Poet'anarquista associa-se à comemoração do «Dia Internacional da Mulher», com uma pequena homenagem a três grandes mulheres activistas, cuja importância na luta pelos direitos das mulheres foi fundamental. Falo de Clara Zetkin, de nacionalidade alemã, Rosa Luxemburgo, naturalizada cidadã germânica mas de origem judaico-polaca, e a russa Alexandra Kollontai.
Poet'anarquistaDia Internacional da Mulher
Clara Zetkin * Rosa Luxemburgo * Alexandra Kollontai
BREVES NOTAS
Clara Zetkin nasceu a 5 de Julho de 1857, e faleceu no dia 20 de Junho de 1933. Foi uma professora, jornalista e política marxista alemã. É uma figura histórica do feminismo.
Em 26 de agosto de 1910, durante uma conferência internacional de mulheres socialistas realizada na Casa do Povo (Folket Hus), em Copenhague, Clara Zetkin lançou a idéia de criar um Dia Internacional da Mulher.
Depois de ter sido membro da ala esquerda do SPD até 1917, juntou-se ao USPD, pacifistas do Partido Social- Democrata Independente da Alemanha, filiando-se à corrente revolucionária representada pela Liga Spartacus.
Essa corrente daria origem, durante a Revolução Alemã de 1918-1919, ao Partido Comunista da Alemanha (KPD), pelo qual Clara Zetkin será deputada no Reichstag durante a República de Weimar, de 1920 a 1933.
Rosa Luxemburgo nasceu a 5 de Março de 1871, e faleceu no dia 15 de Janeiro de 1919. Foi uma filósofa, economista marxista judeu-polaca e feminista, naturalizada alemã. Tornou-se mundialmente conhecida pela militância revolucionária ligada à Social-Democracia do Reino da Polónia e Lituânia (SDKP), ao Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD) e ao Partido Social-Democrata Independente da Alemanha (USPD). Participou da fundação do grupo de tendência marxista do SPD, que viria a se tornar mais tarde o Partido Comunista da Alemanha (KPD).
Em 1914, após o SPD apoiar a participação alemã na Primeira Guerra Mundial, Luxemburgo fundou, ao lado de Karl Liebknecht, a Liga Espartaquista. Em 1 de janeiro de 1919, a Liga transformou-se no KPD. Em novembro de 1918, durante a Revolução Espartaquista, fundou o jornal Die Rote Fahne (A Bandeira Vermelha), para dar suporte aos ideais da Liga.
Luxemburgo considerou o levante espartaquista de janeiro de 1919 em Berlim como um grande erro. Entretanto, apoiaria a insurreição que Liebknecht iniciou sem o seu conhecimento. Quando a revolta foi esmagada pelas Freikorps, milícias de direita composta por veteranos da Primeira Guerra que defendiam a República de Weimar, Luxemburgo, Liebknecht e centenas dos seus adeptos foram presos, espancados e assassinados sem direito a julgamento. Desde as suas mortes, Luxemburgo e Liebknecht atingiram o status de mártires, tanto para marxistas quanto para social-democratas.
Alexandra Kollontai nasceu a 19 de Março de 1872, e faleceu no dia 9 de Março de 1952. Foi uma líder revolucionária russa e feminista, teórica do marxismo, membro da facção bolchevique e militante activa durante a Revolução Russa de 1917.
Nascida e criada no seio de uma família da nobreza latifundiária, o pai, Mikhail Domontovich, era um general de origem ucraniana e a mãe finlandesa de origem camponesa. Passou a infância entre Petrogrado e a Finlândia. A família limitou-lhe o acesso aos estudos e assim, aos 16 anos, após concluir o seu bacharelato, foi autodidacta. Aos 20 anos, casa-se com Vladimir Mikhaylovich Kollontai, um jovem oficial do exército, com quem teve um filho, Misha.
Em 1898 abandona a sua situação privilegiada, deixa o marido e o filho e junta-se ao Partido Social-Democrata dos Trabalhadores Russos, actuando principalmente entre as mulheres trabalhadoras.
Fonte: Wikipédia
1 comentário:
Excelentes escolhas para um dia que ainda é preciso Erguer Bem Alto... por todas as Mulheres... por todas as Pessoas!
Um beijo
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