«A Traição de Cristo»
Leonaert Bramer
TRAIÇÃO
Silêncio amigo que nunca me traiu,
Sempre presente, se por ele chamei…
Outro silêncio como não imaginei,
Virou-me as costas e de mim fugiu.
Então, pensava eu que eras eterno
Numa outra dimensão inseparável…
Tudo parecia tão belo, inigualável,
Mas entre ambos havia o inferno.
A morte chegou mais cedo pra nós…
Sentia esse medo, como coisa atroz,
E as nossas almas em desassossego;
Volto ao silêncio, não ouço a tua voz,
Neste conforto que é o meu sossego…
Velho amigo, por ti eu sinto apego!
Matias José
1 comentário:
Cuidado amigo Cabé... os traidores andam naí!
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