sexta-feira, 2 de maio de 2014

«O DESTINO», POR MATIAS JOSÉ

«Senhora Rosa»
À Janela do Monte Paraís

O DESTINO

O mar provocava-lhe ansiedade, arrepios…
Sempre que o filho, pescador de profissão,
P’la noite adentro procurava ganhar o pão.
As horas passavam, e o sono em rodopios;

Até que… surge a tão esperada mudança.
Compram terreno fértil onde irão cultivar,
E um tractor para a terra poderem lavrar…
Seu filho por perto, renovada esperança!

Esquecera esse mar de tantas aflições
Olhando o campo que traria o sustento…
Em terra, a vida corria às mil feições!?...

Num ápice, o campo fértil escureceu…
Esmagado p’lo tractor jaz ao relento,
E o mar, sobre terra firme se abateu!

Matias José

1 comentário:

Anónimo disse...

Muito interessante e introspectico o seu poema.
Apreciei demais!

Saravá, meu irmão...