Um Mal Nunca Vem Só
HenriCartoon
«UM MAL NUNCA VEM SÓ»
- Menino Fedelho, assome à janela
E veja tantas pessoas aflitas na rua…
- Quantas?... se são muitas, desobstrua…
Todas pra casa… passou
a legionella!
- Como?… são 150 mil desagregadas
Sem tecto pra morar… aflição séria!
- Diabo!... não digas que foi a bactéria
Que deixou as casas infectadas!?
- Não, menino…
sofreram penhora…
Veio a crise, e tudo se foi na hora
Por não poderem pagar ao Banco!
- Queres tu dizer que as tais bactérias
Contaminaram outras tantas artérias...
Só há uma solução: mudem de flanco!
POETA
2 comentários:
Este menino é um ressabiado com sede de vingança contra o povo português. A interpretação que faço quando escreve "mudem de flanco", só pode ser "se estão mal, mudem-se", que é como quem diz EMIGREM. Este menino cheira a laranja do chão muito bolorenta!!!
Caro comentador de 12 de Novembro de 2014 às 23:07:
As suas interpretações fazem todo o sentido, mas na verdade o que pretendo dizer com «mudem de flanco» é o seguinte: mudem-nos para outro lado, que se lixem as casas penhoradas pelas bactérias políticas.
Mas como disse, são muito a propósito as suas interpretações...
Um abraço,
Carlos Camões Galhardas
Enviar um comentário