sábado, 23 de julho de 2011

UMA ALANDROALENSE APRECIADORA DE FADO (L...)

P'la amizade que se conquista
Dedico à (L...) por inteiro,
Com honras no Poet'anarquista...
Fado-ofício, «O Marceneiro»!

POETA
«O MARCENEIRO»
ALFREDO MARCENEIRO

«O MARCENEIRO»

Com lídima expressão e voz sentida
Hei-de cumprir no Mundo a minha sorte
Alfredo Marceneiro toda a vida
Para cantar o fado até à morte.

Orgulho-me de ser em toda a parte
Português e fadista verdadeiro,
Eu que me chamo Alfredo, mas Duarte
Sou para toda a gente o Marceneiro.

Este apelido em mim, que pouco valho,
Da minha honestidade é forte indício.
Sou Marceneiro, sim, porque trabalho,
Marceneiro no fado e no ofício.

Ao fado consagrei a vida inteira
E há muito, por direito de conquista.
Sou fadista, mas à minha maneira,
À maneira melhor de ser fadista.

E se alguém duvidar crave uma espada
Sem dó numa guitarra para crer,
A alma da guitarra mutilada
Dentro da minha alma há-de gemer.

Alfredo Marceneiro

1 comentário:

Anónimo disse...

Caro POETA:

Sensibilizada fiquei,
com esta Dedicatória;
Muito Obrigada, Gostei!
Vai-me ficar na memória!

Tal como seu Avô e meu Padrinho, o POETA cultiva a AMIZADE!

Belo fado! Boa Escolha!

ALFREDO É I M O R T A L !!!

Uma Alandroalense (L...)