegria
De volta, como em tempos ele queria…
Eis chegado o momento da separação.
O soneto de desamor que escrevia
Não mais que a triste confirmação,
Do que há muito seu coração sentia…
Uma estranha paz!… com convicção,
Deixou entrar a luz de um novo dia
Nesse lugar onde só havia escuridão.
Manel da Trindade
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