Nascido a 8 de Fevereiro de 1944, Sebastião Ribeiro Salgado é um fotógrafo brasileiro com reconhecimento a nível mundial. Vencedor de vários prémios atribuídos ao longo da sua carreira como foto-jornalista, a partir de 2001 foi nomeado representante da UNICEF e dedicou-se a escrever crónicas sobre a pobreza e exclusão social, do que resultou a publicação de dez livros e várias exposições de fotografia.
Poet'anarquistaSebastião Salgado
Foto-Jornalista
BIOGRAFIA
Formado em economia pela Universidade de São Paulo, trabalhou na Organização Internacional do Café em 1973, e trocou a economia pela fotografia após viajar para a África levando emprestada a câmera fotográfica da sua mulher, Lélia Wanick Salgado. O seu primeiro livro, Outras Américas, sobre os pobres na América Latina, foi publicado em 1986. Na sequência, publicou Sahel: O Homem em Pânico (também publicado em 1986), resultado de uma longa colaboração de quinze meses com a ONG Médicos sem Fronteiras, cobrindo a seca no Norte de África. Entre 1986 e 1992 concentrou-se na documentação do trabalho manual em todo o mundo, publicada e exibida sob o nome Trabalhadores rurais, um feito monumental que confirmou a sua reputação como foto-documentarista de primeira linha. De 1993 a 1999 voltou a sua atenção para o fenómeno global de desalojamento em massa de pessoas, que resultou em Êxodos e Retratos de Crianças do Êxodo, publicados em 2000 e aclamados internacionalmente.
Na introdução de Êxodos, escreveu: "Mais do que nunca, sinto que a raça humana é somente uma. Há diferenças de cores, línguas, culturas e oportunidades, mas os sentimentos e reações das pessoas são semelhantes. Pessoas fogem das guerras para escapar da morte, migram para melhorar a sua sorte, constroem novas vidas em terras estrangeiras, adaptam-se a situações extremas…" Trabalhando inteiramente com fotos em preto e branco, o respeito de Sebastião Salgado pelo seu objecto de trabalho e a sua determinação em mostrar o significado mais amplo do que está acontecendo com essas pessoas, criou um conjunto de imagens que testemunham a dignidade fundamental de toda a humanidade ao mesmo tempo que protestam contra a violação dessa dignidade por meio da guerra, pobreza e outras injustiças.
Ao longo dos anos, Sebastião Salgado tem contribuído generosamente com organizações humanitárias incluindo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, (ACNUR), a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ONG Médicos sem Fronteiras e a Amnistia Internacional. Com a sua mulher, Lélia Wanick Salgado, apoia actualmente um projecto de reflorestamento e revitalização comunitária em Minas Gerais. Em setembro de 2000, com o apoio das Nações Unidas e do UNICEF, Sebastião Salgado montou uma exposição no Escritório das Nações Unidas em Nova Iorque, com 90 retratos de crianças desalojadas extraídos de sua obra Retratos de Crianças do Êxodo. Essas impressionantes fotografias prestam solene testemunho a 30 milhões de pessoas em todo o mundo, a maioria delas crianças e mulheres sem residência fixa. Em outras colaborações com o UNICEF, Sebastião Salgado doou os direitos de reprodução de várias fotografias suas para o Movimento Global pela Criança e para ilustrar um livro da moçambicana Graça Machel, actualizando um relatório de 1996, como Representante Especial das Nações Unidas sobre o Impacto dos Conflitos Armados sobre as Crianças. Actualmente, num projeto conjunto do UNICEF e da OMS, está documentando uma campanha mundial para a erradicação da poliomielite.
Sebastião Salgado foi internacionalmente reconhecido e recebeu praticamente todos os principais prémios de fotografia do mundo como reconhecimento pelo seu trabalho. Fundou em 1994 a sua própria agência de notícias, "As Imagens da Amazónia" , que representa o fotógrafo e o seu trabalho. Salgado e a sua esposa Lélia Wanick Salgado vivem actualmente em Paris, autora do projecto gráfico da maioria dos seus livros. O casal tem dois filhos.
Formado em economia pela Universidade de São Paulo, trabalhou na Organização Internacional do Café em 1973, e trocou a economia pela fotografia após viajar para a África levando emprestada a câmera fotográfica da sua mulher, Lélia Wanick Salgado. O seu primeiro livro, Outras Américas, sobre os pobres na América Latina, foi publicado em 1986. Na sequência, publicou Sahel: O Homem em Pânico (também publicado em 1986), resultado de uma longa colaboração de quinze meses com a ONG Médicos sem Fronteiras, cobrindo a seca no Norte de África. Entre 1986 e 1992 concentrou-se na documentação do trabalho manual em todo o mundo, publicada e exibida sob o nome Trabalhadores rurais, um feito monumental que confirmou a sua reputação como foto-documentarista de primeira linha. De 1993 a 1999 voltou a sua atenção para o fenómeno global de desalojamento em massa de pessoas, que resultou em Êxodos e Retratos de Crianças do Êxodo, publicados em 2000 e aclamados internacionalmente.
Na introdução de Êxodos, escreveu: "Mais do que nunca, sinto que a raça humana é somente uma. Há diferenças de cores, línguas, culturas e oportunidades, mas os sentimentos e reações das pessoas são semelhantes. Pessoas fogem das guerras para escapar da morte, migram para melhorar a sua sorte, constroem novas vidas em terras estrangeiras, adaptam-se a situações extremas…" Trabalhando inteiramente com fotos em preto e branco, o respeito de Sebastião Salgado pelo seu objecto de trabalho e a sua determinação em mostrar o significado mais amplo do que está acontecendo com essas pessoas, criou um conjunto de imagens que testemunham a dignidade fundamental de toda a humanidade ao mesmo tempo que protestam contra a violação dessa dignidade por meio da guerra, pobreza e outras injustiças.
Ao longo dos anos, Sebastião Salgado tem contribuído generosamente com organizações humanitárias incluindo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, (ACNUR), a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ONG Médicos sem Fronteiras e a Amnistia Internacional. Com a sua mulher, Lélia Wanick Salgado, apoia actualmente um projecto de reflorestamento e revitalização comunitária em Minas Gerais. Em setembro de 2000, com o apoio das Nações Unidas e do UNICEF, Sebastião Salgado montou uma exposição no Escritório das Nações Unidas em Nova Iorque, com 90 retratos de crianças desalojadas extraídos de sua obra Retratos de Crianças do Êxodo. Essas impressionantes fotografias prestam solene testemunho a 30 milhões de pessoas em todo o mundo, a maioria delas crianças e mulheres sem residência fixa. Em outras colaborações com o UNICEF, Sebastião Salgado doou os direitos de reprodução de várias fotografias suas para o Movimento Global pela Criança e para ilustrar um livro da moçambicana Graça Machel, actualizando um relatório de 1996, como Representante Especial das Nações Unidas sobre o Impacto dos Conflitos Armados sobre as Crianças. Actualmente, num projeto conjunto do UNICEF e da OMS, está documentando uma campanha mundial para a erradicação da poliomielite.
Sebastião Salgado foi internacionalmente reconhecido e recebeu praticamente todos os principais prémios de fotografia do mundo como reconhecimento pelo seu trabalho. Fundou em 1994 a sua própria agência de notícias, "As Imagens da Amazónia" , que representa o fotógrafo e o seu trabalho. Salgado e a sua esposa Lélia Wanick Salgado vivem actualmente em Paris, autora do projecto gráfico da maioria dos seus livros. O casal tem dois filhos.
Fonte: Wikipédia
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No teu olhar!!
Matias José (14.03.1997)
SEBASTIÃO SALGADO - A BRANCO E PRETO
FOTOGRAFIA DE SEBASTIÃO SALGADO
2 comentários:
As fotografias são de uma qualidade extraordinária. Grande fotógrafo, belíssima postagem!
Magníficas fotografias do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado. Pela parte que me toca mil**** estrelas para o fotógrafo e fotos!
Maria
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