Max Ernst, pintor alemão naturalizado norte-americano, e mais tarde francês, nasceu em Bruhl a 2 de Abril de 1891. Aprendeu a pintar copiando paisagens de Van Gogh, tendo em seguida passado por uma breve fase cubista. Mas viria a ser o surrealismo que marcou a obra artística de Max Ernst, com pinturas que ainda hoje chocam os apreciadores de arte. Para ele a pintura devia acontecer por um «estado de sonho», ou seja... através de uma manifestação do inconsciente. Ernst faleceu a 1 de Abril de 1976, em Paris.
Poe'anarquista
Max Ernst
Pintor Alemão
BIOGRAFIA
02/04/1891, Bruhl (Alemanha)
01/04/1976, Paris (França)
01/04/1976, Paris (França)
Depois de ser um soldado alemão na Primeira Guerra Mundial, Max Ernst, o garoto que aprendera a pintar copiando paisagens de Van Gogh, passou por uma breve fase cubista após a guerra. No ano seguinte, 1919, fundou o grupo «Dada» na sua terra natal e se propôs a destruir todos os valores estéticos de então. Foi uma tentativa de ruptura, uma reação contra uma sociedade falida e destruída moralmente pela Primeira Guerra Mundial.
Em 1922, emigrou para a França, onde conheceu André Breton e ingressou no movimento surrealista. Publicou livros de poesia ilustrados e, em 1929, fez a colagem «A Mulher de 100 Cabeças», um dos ícones do surrealismo. Em 1930, interpretou um papel no filme de Luis Buñuel, «A Idade do Ouro».
O Surrealismo levou às últimas consequências o que os seus criadores entendiam como «renovação da arte a partir da recusa à lógica e à moral da burguesia». Assim como o «Dadaísmo», jogou fora tudo o que até então era esteticamente aceitável. Ao lado de Louis Aragon, Salvador Dali e Man Ray, Ernst criou peças que até hoje chocam o público.
O mentor intelectual do Surrealismo, Breton dizia que Ernst era o «mais magnífico cérebro assombrado» do mundo das artes. O pintor alemão soube levar como poucos a premissa de que a obra deveria vir de um estado onírico, de sonho. Isto é, a pintura seria a manifestação do que os psicanalistas chamam de inconsciente.
Nos seus quadros de cores brilhantes, Max Ernst associava imagens de elementos demoníacos e absurdos com outros eróticos e fabulosos. Unia de forma irracional esses símbolos para expressar o seu subjetivismo. Da mesma forma que nas suas colagens, as esculturas mesclavam objetos cotidianos, como peças de automóvel e garrafas de leite, a blocos de cimento, que depois fundia em bronze.
Na Alemanha nazista, os seus quadros foram expostos, junto aos de outros artistas na mostra denominada «Arte Degenerada», em 1937. Durante a Segunda Guerra, com a ocupação da França, Ernst fugiu para os Estados Unidos sob a protecção da mecenas milionária Peggy Guggenheim, uma das suas várias amantes. Em 1948, ganhou a cidadania americana.
Voltou à Europa em 1958, naturalizando-se francês. Morreu em 1976, em Paris.
2 comentários:
Pinturas de uma beleza extraordinária!
Sempre uma agradável surpresa visitar este blogue de grande qualidade cultural.
Muito obrigado por partilhar estes conhecimentos de leitura e imagens muito belas.
O seu blogue está muito bem arrumado.
Boa continuação!
Bloguista
Este é um bom blogue. Parabéns.
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