«Solidão»
Escultura de Mateus Lopes
NOITES LONGAS
As noites que percorro
Nos caminhos da solidão,
São tempos que passaram
E não voltam mais…
Então porque olhais?
Palavras que se amaram
Como um único coração,
Só… perdido num morro!
As noites longas e frias
Onde habito e revejo
O rosto terno do menino...
Sentado junto à lareira,
De olhos fixos na fogueira,
Oh... como tudo era divino...
Sentindo o teu longo beijo
E tu nunca me sentias!!
1 comentário:
Esta poesia é muito bonita. Parabéns ao poeta pela sua extraordinária sensibilidade e boa continuação na escrita.
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