Albrecht Durer nasceu a 6 de Abril de 1471 em Nuremberga, na Alemanha. Foi considerado o maior pintor da Renascença alemã, tendo sido também gravador e ilustrador. Faleceu em Nuremberga, a 6 de Abril de 1528.
Poet'anarquista«Auto-Retrato»
Durer
BIOGRAFIA
Considerado o maior artista alemão da Renascença - Albrecht Durer, utilizou-se de vários meios de expressão, ficando conhecido pelas delicadas aguarelas da vida animal e vegetal, mas não somente por esses trabalhos; as suas xilogravuras expressam dramaticidade e as elaboradas gravuras em metal religiosos, as quais ainda em vida lhe deram fama internacional.
Misturando na sua arte tradições nórdicas e meridionais, é profundamente influenciada pela pintura veneziana.
Homem independente, orgulhoso na sua aparência física e no seu talento, Albrecht Durer era um homem de rara inteligência e cultura, mantinha um relacionamento com humanistas e eruditos e, entre clientes de expressão incluía-se o Imperador Maximiliano I.
Foi persuadido nos seus últimos anos de vida pela Reforma Luterana, demonstrando assim uma profunda religiosidade.
Entre 1525 e 1528, Durer edita as suas obras teóricas sobre a representação artística da natureza e do homem, e esses problemas jamais deixaram de acompanhá-lo na sua trajetória de criação. Mas a sua riqueza e flexibilidade expressas no seu talento permitiram-lhe, a qualquer momento, retomar as suas preocupações de ordem espirituais. Foi um participante ativo da Reforma de Lutero, pintando em 1526 «Os Apóstolos João», «Pedro», «Paulo» e «Marcos», doando o trabalho ao Conselho de Nuremberga. Faz contar um texto na parte inferior das pinturas, causando polémicas religiosas, uma advertência contra os falsos profetas. Neste momento a sua obra toma-se num aspecto de manifesto de propaganda e traduz plenamente o seu engajamento. Dando visível intenção nas quatro figuras gigantes, que preenchem todo o espaço dos painéis e exprimem de maneira dramática a sua religiosidade.
«Só uma mente árida não possui auto-confiança para encontrar o caminho de algo que está além, arrastando-se por alguma trilha gasta, contente de imitar os outros e sem a iniciativa de pensar em si mesma». Palavras de Albrecht Durer que, com um espírito indagador e insaciável curiosidade, têm na sua obra a melhor expressão dessa curiosidade e desse espírito indagador que o impulsionam.
«Só uma mente árida não possui auto-confiança para encontrar o caminho de algo que está além, arrastando-se por alguma trilha gasta, contente de imitar os outros e sem a iniciativa de pensar em si mesma». Palavras de Albrecht Durer que, com um espírito indagador e insaciável curiosidade, têm na sua obra a melhor expressão dessa curiosidade e desse espírito indagador que o impulsionam.
Espírito incansável que o levou à posição de primeiro mestre da Renascença alemã. Da oficina paterna em Nuremberga, impregnada de tradição medieval, para conquistar esta posição privilegiada de mestre dos mestres.
Albrechr Durer tinha na sua arte um profundo enraizamento da tradição nórdica a qual expressa durante as suas visitas à Itália e com o Renascimento.
O seu primeiro trabalho foi publicado em 1498, as ilustrações para «O Apocalipse de São João», logo após ter regressado da Itália, demonstrando, simultâneamente, aquilo que fazia dele um novo modelo de artista do norte alpino e aquilo que ainda o ligava às formas antigas: em «O Apocalipse» exaltou o fantástico sem se desligar do real. As visões aterrorizantes do fim do mundo eram correntes na época, e muitos mantinham a crença que tudo terminaria no ano de 1500. A doença, a guerra e o turbilhão que envolviam a Europa, encontravam expressão nas suas imagens violentas e vibrantes.
Somente Rembrandt (1606-1669) teria se igualado à sua maestria como gravador.
A técnica da xilogravura já era popular na Alemanha, mas sendo utilizada por Albrecht Durer atingiu uma nova dimensão expressiva. Utilizava-se de uma chapa fina de madeira para traçar os seus desenhos, depois entalhada por artesãos; as partes salientes recebiam uma aplicação de tinta e, a seguir eram impressas em papel. Albrecht Durer fez uso nesses impressos das técnicas italianas de desenhos de figuras, sobretudo das linhas curtas e modeladoras que lhe conferiam volume, de tal forma que os seus anjos, demónios e homens possuem uma força tridimensional, até então desconhecida na xilogravura.
Fonte: NetSaber
«Lamentação de Cristo»
Durer
«Adoração da Santíssima Trindade»
Durer
«Cristo entre os Doutores»
Durer
«Martírio dos Dez Mil»
Durer
«Adoração dos Magos»
Durer
«S. Jerónimo no Deserto»
«Retrato de Jovem Veneziana»
1 comentário:
LINDÍSSIMO!!!
Visitar este Blogue é um Bálsamo
para a Alma!
Muito Grata.
Uma Alandroalense (L...)
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