Há 513 anos atrás, mais
precisamente a 29 de Agosto de 1499, o rei D. Manuel I recebe com honras em Lisboa o
navegador português Vasco da Gama, festejando o regresso da sua primeira viagem marítima à Índia. O título «Dom» e muitas outras recompensas pelos serviços prestados à coroa portuguesa, são-lhe atribuídos pelo rei D. Manuel I. Uma das mais notáveis viagens da era dos Descobrimentos consolidava a presença marítima e o domínio das rotas comerciais pelos portugueses.
Poet'anarquista
Vasco da Gama
Navegador Português
O REGRESSO DA ÍNDIA…
A 12 de Julho de 1499, depois de mais de dois
anos do início da expedição à Índia por Vasco da Gama, entra a caravela Bérrio no rio
Tejo, comandada por Nicolau Coelho, com a notícia que iria emocionar Lisboa:
os portugueses chegaram à Índia pelo mar e Vasco da Gama tinha ficado para
trás, na ilha Terceira, preferindo acompanhar o seu irmão gravemente
doente, renunciando assim aos festejos e felicitações pela notícia.
Das naus envolvidas, apenas a São Rafael não
regressou, pois teria sido queimada por incapacidade de a manobrar, consequência
do reduzido número de tripulantes no regresso, fruto das doenças responsáveis
pela morte de cerca de metade da tripulação, como o escorbuto, que se fez
sentir mais afincadamente durante a travessia do Oceano Índico. Apenas 55
dos 148 homens que integravam a armada sobreviveram a este grande feito.
D. Manuel I recebe Vasco da Gama
Entrega ao Rei das Primícias da Índia
Vasco da Gama regressava ao país em 29 de Agosto e
seria recebido pelo próprio rei D. Manuel I com contentamento que lhe atribuía
o título de Dom e grandes recompensas. Fez Nicolau Coelho fidalgo da
sua casa, assim como a todos os outros, conforme os serviços que haviam
prestado.
D. Manuel I apressa-se a dar a notícia aos reis
de Espanha, numa exibição orgulhosa do feito e para avisar, simultaneamente,
que as rotas seriam doravante exploradas pela Coroa Portuguesa.
Há notícia de um mercador italiano que espalhou
por Florença a boa-nova: «Descobriram 1800 léguas de novas
terras além do Cabo da Boa Esperança, cujo cabo foi descoberto no tempo do rei
D. João. O capitão descobriu uma grande cidade muralhada , com muito boas
casas de pedra, no estilo mourisco, habitada por mouros da cor
dos indianos. O capitão desembarcou aqui e o rei deu-lhe um piloto para
cruzar o golfo». O mercador referia-se a Melinde.
Fonte: Wikipédia
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