Primórdios - Castelo de Alandroal
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ALANDROAL
Segundo o autor Manuel Inácio Pestana, Alandroal teria
recebido um foral muito antes do reinado de D. João II «a construção de um
castelo, como é o caso deste, tinha como um dos principais objectivos acolher e
proteger as populações e, finalmente, sendo reconhecível que as ordens
militares, investidas nas suas funções, defendiam de armas na mão o território
reconquistado e promoviam o povoamento e a cristianização, cremos bem que o
Alandroal teria tido a sua primeira carta foralenga muito antes do reinado do
Príncipe Perfeito» («Castelo do Alandroal VII séculos. 1298/1998.» Alandroal:
Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Alandroal, 2001. P. 75).
Assim, este concelho recebe dois forais, D. João II atribui, em Santarém, um
foral a 29 de Abril de 1486 e a 10 de Outubro de 1514 o da Leitura Nova de D.
Manuel I.
Diogo Lopes Sequeira, alcaide-mor de D. Manuel I, que foi o
quarto governador da Índia deixou o seu registo nesta vila, criando várias obras, entre elas destacamos
um hospital. Fazemos também referência a Pero Rodrigues «De outros homens de
nome na história foi berço Alandroal, contando-se entre eles, Pero Rodrigues, citado
por Camões no canto VIII» («Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira.»
Lisboa: Rio de Janeiro, [s.d.]. Vol. 1. P.706) e António Álvares.
No século XIX foram anexados a este concelho os antigos
municípios de Juromenha «Em 628/1230, dá-se a segunda e última conquista de Juromenha,
no reinado de Sancho II» («Castelo do Alandroal VII séculos.» Alandroal: Junta
de Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Alandroal, 2001. P.15) e Terena.
O seu santo padroeiro é Nossa Senhora da Conceição e tem como feriado municipal a segunda-feira de Pascoela.
LENDA
Em tempos passados Alandroal escrevia-se Landroal. Segundo o
autor Manuel Inácio Pestana, Alandroal deve ter derivado do nome Alandra «é
muito provável que o topónimo Alandroal, se derivado do nome Alandra, a linda e
encantadora princesa mourinha da lenda dos amores de João Peres de Aboim, tenha
aí a sua justificação» («Castelo do Alandroal VII séculos. 1298/1998.»
Alandroal: Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Alandroal, 2001.
P. 67).
Fonte: euromachs.fl.uc.pt
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