E a música de hoje é...
GNR (COM ISABEL SILVESTRE) - «Pronúncia do Norte»
Poet'anarquista
PRONÚNCIA DO NORTE
Há um prenúncio de morte
Lá do fundo de onde eu venho
Os antigos chamam-lhe renho
Novos ricos são má sorte
Lá do fundo de onde eu venho
Os antigos chamam-lhe renho
Novos ricos são má sorte
É a pronúncia do Norte
Os tontos chamam-lhe torpe
Os tontos chamam-lhe torpe
Hemisfério fraco outro forte
Meio-dia não sejas triste
A bússula não sei se existe
E o plano talvez aborte
Meio-dia não sejas triste
A bússula não sei se existe
E o plano talvez aborte
Nem guerra, bairro ou corte
É a pronúncia do Norte
É a pronúncia do Norte
Não tenho barqueiro nem hei-de remar
Procuro caminhos novos para andar
Tolheste os ramos onde pousavam
Da Geada as pérolas as fontes secaram
Procuro caminhos novos para andar
Tolheste os ramos onde pousavam
Da Geada as pérolas as fontes secaram
Corre um rio para o mar
E há um prenúncio de morte
E há um prenúncio de morte
E as teias que vidram nas janelas
esperam um barco parecido com elas
Não tenho barqueiro nem hei-de remar
Procuro caminhos novos para andar
esperam um barco parecido com elas
Não tenho barqueiro nem hei-de remar
Procuro caminhos novos para andar
E É a pronúncia do Norte
Corre um rio para o mar
Corre um rio para o mar
GNR (Com Isabel Silvestre)
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