O fotógrafo francês Henri-Cartier Bresson nasceu em
Chanteloup-en-Brie, a 22 de Agosto de 1908. Foi um dos mais importantes
fotógrafos do séc. XX, considerado por muitos como o pai do fotojornalismo.
Também se dedicou à pintura, tendo estudado artes num estúdio em Paris.
Henri-Cartier Bresson faleceu em Montjustin, a 2 de Agosto de 2004.
Poet’anarquista
Henri-Cartier Bresson
Fotógrafo Francês
Camera Leica
Primeira Camera do Fotógrafo
SOBRE O ARTISTA…
Henri Cartier-Bresson, um dos fotógrafos mais significativos
do século XX, inclusive intitulado por muitos profissionais como o pai do
fotojornalismo, nasceu na cidade de Chanteloup, no distrito de Seine-et-Marne,
na França, no dia 22 de agosto de 1908. Oriundo de uma próspera família do ramo
têxtil e, quando ainda era um menino, recebeu um presente que marcaria o seu futuro profissional,
uma máquina fotográfica Box Brownie.
Não demorou muito para que ficasse fixado no universo
imagético; o seu próximo passo foi experimentar uma camera de filme 35mm.
Apaixonado pelo mundo das imagens, também praticou a pintura, chegando a
estudar artes num estúdio parisiense; a sua importância é tamanha que, no campo
da fotografia, ele é visto como Picasso o é nas Artes Plásticas.
O fotógrafo foi muito inspirado pela produção fotográfica do
húngaro André Kertész; por sua vez, teve também inúmeros discípulos, entre eles
Robert Doisneau, Willy Ronis e Edouard Boubat. Foi um profissional de
alto gabarito no jornalismo, mas tornou-se famoso retratando eventos do dia-a-dia
entre os anos de 1930 a 1960. Tecnicamente os seus trabalhos não são
considerados perfeitos, mas são inegavelmente belos e genuínos.
Ao regressar de uma viagem a África, depois de contrair uma
doença, Bresson passou pelo município de Marselha em 1931, e foi nessa ocasião
onde de facto teve a certeza de que a fotografia seria o seu destino, ao
contemplar uma foto tirada pelo húngaro Martin Munkacsi, a qual revelava três
jovens negros correndo rumo ao mar, no Congo.
Logo depois do final da Segunda
Guerra Mundial, em 1947, Bresson criou a famosa agência fotográfica Magnum,
em parceria com Bill Vandivert, Robert Capa, George Rodger e David Seymour. As
suas produções, neste momento, tornam-se mais requintadas. Publica fotos
célebres nas revistas Life, Vogue e Harper’s Bazaar, percorrendo boa parte do
Planeta.
Passando pelo continente europeu, pela América do Norte,
Índia, China, Indonésia, e tantos outros pontos do globo, registra imagens
únicas da morte de Gandhi, da estruturação da República Popular da China, dos
conflitos em nome da autonomia na Indonésia, entre outras tantas.
Bresson é o fotógrafo europeu pioneiro na revelação do
cotidiano na União
Soviética, em pleno regime comunista, com autorização oficial para tanto,
em 1954, depois da morte de Stalin. Cinco anos após
este feito, registra o décimo aniversário da Revolução Popular Chinesa,
transitando pelas vias de Pequim.
A partir de 1974 o mestre da fotografia dedicou-se ao
desenho e ao intuito de mostrar as suas obras. A sua produção fotográfica
transpira verdade, uma vez que ele acredita que a camera pode traduzir o mundo
real em imagens, apanhando-as em flagrante nas suas manifestações mais
espontâneas; daí ter uma profunda aversão por fotos artificiais, editadas
conforme o desejo de quem foi retratado ou do público consumidor.
Consigo, traz somente uma antiga Leica, com uma objetiva de
50mm, e filmes preto e branco, pois não tem afinidade alguma com implementos
fotográficos mais intrincados. Bresson cria, em 2000, uma fundação à qual
empresta seu nome.
Morre em dois de agosto de 2004, aos 95 anos, na Provença,
no seu país natal.
Fonte: InfoEscola
«Crianças Brincando nas Ruínas»
Henri-Cartier Bresson
«Crianças»
Henri-Cartier Bresson
«Barco»
Henri-Cartier Bresson
«Brie»
Henri-Cartier Bresson
«Crianças Brincando na Rua»
Henri-Cartier Bresson
«HCB - Nova Iorque»
Henri-Cartier Bresson
«México»
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«Harlem»
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«FOTOJORNALISMO»
HENRI-CARTIER BRESSON
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