Matias José
Poeta Popular Alentejano
AUTO-RETRATO/ INTERIOR
Poeta popular mas sem canudo,
Desconhecido de todos, até da escrita,
Noctívago escrevinhador nesta sita
Em que a solidão vale mais que tudo.
Nervoso, assim o é por natureza…
(Dizem estar no genes a inquietação)
Ele há coisas!, vá-se lá saber a razão…
São as palavras sua maior fraqueza!
E dito isto... eu que o conheço bem,
Quando o dia começa a anoitecer
Fecha-se em copas, como lhe convém;
Esta alma inquieta, quase humana,
Vai fluindo sem deixar transparecer
Toda a riqueza na
poesia alentejana!
Matias José
1 comentário:
... "EU QUE O CONHEÇO BEM"...
FANTÁSTICO!!!
Enviar um comentário