segunda-feira, 22 de julho de 2013

PINTURA - ANTONIO SAURA

O pintor e escritor espanhol Antonio Saura, nasceu em Huesca, a 22 de Setembro de 1930. Foi um dos mais importantes pintores do pós-guerra a surgir em Espanha na década de cinquenta, e o seu trabalho marcou várias gerações de artistas. A voz crítica deste representante da arte espanhola do séc. XX , continua a ser bastante recordada nos dias de hoje. Saura faleceu em Cuenca, a 22 de Julho de 1998.
Poet’anarquista
Antonio Saura
Pintor e Escritor Espanhol

«Retrato Imaginário»
António Saura
SOBRE O ARTISTA...

Antonio Saura nasce em Huesca em 1930 e morre em Cuenca em 1998.

Começa a pintar e escrever, em Madrid, em 1947,enquanto permanece imobilizado durante cinco anos, doente de tuberculose.

Reivindicando a influência de Arp e Tanguy, distinguindo, no entanto, com um estilo muito pessoal, fez inúmeros desenhos e pinturas de sonho e de caráter surrealista, nomeadamente representações de paisagens imaginárias, criando uma área plana, suave e rica em cores.

Primeira viagem a Paris em 1952.

Sucessivas estadias em Paris, em 1954 e 1955.

Nesta segunda ocasião, ele conheceu Benjamin Péret e frequenta o grupo surrealista de que se distancia com seu amigo, o pintor Simon Hantaï.

Emprega a técnica de Grattage, adopta um estilo gestual e faz uma pintura radicalmente abstracta, colorida, de design funcional e aleatório.

Começa a pintar ocupando o espaço da tela de várias maneiras muito diferentes, criando estruturas formais próprias, que a partir desse momento não deixará de desenvolver.

São as primeiras formas que irá em breve tornar-se arquétipos do corpo feminino e da figura humana.
Estas são duas questões fundamentais que dominam grande parte do seu trabalho.

Após 1956, Saura iniciou a sua grande série: Meninas, Nudês, Autoretrato, Sudario, crucificação, pintando tanto em tela como em papel. Funda em Madrid, o grupo El Paso, em 1957, e dirige-a até à sua dissolução em 1960.

Conhece Michel Tapié.

Primeira exposição individual na  galeria de Rodolphe Stadler em París, onde expõe regularmente durante toda a sua vida.

Através de Stadler conhece Otto van Loo em Munique e Pierre Matisse, em Nova York, que exibiu o seu trabalho e também o representam.

Limita a sua paleta de preto, cinza e marrom.

Declarou no seu próprio estilo, independente dos movimentos e tendências da sua geração.

O seu trabalho está em consonância com Velázquez e Goya.

As suas pinturas estão em grandes museus. A partir de 1959, desenvolve uma obra prolífica e ilustrações originais em inúmeros livros tais como Don Quijote de Cervantes,  1984 de Orwell, Pinocho na adaptação de Nöstingler, Diarios de Kafka, Trois visions de Quevedo, e muitos mais.

Em 1960, começa a esculpir criando obras compostas por elementos de metal soldados, que representam a figura humana, personagens e cruxificações.

Em 1967 instala-se definitivamente em Paris.

Está envolvido na oposição à ditadura franquista e participou em inúmeros debates e controvérsias na arena política e na estética e criação artística.

Amplia o seu registo temático e pictórico.

Aparecem junto a las Mujer-sillón, as séries Retrato imaginario, El Perro de Goya y Retrato imaginario de Goya.

Em 1971 abandonou a pintura sobre tela (que será retomado em 1979) para dedicar-se à escrita, desenho e pintura sobre papel.

A partir de 1977 iniciou a publicação de seus escritos.

Realiza vários cenários para o teatro, ballet e ópera.

De 1983 até sua morte prematura, retoma e desenvolve completamente todos os seus temas e figuras criando, talvez, o seu melhor trabalho.
Fonte: http://www.alphartgallery.com/
«Crucificação»
António Saura

«Dom Quijote»
António Saura

«Dona Jeronima de la Fuente»
António Saura

«Grito VII»
António Saura

«O Bispo»
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«O Rabo do Touro»
António Saura

«Sem Título- Técnica de Raspagem»
António Saura

«O ABSTRACTISMO»

ANTONIO SAURA

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