O pintor e ilustrador inglês John
Everett Millais, nasceu em Southampton a 8 de Junho de 1829. Um dos três
fundadores da «Irmandade Pré-Rafaelita», juntamente com os pintores Dante
Gabriel Rossetti e William Holman Hunt, formou um grupo artístico que se situou
entre o espírito revivalista da época romântica e as novas vanguardas do séc.
XX. John Millais faleceu em Londres, a 13 de Agosto de 1896.
Poet’anarquista
John Everett Millais
Pintor Inglês
«Auto-Retrato»
John Millais
BREVE NOTA SOBRE O PINTOR…
John Everett Millais foi um dos membros fundadores da
Irmandade Pré-Rafaelita. Uma das suas melhores pinturas conhecidas é «Ophelia».
As imagens da Millais de mulheres estoicas e belezas sensuais
tornaram-se ícones, capturando os ideais vitorianos de espiritualidade e
erotismo velado. Mas mais tarde, no seu percurso artístico, também
produziu paisagens e retratos da sociedade, bem como nostálgicas imagens
extravagantes.
Millais nasceu em Southampton, em 1829 de uma família rica.
Considerado uma criança prodígio, em 1840 foi admitido na Academia Real de
Londres. Tornou-se o mais jovem
estudante de sempre a dar entrada nessa escola de arte. Foi na Real
Academia que conheceu William Holman
Hunt e Dante Gabriel Rossetti e, em 1884, juntos fundaram a Irmandade
Pré-Rafaelita.
Em 1855 casou com Effie Chalmers, que já havia sido casada
com o artista e crítico John Ruskin. Viveram em Perth, na Escócia, até 1861,
quando regressaram a Londres. Millais começou então
a pintar retratos da sociedade.
Em 1896 foi eleito presidente da Royal
Academy of Arts, e nesse mesmo ano veio a falecer.
Fonte: www.artrepublic.com
«Paisagem de Outubro»
John Millais
«Funeral Viking»
John Millais
«Lear e Cordelia»
John Millais
«História de Natal»
John Millais
«O Amor»
John Millais
«A Ordem de Libertação»
John Millais
«A Morte de Ophelia»
John Millais
«OPHELIA E AS FLORES»
Ophelia, entre flores tua beleza agora flutua
Transcendes a clareza de outros tantos dias…
Olhar terno, tão meigo quando então sorrias,
Límpido espelho d’agua… noite de cheia lua!
Ophelia, teu corpo inerte reflecte na alma
O recanto frio em manhã d’ águas paradas,
Tuas formas descansam por fim acopladas
Nesse recanto do jardim, p’la tarde calma.
Mas Ophelia, os dias novamente irão florir,
O espírito alcançará então a merecida paz…
Desabrocharão flores num tempo que há de vir;
Ophelia, se a vida por nós passa tão fugaz
Da mesma forma noutra dimensão irá fluir…
Acredita Ophelia, o espírito disso será capaz!
Matias José
JOHN MILLAIS
2 comentários:
Os meus parabéns ao Matias José pelo soneto a Ophelia.
A sensibilidade poética em perfeita harmonia com o quadro.
Magníficas pinturas são apresentadas. Grande pintor e soneto de excelência descrevendo "A Morte de Ophélia". Excelente espaço de cultura, vai sendo raro...
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