sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

PINTURA - ANTOON VAN DYCK

Antoon van Dyck, pintor belga nascido em Antuérpia a 22 de Março de 1599, foi um famoso retratista flamengo e principal pintor da corte real no reinado de Carlos I de Inglaterra. Discípulo do grande pintor Rubens, acabou por ter muita influência nos artistas seus contemporâneos. Em Londres, na Inglaterra, onde faleceu a 9 de Dezembro de 1641, ficou conhecido como Sir Anthony van Dick.
Poet'anarquista
Antoon van Dick
Auto-Retrato do Pintor Belga
BIOGRAFIA

Anton van Dyck foi um dos retratistas de maior sucesso da história da arte. As suas imagens fascinantes da corte de Carlos I influenciaram artistas do seu tempo e determinaram o curso do retratismo inglês nos duzentos anos seguintes. Brilhante e precoce, foi muito influenciado por Rubens, que o considerava o seu melhor discípulo, embora Van Dyck tenha sido mais seu ajudante que um verdadeiro aluno. Acima de tudo sendo um autodidacta, ele adquiriu fama na Itália executando retratos da aristocracia genovesa. De volta a Antuérpia, foi ali também um artista muito requisitado: no seu estúdio, ajudantes e alunos acotovelavam-se com os clientes. Depois de designado pintor da corte de Bruxelas, pela Regente Isabel, foi feito primeiro-pintor do Rei Carlos I, da Inglaterra.

Poucos artistas foram intimamente tão aristocráticos como Van Dyck, ou tão ambiciosos e sedentos de uma fama que, enfim, ele acabaria por merecer, retratando a nobreza.

Anton van Dyck nasceu em Antuérpia, em 22 de março de 1599; era o último filho de Frans van Dyck e de sua segunda esposa, Maria Cuypers. Seu pai era um próspero comerciante de seda e de especiarias, que começara a vida como vendedor ambulante. Aos 8 anos, Van Dyck perdeu a mãe. A sua educação artística começou na mais tenra idade: em 1609, com apenas 10 anos, já era aprendiz do célebre pintor de figuras Hendrick van Balen (que, na verdade, só lhe deixaria uma pálida impressão). Aos 14 anos pintava quadros admiráveis; aos 15, realizou um auto-retrato digno do pincel de um mestre; aos 16, já se havia instalado num estúdio próprio.

Além de excepcionalmente precoce, Van Dyck era muito ambicioso e, em 1615, deixaria Van Balen para montar o seu estúdio, ainda em Antuérpia, contratando dois assistentes. Com isso, porém, ele desobedecia às normas da guilda dos pintores, pois não poderia vender as suas obras antes de ser oficialmente qualificado como mestre.

Durante os primeiros anos de Van Dyck, Rubens predominava no cenário artístico de Antuérpia. O seu génio representava um desafio para qualquer jovem pintor, e isso com certeza estimulou a busca prematura de Van Dyck pela independência e pelo reconhecimento. Teria sido ainda a exemplo de Rubens, igualmente bem-sucedido como diplomata e homem de corte, que Van Dyck se dispôs a adoptar maneiras aristocráticas e a cultivar uma imagem de homem refinado. Van Dyck inspirou-se também no estilo de Rubens, assimilando-o com surpreendente facilidade.
Fonte: NetSaber 
«A Traição de Cristo»
Van Dyck

«Troçando de Cristo»
Van Dyck

«Cristo Escarnecido»
Van Dyck

«Cristo Crucificado»
Van Dick


«Morte de Cristo na Cruz»
Van Dick

«A Lamentação da Morte de Cristo»
Van Dyck

«O Sepultamento de Cristo»
Van Dyck

«Aparição de Cristo aos Discípulos»
Van Dyck


«RETRATISMO»
ANTOON VAN DICK

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