Publica-se poema que abriu as portas a Matias José, pseudónimo de Carlos Camões Galhardas (assina igualmente com o pseudónimo POETA em quadras de crítica social e política, humor e peripécias do quotidiano), na revista internacional multicultural da Roménia editada em três línguas, «Horizonte Literário Contemporâneo». Eis pois, o poema «Última Poesia?...», que deu origem a Carlos Camões Galhardas ser contactado pela revista romena para publicação da sua escrita poética.
Poet'anarquista
«A Ilha dos Mortos»
Bocklin
«ÚLTIMA POESIA?...»
Se eu não escrever mais nenhuma poesia
Fica aqui uma última e derradeira homenagem,
A todos os poetas do mundo na sua viagem
Pelas palavras autênticas que cada um escrevia!
Depois sigo o meu caminho na noite estrelada
Com a esperança, enfim... de ter alguma calma,
Já não estarei quando chegar a madrugada...
Para onde será que vai descansar a alma?
Talvez encontre o caminho dos poetas mortos
Ou outro qualquer lugar onde me abrigar;
Eu que no mar atraquei em tantos portos,
Porque não hei-de mais uma vez navegar?
Última poesia?... será mesmo que vou escrever
Neste poema toda a magia das frases escritas?
Num golpe de génio deixar a escrita acontecer,
Escrevendo assim, quanto penses e sintas!
Matias José
Se eu não escrever mais nenhuma poesia
Fica aqui uma última e derradeira homenagem,
A todos os poetas do mundo na sua viagem
Pelas palavras autênticas que cada um escrevia!
Depois sigo o meu caminho na noite estrelada
Com a esperança, enfim... de ter alguma calma,
Já não estarei quando chegar a madrugada...
Para onde será que vai descansar a alma?
Talvez encontre o caminho dos poetas mortos
Ou outro qualquer lugar onde me abrigar;
Eu que no mar atraquei em tantos portos,
Porque não hei-de mais uma vez navegar?
Última poesia?... será mesmo que vou escrever
Neste poema toda a magia das frases escritas?
Num golpe de génio deixar a escrita acontecer,
Escrevendo assim, quanto penses e sintas!
Matias José
3 comentários:
Simplesmente.... LINDO!....
VIVA A POESIA!!!
Maravilhoso poema do amigo cabé!
Muito bom, digno de compêndio este poema de esperança!
Enviar um comentário