E a música de hoje é...
(Escolha musical da blogosfera)
JÚLIA BARROSO - «Adeus»
Poet'anarquista
ADEUS
Meu amor na vida sem vida eu vivo aqui
Desde que à partida, meu Zé, fiquei sem ti
Bem peço aos retratos "Socorro!"
São mudos, ingratos: vem tu, senão morro!
Nem mesmo a saudade me traz consolação
Quero a verdade, não quero uma ilusão
Na alma ainda me dói, meiga a tua voz
Quando o barco foi tão mau para nós
Adeus, não afastes os teus olhos dos meus
Até quando ao longe a bruma a pairar
Me consuma entre as ondas do mar
E os céus, adeus
Não afastes os teus olhos dos meus
Dá-lhes carinhos
Que partem ceguinhos de amor pelos teus
Sei que tu existes e sei também, meu Zé
Que há palavras tristes e que uma delas é
A que me tortura distância
Nem sei se há mais dura na minha ignorância
Oh, palavras belas, mas quase as esqueci
Céu, noivado, estrelas, altar e outras pra ai
Quando as ouvirei todas? Sol, Jesus
Hoje apenas sei estas sem luz
Adeus, não afastes os teus olhos dos meus
Até quando ao longe a bruma a pairar
Me consuma entre as ondas do mar
E os céus, adeus
Não afastes os teus olhos dos meus
Dá-lhes carinhos
Que partem ceguinhos de amor pelos teus
Adeus, quem sabe, alma querida
Adeus, se é por toda à vida
Adeus
Não afastes os teus olhos dos meus
Dá-lhes carinhos
Que partem ceguinhos de amor pelos teus
Desde que à partida, meu Zé, fiquei sem ti
Bem peço aos retratos "Socorro!"
São mudos, ingratos: vem tu, senão morro!
Nem mesmo a saudade me traz consolação
Quero a verdade, não quero uma ilusão
Na alma ainda me dói, meiga a tua voz
Quando o barco foi tão mau para nós
Adeus, não afastes os teus olhos dos meus
Até quando ao longe a bruma a pairar
Me consuma entre as ondas do mar
E os céus, adeus
Não afastes os teus olhos dos meus
Dá-lhes carinhos
Que partem ceguinhos de amor pelos teus
Sei que tu existes e sei também, meu Zé
Que há palavras tristes e que uma delas é
A que me tortura distância
Nem sei se há mais dura na minha ignorância
Oh, palavras belas, mas quase as esqueci
Céu, noivado, estrelas, altar e outras pra ai
Quando as ouvirei todas? Sol, Jesus
Hoje apenas sei estas sem luz
Adeus, não afastes os teus olhos dos meus
Até quando ao longe a bruma a pairar
Me consuma entre as ondas do mar
E os céus, adeus
Não afastes os teus olhos dos meus
Dá-lhes carinhos
Que partem ceguinhos de amor pelos teus
Adeus, quem sabe, alma querida
Adeus, se é por toda à vida
Adeus
Não afastes os teus olhos dos meus
Dá-lhes carinhos
Que partem ceguinhos de amor pelos teus
Júlia Barroso
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