«Quarta-Feira de Cinzas»
Damasceno
ORIGENS DA QUARTA-FEIRA DE CINZAS
A Quarta-feira de Cinzas representa o primeiro
dia da Quaresma no calendário gregoriano, podendo também ser designada por Dia
das Cinzas, e é uma data com especial significado para a comunidade cristã. A
data é um símbolo do dever da conversão e da mudança de vida, para recordar a
passageira fragilidade da vida humana, sujeita à morte. Coincide com o dia
seguinte à terça-feira de Carnaval e é o primeiro dos 40 dias (Quaresma) entre
essa terça-feira e a sexta-feira (Santa) anterior ao domingo de Páscoa.
A origem deste nome é puramente religiosa. Neste dia, é
celebrada a tradicional missa das cinzas. As cinzas utilizadas neste ritual
provêm da queima dos ramos abençoados no Domingo de Ramos do ano anterior. A
estas cinzas mistura-se água benta. De acordo com a tradição, o celebrante
desta cerimónia utiliza essas cinzas húmidas para sinalizar uma cruz na fronte
de cada fiel, proferindo a frase “Lembra-te que és pó e que ao pó voltarás” ou
a frase “Convertei-vos e crede no Evangelho”.
Na Quarta-feira de Cinzas (e na Sexta-feira Santa) a Igreja
Católica aconselha os fiéis a fazerem jejum e a não comerem carne. Esta
tradição já existe há muitos anos e tem como propósito fazer com que os fiéis
tomem parte do sacrifício de Jesus. Assim como Jesus se sacrificou na cruz,
aquele que crê também pode fazer um sacrifício, abstendo-se de uma coisa que
gosta, neste caso, a carne.
Fonte: http://www.significados.com.br/
O Carnaval, festa pagã da antiguidade, acaba na Quarta-feira
de Cinzas. Isso todos sabem. Mas o que significa e de onde vem essa data? Se a
festa marca o chamado “adeus à carne”, as cinzas da quarta-feira representam,
de acordo com a liturgia católica, a conversão para uma nova vida, uma espécie
de renascimento.
Pelo calendário cristão, a Quarta-feira de Cinzas é o
primeiro dia da Quaresma (período
de preparação da Páscoa), que termina na Sexta-feira Santa. Neste dia é
celebrada a tradicional Missa das Cinzas.
História
A crença de que o fogo purifica e de que a vida renasce das
cinzas transcende as versões teológicas e tem registo em relatos mitológicos.
Na Grécia antiga, esse processo de purificação era
representado na história da Fênix, um pássaro que, quando morria, entrava em
autocombustão e, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas.
Antes, para os egípcios, outra ave, Bennu, cujo ciclo de vida
terminava sobre a pira do Deus Rá (Deus do Sol), deixava-se consumir pelas
chamas, renascendo das cinzas.
Na antiga tradição do Oriente Médio, cinzas são jogadas
sobre a cabeça das pessoas como símbolo de arrependimento perante Deus.
Em todos esses casos, há um significado que perdura: a
esperança de que o fim não existe e de que sempre haverá um porvir.
Uma curiosidade irónica ainda pode ser registada na língua
portuguesa. A palavra cinza tem apenas uma rima possível: é com a palavra
ranzinza. Nada mais parecido com fim de festa.
Fonte: www.tribunadoceara.uol.com.br/
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