terça-feira, 11 de outubro de 2011

A ARTE DE JOSEP RENAU

Josep Renau Berenguer nasceu em Valência, Espanha, a 7 de Maio de 1907. Este extraordinário pintor, fotomontador e muralista espanhol, concebeu grande parte da sua obra no exílio por motivos políticos. Só regressaria ao seu país no ano de 1976, já depois da morte do ditador Franco, onde expôs muitos dos seus trabalhos em várias cidades espanholas. Josep Renau faleceu em Berlim, Alemanha, a 11 de Outubro de 1982.
Poet'anarquista
Josep Renau
Artista e Pintor Espanhol
BREVE BIOGRAFIA

Josep Renau, artista e pintor espanhol, nasceu em 07 de maio de 1907 em Valência. 

Pós-graduado pela Escola de Belas Artes de San Carlos em 1925, aí viria a leccionar desenho entre 1932 e 1936. 

Expôs a sua pintura em Madrid corria o ano de 1928, e mais tarde, em 1929, expôs em Valência.

Fez o seu primeiro trabalho de colagem, «Man Ártico», em 1929. 

Foi fundador da revista Nova Cultura em 1935 e co-director, com Max Aub, do jornal Verdade a partir de 1936, quando foi nomeado Director Geral de Belas Artes. 

Em 1937 participou da implantação do Pavilhão de Exposição Internacional de Artes e Técnicas em Paris e foi responsável pela criação de «Guernica» de Picasso.

Partiu para o exílio em 1939 e instalou-se no México, onde acabou por realizar os célebres cartazes da «Fata Morgana Série EUA - A American Way of Life».

Em 1958 estabeleceu-se na Alemanha Oriental.

Em 1976 regressou a Espanha onde finalmente expôs os seus trabalhos de colagem por diferentes cidades do país.

Faleceu em 11 Outubro de 1982 em Berlim. 
Fonte: buscabiografias

«Paz Americana»
Josep Renau

«Descansem em Paz»
Josep Renau

«Orgasmo Racial»
Josep Renau

«Que Bela é a Guerra»
Josep Renau

«Sociedade de Consumo»
Josep Renau

«O Sábio e os Monstros»
Josep Renau

«Equilíbrio»
Josep Renau

«Retrato da Burguesia»
Josep Renau

«NEOCARTELISMO»

 JOSEP RENAU

Escreveu um amigo poeta, contemporâneo de Josep Renau

Tus dedos y tus uñas fulgen como carbones 
Amenazando fuego hasta a los astros 
Porque en mitad de la palabra pones 
Una sangre que deja fósforo entre sus rastros 

Miguel Hernández - 1936

1 comentário:

Anónimo disse...

de volta vai .... como agradecimento por esta lembrança !

obrigado por aqui lembrares este Homem !

obrigado, outra vez ....
e como não tenho a mínima condição de mostrar-te, em poesia, o meu agradecimento, tomo a liberdade de enviar uma quadra de Miguel Hernández, contemporâneo de Josep Renau

Tus dedos y tus uñas fulgen como carbones /
Amenazando fuego hasta a los astros /
Porque en mitad de la palabra pones /
Una sangre que deja fósforo entre sus rastros /

Miguel Hernández - 1936


Abraço